Por Clarissa Veneziani
Especial para TenisBrasil
Brasileiros marcaram presença no Australian Open para acompanhar a estreia de Beatriz Haddad Maia. Encararam calor, preços salgados mas não perderam o entusiasmo.
Clima vai esfriar
Fim de semana foi de calor em Melbourne, com máximas na casa dos 30 graus. Era fácil ver os jogadores bem suados ainda no primeiro set mesmo nas seções noturnas, como aconteceu com Bia Haddad. Mas o clima vai mudar drasticamente. Terça-feira ainda beira os 30, mas quarta a máxima cai para 22 e na qinta, apenas 20! E a boa notícia para os jogadores é que não há previsão de nenhum outro dia com mais de 26 até o fim do campeonato.
Sorvetinho salgado
Claro que tanto calor sugere um sorvetinho. O preço do sorvete de pêssego com granulado de raspeberry no entanto é salgado: 7 dólares australianos, o que dá perto de 23 reais.
Pets têm vez
O Aberto da Austrália tem por tradição ser bem inclusivo. Nesta edição, há um espaço dedicado para os pets de assistência, descansar e fazer necessidades. Mas até agora não vi nenhum deles.
Brasileiros visitam Melbourne
Bia em quadra e foi fácil cruzar com brasileiros na plateia. O casal Priscila e Clodoaldo são do Mato Grosso, são fãs do Djokovic e visitam a Austrália pela primeira vez para ‘completar’ o Grand Slam e acharam o povo local muito alegre. Toda a família joga tênis. Quem também faz sua ‘estreia’ em Melbourne é o paulistano Fernando, 44 anos, que também já esteve em Paris, Londres e Nova York e também veio torcer pelo número 1. Ele acha o custo de vida australiano alto de forma geral, mas adorou poder chegar ao complexo de bicicleta, algo inviável nos outros Slam e achou os ingressos muito mais acessíveis.
Gustavo e Lara trouxeram Bela, de 1 ano e meio, ao evento. Eles moram em Sydney e acompanham o torneio desde 2018. Curtem jogar porque tênis trabalha ‘corpo e cabeça’. Já Rodolfo trouxe as filhas Natalia e Nicole, de 10 anos, que treinam desde os 4. Lamentaram a ausência de Rafa Nadal e vão torcer por Grigor Dimitrov. Todos eles não apreciam o comportamento de Daniil Medvedev.
Não achei tão caro o preço do sorvete, ainda mais dentro de um complexo de Grand Slam. Aqui no Brasil não está tão diferente, ao menos nas grandes cidades. A diferença é que ganhamos (mal) em reais mesmo…