Dimitrov: “Houve momentos em que duvidei se conseguiria”

Paris (França) – Um dos destaques de sua geração, Grigor Dimitrov ainda não alcançou o potencial que esperavam dele, mas não deixa de ter um bom currículo. Ele tem mais de 400 vitória no circuito, já foi número 3 do mundo e conquistou nove títulos, o maior deles o ATP Finals de 2017. Nesta edição de Roland Garros, o búlgaro chegou às quartas de final no único Grand Slam que lhe faltava.

“Estou muito feliz com a forma como as coisas evoluíram, me preparei muito mentalmente para ser sólido em jogos como este. Antes sempre tive a sensação de que faltava alguma coisa para ter sucesso aqui. Hoje tive a sensação de que era meu momento, me vi capaz de jogar o meu jogo, sendo agressivo em todos os momentos. Estava pronto para dar tudo, para lutar por cada bola”, afirmou Dimitrov.

Após bater o polonês Hubert Hurkacz pela sexta vez em seis jogos, o búlgaro de 33 anos e atual 10 do mundo terá a árdua missão de enfrentar o italiano Jannik Sinner, melhor jogador da temporada. “Ele está jogando um ótimo tênis, vencendo muitos jogos e parece uma grande oportunidade de disputar uma partida inesquecível”, comentou.

O búlgaro não apenas fechou as quartas em todos os Slam, mas também já conseguiu alcançar tal fase em todos os Masters 1000. Se passar pelo enorme desafio que é Sinner, conseguirá também fechar as semifinais nos quatro principais torneios do tênis mundial. Ele já fez semi no Australian Open (2017), em Wimbledon (2014) e no US Open (2019).

Campeão em Brisbane neste ano, Dimitrov encerrou um jejum de sete anos sem títulos, em um momento em que oscilou bastante. “Durante muito tempo me perguntei se conseguiria me sair bem neste torneio. Houve momentos em que duvidei se conseguiria, passei por um longo período em que não me via perto de alcançar sucessos como este, mas antes tarde do que nunca”.