Demoliner: “Voltei a jogar bem e quero manter esse fogo até o fim da carreira”

Marcelo Demoliner (Foto: Federação Portuguesa de Tênis)

Márcio Arruda
De Paris, especial para TenisBrasil

Apesar da derrota nos detalhes e da eliminação na estreia da chave de duplas em Roland Garros, Marcelo Demoliner deixa o Grand Slam francês com sensações positivas. Depois de ter sofridos com lesões e uma cirurgia no joelho nos últimos anos, o gaúcho de 36 anos e vencedor de cinco torneios da ATP sente que está voltando a jogar bem e quer “manter esse fogo na reta final da carreira”.

“Vendo o copo mais cheio, eu voltei a jogar em alto nível, estou bem fisicamente. Foram anos de recuperação depois de uma cirurgia complicada no joelho. Depois dos 30 anos, a recuperação é muito mais lenta, mas posso dizer que estou voltando. E agora é seguir com esse fogo para o que resta no meu final de carreira, podem ser mais dois ou três anos, mas a gente só vai saber mais para frente”, disse Demoliner em entrevista a TenisBrasil em Paris.

“No presente, estou muito satisfeito com o meu físico e com o nível que estou jogando. Só preciso encaixar com um parceiro legal, porque é difícil ficar pulando de galho em galho. No ranking que estou, é difícil ter uma parceria fixa. Mas logo vou conseguir um resultado que vai me permitir ter um bom ranking e definir um parceiro. Espero voltar ao meu melhor ranking e ainda completar alguns objetivos que tenho na minha carreira”, acrescenta o gaúcho, que ocupa o 91º lugar do ranking da ATP.

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Jogando ao lado do chileno Nicolas Jarry, Demoliner esteve perto da vitória nesta quarta-feira. Eles tiveram um match-point, mas foram superados pelo holandês Sander Arends e o britânico Luke Johnson por 3/6, 6/3 e 7/6 (10-6). “A gente acabou perdendo no detalhe, foi uma partida muito dura, de alto nível. Começamos muito bem no primeiro set, sacamos e devolvemos muito bem. No segundo set, os adversários subiram um pouco o nível e conseguiram uma quebra. A gente teve até uma chance para voltar, mas eles jogaram muito bem. E no terceiro, tivemos uma quebra na frente, mas não conseguimos manter. E no finalzinho tivemos até um match-point, mas não conseguimos conectar esse ponto. Escapou por pouco”.

“Foi total mérito deles. Essa dupla está muito entrosada, eles foram campeões de Barcelona este ano e venceram outros torneios da ATP. Estão muito conectados, fechando bem a rede. Eles conseguiram nos abafar. Ainda assim, tivemos um match-point e lutamos até o final. Acredito que estar mais entrosado com a dupla faz a diferença nessas horas. O movimento é um pouquinho diferente, você não tem aquela dúvida”, complementou o ex-top 40.

Os próximos passos serão na temporada de grama, superfície em que ele já conquistou dois títulos na ATP. “Estou feliz que está começando a temporada de grama, é minha época favorita no ano. Estou pensando se jogo ou não um challenger já na próxima semana na Inglaterra, para já me acostumar. Quanto mais jogos eu fizer na grama antes de Wimbledon é melhor, para tentar fazer um grande resultado lá e, consequentemente, melhorar o ranking da maneira que eu almejo nesse curto prazo”.

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Gustavo
Gustavo
14 horas atrás

é isso aí, nas duplas tem muito cara em alto nível até os 40. Pra cima Demoliner

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