Bia ganha posição no ranking mesmo com nova derrota na estreia

Foto: Maria Christina Acosta

São Petersburgo (EUA) – Apesar do começo de temporada nada animador, com apenas duas vitórias em 11 jogos, a paulista Beatriz Haddad Maia segue firme no top 20 e até conseguiu ganhar uma colocação nesta segunda-feira, se aproveitando da queda da norte-americana Danielle Collins, que não defendeu o título no WTA 1000 de Miami.

Eliminada na estreia na Flórida, sofrendo sua sexta derrota consecutiva, Bia subiu uma posição e agora é a 17ª do mundo. Ela não defende muitos pontos nas próximas semanas. São apenas 60 pontos por ter avançado uma rodada em Charleston, onde não joga este ano, mas pode recuperar a pontuação no WTA 500 de Stuttgart.

Já no WTA 1000 de Madri, Bia precisará de uma boa campanha, porque chegou às quartas de final, batendo duas top 20 em sequência no ano passado. Ela terá 215 pontos a defender.

Nas duplas, a parceria de Bia com a alemã Laura Siegemund está em sexto lugar na corrida para o Finals. Neste início de ano, elas foram finalistas no WTA 500 Adelaide e fizeram duas boas campanhas em WTA 1000, semifinal em Doha e quartas em Dubai.

Pigossi e Carol caem, Cé recupera posições

Segunda e terceira melhor do país, respectivamente, Laura Pigossi e Carolina Meligeni tiveram uma segunda-feira de quedas. A paulistana perdeu cinco posições e desceu para o 180º lugar, ao passo que a campineira perdeu mais terreno, descendo 21 colocações para agora figurar como a 285ª do mundo.

A gaúcha Gabriela Cé comandou a ascensão das brasileiras um pouco mais embaixo. Ela ganhou 40 posições depois de chegar às quartas em Vacaria e agora é a 445ª do mundo. Também foram para cima as paulistas Ana Candiotto, que subiu 18 lugares e está na 575ª colocação, Thaísa Pedretti, que disparou 47 posições e agora é a 613ª. Ambas avançaram uma rodada no torenio. Já Júlia Konishi saiu da 824ª para a 788ª posição após furar o quali do primeiro ITF gaúcho, há duas semanas.

Veja como está o top 10 das brasileiras na WTA:

Beatriz Haddad Maia – 17ª (+1)
Laua Pigossi – 180º (-5)
Carolina Meligeni Alves – 285ª (-21)
Gabriela Cé – 445ª (+40)
Luiza Fullana – 538ª (-2)
Ana Candiotto – 575ª (+18)
Thaísa Pedretti – 613ª (+47)
Júlia Konishi – 788ª (+36)
Camilla Bossi – 890ª (-20)
Luana Plaza – 929ª (-14)

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Paulo A.
Paulo A.
1 dia atrás

Se a nossa Bia estivesse jogando bem, acho que daria para estar de volta, ou bem próximo, do top 10 de novo! Só perdendo e jogando (muito) mal ainda é top 17…
E a Laura Pigossi, ultrapassou a barreira do 1 milhão de dólares em prêmios, fora patrocínios e publis. Nada mal, parabéns a ela.

DENNIS SILVA
DENNIS SILVA
1 dia atrás
Responder para  Paulo A.

Muito simplista sua análise. Acha que é só fazer a conversão e tá milionária. O próprio Meligeni Isner etc já disseram que para ganhar dinheiro no tênis tem que ser no mínimo top 100. Fora isso, a turma trabalha no vermelho. O custo de passagem, técnico, preparador físico. Hospedagem, impostos são altíssimos no exterior. Esses torneios pequenos onde o jogador perde sempre na primeira ou segunda rodada é prejuízo. A família é que banca. Basta vervo depoimento recente da jogadora Argentina de 22 anos que se não fosse pela ajuda financeira dos vizinhos teria desistido do tênis. E é top100 150.

Rocky Balboa
Rocky Balboa
1 dia atrás

A Bia é um fenomeno, perdeu todos jogos da temporada e segue subindo no ranking.

Beto_poa
Beto_poa
1 dia atrás
Responder para  Rocky Balboa

Provavelmente que tem outros fenômenos como ela

Gustavo
Gustavo
1 dia atrás

Não dá pra entender . Mesmo entendendo

Michael Sousa
Michael Sousa
1 dia atrás

Laura Pigossi, ladeira abaixo, infelizmente. Espero que no saibro saia alguma boa campanha para recuperar o terreno perdido.

Haroldo Guimarães
Haroldo Guimarães
1 dia atrás

Nada mudou no quartel de Abrantes. Cada um no seu quadrado, ou melhor, no ranking real. Esperava mais somente da Fullana e de Bia. Aliás sobre Bia, pode ter sido um tiro errado o técnico francês, mas somente após RG e WB, saberemos a realidade.

Paulo A.
Paulo A.
1 dia atrás
Responder para  Haroldo Guimarães

Me ocorre que talvez ela não tenha cacife financeiro para contratar alguém que possa, de fato, fazer diferença no time dela.
E, ademais, o Paciaroni é mesmo muito bom e fez um ótimo trabalho com ela. Não é culpa dele a má fase.

A. Rodrigues Dourado
A. Rodrigues Dourado
1 dia atrás
Responder para  Paulo A.

É bom “falar” com quem entende!
Mas não posso concordar que o Pacciaroni está fazendo um bom trabalho….e, levanto um dúvida: hoje, o auxiliar francês foi “demitido” pela Bia e, como consta, ele estava tentando dar um novo padrão para o jogo dela. Não fica uma sensação de conflito?
Talvez essa seria a última oportunidade da Bia “aprender” deslocamentos laterais, concentração nos sacs e smahs, deixadas e coragem para “matar” (esportivamente) a adversária antes que seja “morta” por ela.
Inexoravelmente, a idade está chegando…e não há tempo a perder com um técnico que já provou que não é capaz de mudar 1cm no jogo da Bia; para quem tem força física (já não tanto ultimamente!), irrepreensíveis paralelas e bolas de profundidade não pode ficar dependendo do rebaixamento das outras para se manter onde está.
Precisa se impor em todos os aspectos: técnicos, físicos, psicológicos, malandragem/coragem (no bom sentido) que a torne mais agressiva e confiante.
Bora Bia, para a temporada de saibro!

Raphael
Raphael
1 dia atrás

Que vergonha essa WTA!

Adalberto
Adalberto
1 dia atrás
Responder para  Raphael

Nada de vergonha… é a regra prá todas!
A Bia dispensou o técnico como pediram… quem sabe agora vai ao Top#10?!
VQV BIA!

Blumenau coleções
Blumenau coleções
10 horas atrás
Responder para  Adalberto

Mas não pediram a saída do técnico francês, o povo pediu mesmo foi a saída do Rafa. O francês estava querendo mudar totalmente o jogo da Bia, aproveitando a altura e envergadura, mas bateu de frente com o namorido e jogou a toalha. O Rafa está absoluto e não aceita ser sobrepujado. Agora entornou o caldo. Sem esperanças de mudanças.

Luiz Serpa
Luiz Serpa
1 dia atrás

Caro Dalcim,

Também para o feminino fiz as contas do ranking médio das 10 melhores jogadoras. Como a tabela fica ruim, os rankings médios para Brasil (526), Argentina (342) e EUA (22) mostram uma grande distância em relação tanto a potência americana quanto em relação à Argentina. Como poderíamos melhorar? (Não fiz tabela como no comentário do masculino pois ela ficou horrível quando enviei o comentário)

Obrigado

Samuel, o Samuca
Samuel, o Samuca
1 dia atrás

América Latina e Caribe – top 10 do ranking da semana:
17 Beatriz Haddad Maia BRA 2.259
54 Camila Osório COL 1.078
72 Renata Zarazua MEX 912
84 Emiliana Arango COL 811
99 Maria Carlé ARG 736
152 Solana Sierra ARG 497
157 Julia Riera ARG 469
161 Nádia Podoroska ARG 455
180 Laura Pigossi BRA 393
234 Jasmin Ortenzi ARG 305

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