Collins: “Quero me despedir jogando meu melhor tênis”

Foto: Credit One Charleston Open

Charleston (EUA) – Nove semanas atrás, a norte-americana Danielle Collins era apenas a 71ª do mundo, mas desde então ela colecionou vitórias, chegou a 24 no total, sendo 13 delas em sequência, conquistando os títulos do Masters 1000 de Miami e do WTA 500 de Charleston. Tudo isso impulsionou a tenista de 30 anos de volta para o top 20.

Com a conquista no último domingo no saibro verde de Charleston, a norte-americana saltou da 22ª colocação para a 15ª nesta segunda-feira. Ex-número 7 do mundo, Collins não aparecia tão bem no ranking desde janeiro de 2023 quando era a 11ª colocada no ranking da WTA.

Os grandes resultados de Collins, com suas 13 vitórias seguidas, a maior sequência da carreira, aparecem justamente na temporada em que ela se despedirá do tênis. “Ser capaz de lutar fisicamente e me levar a um novo limite me dá muita confiança”, afirmou a norte-americana após bater a russa Daria Kasatkina na final de Charleston.

“Estou muito feliz por jogar no nível que tenho jogado e poder conquistar dois títulos em semanas consecutivas. Foi simplesmente fantástico. Eu estava saudável depois de Miami e estava jogando um ótimo tênis. Como já disse, este é o evento favorito das jogadoras, é realmente especial para todas nós”, acrescentou a tenista da casa.

Collins reforçou a decisão de pendurar as raquetes no final de 2024 e disse estar focada para brilhar em sua última temporada. “Estou muito feliz por poder mostrar meu melhor tênis nesses últimos eventos, porque acho que é assim que quero me despedir, quero sair com meus melhores resultados. Quero tentar jogar meu melhor tênis”, finalizou.

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Carlos Alberto Ribeiro da Silva
Carlos Alberto Ribeiro da Silva
7 meses atrás

Nos títulos conquistados no WTA 1000 de Miami e no WTA 500 de Charleston, a Collins conseguiu uma pontuação maior do que no vice-campeonato do Australia Open 2022, prova de que o que vale mais é a consistência.

Fernando Brack
Fernando Brack
7 meses atrás

Mas não dá pra comparar uma situação com a outra. Ganhar 2 torneios seguidos, em pisos diferentes, com bolas diferentes, outro ambiente, outro astral, me parece um desafio mais complicado. Fora ter que se deslocar de um lugar pra outro, nova hospedagem, etc. Não é à toa que títulos consecutivos são raridade, tanto no masc quanto no fem.

Ricardo Schwery
Ricardo Schwery
7 meses atrás

Essa Collins enche os olhos em todos os sentidos. Joga com seriedade e respeito. Super consistente principalmente nos serviços. Uma pena saber que vai parar no final da temporada. Aos 30 anos mostra que no tênis nunca é tarde para buscarmos nosso melhor!

Flávio
Flávio
7 meses atrás
Responder para  Ricardo Schwery

Ricardo Schwery e também é uma bela mulher, e se quer retirar para atingir seus planos pessoais só vou desejar sorte a ela.

JBG
JBG
7 meses atrás

Nada contra Danielle Collins mas ela se contradiz aqui “Foi simplesmente fantástico. Eu estava saudável depois de Miami e estava jogando um ótimo tênis.” Ok tudo bem mas eu lembro às lamúrias dela e cheguei até acreditar nas suas entrevistas sobre seu rendimento e luta por conta dos problemas de saúde apresentado por ela, que inclusive se irritava com facilidade quando questionada pelos repórteres que estavam trabalhando levantando informações de tudo sobre tênis no torneio de Miami. Olhando por outro lado agora está super sorridente coisa que não fazia com facilidade e simpatia, sempre nervosa claro problemas de saúde jamais é bom, mas pô que migué que ela deu, mexeu com metal e pena de todas tenistas. Ganhou Miami Open Itaú e que já era seu maior feito da carreira e depois emendou com outro título em piso totalmente diferente de Charleston, estranho novamente, do nada virou uma Mulher-Maravilha e Super Girl juntas. Elimindo grandes concorrentes com certas facilidades, aces atrás de aces, na final atropelou Daria Kasaktina, pra mim foi doping com vista grossa da WTA Tour por ser americana e seu último ano, não confio nesse resultado da final de Charleston quando estava segundo set 5 a 0 para Danielle Collins o vi seu doping terminado, ela começou errar mais e os gestos da Daria Kasaktina em momento do jogo me chamou atenção logo no final apontando o dedo para o corpo e resticulando como se fosse um pêndulo, típico que ela também percebeu a Danielle Collins a 200 por hora, sorte pra Danielle que Daria desistiu de lutar por uma reação. Resultado da placa do caminhão final 30 anos: 6/2 6/1. Tem alguns resultados que você acompanha o jogo e percebi que foi um espetáculo legítimo, mas esse da Danielle Collins não. Tenho dúvidas do resultado da final, Alcaraz vs Medvedev também em Indian Wells não por doping, Alcaraz estava cabisbaixo e sem confiança havia 8 meses sem grandes resultados e espetáculos que realmente gosta e sabe proporcionar, mas Laver Cup em Berlim que vem aí time com Alcaraz, Medvedev e Zverev lá pra meio do ano acho, roteiro bem inscrito e final coincidência contra Daniil Medvedev ele simplesmente trouxe Alcaraz de volta. Na entrevista da premiação Medvedev “Sei o quanto você gosta de jogar aqui, espero um dia você me deixar vencer aqui…”. Não confio muito em alguns resultados de torneios Norte-Americanos não…

JBG
JBG
7 meses atrás
Responder para  JBG

É quando não é estadunidense Serena Williams falou fácil da Simona Halep sem provas contundentes contestando título que perdeu em Wimbledon dizendo o mesmo que eu pelo menos percebi da Danielle Collins estava 200 por hora… Agora ainda bem Simona Halep está se preparando pra WTA 125 Oeiras humildemente. Já cumpriu o que tinha que cumprir vamos adiante.

JBG
JBG
7 meses atrás

Esqueci de mencionar final do Grigor Dimitrov vs Jannik Sinner aquele foi legítimo e frustração para mim e muitos, porque estava torcendo muito pelo título para Dimitrov, vitória sobre Zverev e escola antiga voltando com Dimitrov e diga-se de passagem lindo tênis, mas Melhor jogador atual nesse momento passou carro escola atual Jannik Sinner e não houve conversa, aquilo foi legítimo e respeitoso, inclusive nas palavras dos dois no discurso final. Mesmo assim fiquei triste pelo atropelo pouco mais de 1:32 de partida até mais rápido do que o jogo das meninas. Mas também feliz pelo Grigor Dimitrov derrubar alguns tabus e voltar para top 10, hoje 9.

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