Nova York (EUA) – Após a eliminação nas quartas de final de duplas do US Open, Luísa Stefani não escondeu a frustração pela derrota desta terça-feira ao lado da holandesa Demi Schuurs, mesmo sabendo do alto nível das adversárias, a tcheca Katerina Siniakova e a norte-americana Taylor Townsend, atuais campeãs de Wimbledon. A brasileira de 27 anos e atual 20ª colocada no ranking de duplas, buscava sua terceira semifinal em Nova York.
“Difícil ficar satisfeita, ainda mais depois de chegar nas quartas. Sempre queremos ir mais longe”, disse Stefani após a derrota por 6/2 e 6/3 em 1h25 de partida. “Tivemos dificuldades de impor nosso jogo e não conseguimos quebrar nenhuma vez. Foram duas oportunidades de quebra, em ambas com chances, mas acabamos não fazendo alguns pontos que podem ajudar a engrossar mais a partida”.
“Enfrentamos uma dupla complicadíssima, elas vinham muito confiantes. Siniakova foi a estrela da partida, muito firme, atrapalhou bastante nosso jogo, tanto na rede quanto no fundo. Veio com ótimas bolas nos pontos importantes, algo que fez a diferença hoje”, avaliou a paulistana, que chegou pelo menos às quartas em todas as suas participações no US Open.
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“Elas foram superiores. Pelas estatísticas, dá para ver que foram melhores no saque e na devolução. Elas dificultaram nosso estilo de jogo e tiveram vantagem o tempo inteiro, o que alivia um pouco. E por isso, jogam mais relaxadas”.
Semifinais definidas nas duplas
Algozes de Stefani e Schuurs nas quartas, Townsend e Siniakova vão enfrentar na semifinal a francesa Kristina Mladenovic e a chinesa Shuai Zhang, que venceram a australiana Ellen Perez e a norte-americana Nicole Melichar-Martinez por 7/6 (7-2) e 6/4.
Do outro lado da chave, a taiwanesa Hao-Ching Chan e pela russa Veronika Kudermetova eliminaram as atuais campeãs, a canadense Gabriela Dabrowski e a neozelandesa Erin Routliffe por 4/6, 7/5 e 6/3. Elas enfrentam a ucraniana Lyudmyla Kichenok e a letã Jelena Ostapenko, que venceram cazaque Anna Danilina e a russa Irina Khromacheva por 7/6 (7-2) e 6/4.
Vou torcer para que a dupla da cristina mladenovic
A meu ver o problema da Stefani é que ela tem um jogo de fundo muito fraco. Não dá para jogar na base do chip and charge o tempo todo.
De longe, fica a impressão de que a Luisa precisa escolher, está satisfeita com o estágio atual dela (e da dupla) e bola pra frente, ou busca evoluir, principalmente nas suas deficiências (devolução de saque é gritante), promovendo mudanças em sua equipe técnica, com um treinador que a faça sair da zona de conforto.
Talvez seja hora de puxar um papo com a Dabrowcki, curtir umas fotos, relembrar os velhos tempos…