Nova York (EUA) – Depois de vencer sua partida de estreia no US Open, Beatriz Haddad Maia destacou o equilíbrio emocional para conseguir a virada contra a armênia Elina Avanesyan, 51ª do ranking, nesta terça-feira. A brasileira não havia conseguido nenhum break-point no primeiro set, mas depois cedeu apenas mais dois games até o final da partida.
“Feliz com a virada e com a forma como eu conduzi, especialmente no lado mental. Primeira rodada de um Grand Slam é muito especial para todo mundo e ninguém quer ir embora para casa”, disse Bia após a vitória por 4/6, 6/0 e 6/2 sobre Avanesyan em 1h40 de partida.
Superada pela brasileira na estreia, Avanesyan chegou às oitavas de final de Roland Garros nos dois últimos anos e está com o melhor ranking da carreira. Nascida na Rússia, ela passou recentemente por uma troca de nacionalidade no circuito e também disputou sua primeira final de WTA, no saibro de Iasi, na Romênia. Há duas semanas, em Cincinnati, venceu duas campeãs de Grand Slam, Bianca Andreescu e Jelena Ostapenko.
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“Era um jogo duro, ela é uma adversária perigosa, que está tendo um bom ano e já fez bons jogos contra jogadoras grandes também. Me sinto cada vez mais forte e pronta para seguir no torneio”, acrescentou a atual 21ª do mundo e vinda de uma final em Cleveland.
Em busca de uma inédita chegada à terceira fase em Nova York, Bia enfrenta a espanhola Sara Sorribes. A brasileira lidera o histórico por 4 a 2 e uma dessas vitórias foi num jogo de 3h51 no ano passado em Roland Garros. Mas antes disso, ela estreia nas duplas ao lado da alemã Laura Siegemund contra a francesa Varvara Gracheva e a georgiana Oksana Kalashnikova já nesta quarta-feira: “Ainda não estou focada na próxima rodada. Quero descansar e recuperar meu corpo agora e estar pronta para a dupla amanhã”.
Com muitos brasileiros acompanhando a partida na quadra 7 do complexo em Nova York, Bia soube aproveitar o ambiente favorável na partida: “É muito especial, ele têm me dado muita força e carinho. Isso é muito especial, é uma gratidão enorme poder representá-los, principalmente as mulheres. Estou muito feliz com a torcida”.
Só restou a Bia entre as sul-americanas. A Osorio e as três argentinas (Carle, Sierra e Podoroska) foram eliminadas no R128.
Parabéns Bia. Vamos em frente
“Agora vai “
Será que precisa mesmo das duplas?
Creio que ajuda a melhorar na subida na rede, mas tem Top#10 que foca só em simples para não cansar o corpo… e da certo…
VQV Bia!
Na verdade, a maioria das top 10 não jogam duplas. As mais bambambam não jogam, casos da Swiatek, Rybakina e Sabalenka.
A Bia joga pq imagino que ela não se enxergue no mesmo grupo dessas “Big 3”
50% não é maioria. Gauff, Paolini, Pegula, Krejcikova e Ostapenko jogam duplas. E muito bem, por sinal.
Paolini é um nome bem transitório, vai sair do top 10.
Gauff e Kejcikova estão jogando menos torneios de duplas, o que coincidiu com uma elevação de nível delas em simples.
Somente Pegula, Ostapenko e paulini estão jogando tudo. A italiana chegou agora na elite, certamente vai repensar participações em duplas.
Krejcikova foi campeã de simples e duplas em RG em 2021. Gauff venceu UsOpen ano passado e estava jogando duplas (chegou nas quartas) e foi campeã de duplas este ano em RG. Sua lógica não procede.
A lógica procede sim, é só vc observar o ranking feminino e masculino para notar que quem performa melhor nao joga duplas.
Krejcikova acabou de ganhar wimbledon e não jogou Canadá e cincinnati
Gauff também pulou esses eventos.
Número de torneios disputados esse ano em duplas/simples:
Krejcikova: 10/13 (77%)
Gauff: 8/16 (50%)
Bia: 10/21 (48%)
A Krejcikova não está jogando menos duplas. A Gauff de fato está, mas ainda assim, tem jogado na mesma proporção que a Bia.
Ela tem que jogar duplas primeiro que é um jogo que não cansa para uma garota de 28 anos. E como diz o dalcim em seu blog melhora saque devolução e passada. O que eu acho também principalmente saque e devolução. Já passada nesse nível de profissional acho que nem tanto.
Sim, duplas não cansa tanto. Sei disso como jogador…
Só que atrapalha o descanso do jogo de simples.
Não é a toa que as melhores da Wta não jogam e que no masculino muito raramente jogam. São detalhes que acabam fazendo a diferença.
para os nao especialistas é uma questão de gostar ou nao das duplas, treinar alguns golpes, preferir jogar do que ir se matar no gym etc…, ou você acha que os tenistas em dia de folga ficam o dia inteiro sentados no sofá assistindo TV ?
Depois de perder o primeiro set sem ter chance de muita coisa, era difícil crer num 6×2 e 6×0.
Sorribes é bem ganhável, torcer para Haddad Maia não perder a concentração.
Bia cresceu muito no jogo. Vai com confiança para o R2.
zzzzzzzzzz
Tem jogos que ela mostra recursos que fizeram dela top 10! As vezes parece mal treinada, quando perde sempre lamenta porque sente que não conseguiu render o seu melhor.
Equilíbrio emocional. Só pode estar de brincadeira conosco. A espanhola Sara Sorribes Tormo vai dar tanto slice que o cabeção da Bia vai pirar de vez.
Kkkkk.
Falando sério agora. 3 rodadas só pegando jogadoras de “segunda prateleira” , se a Bia não aproveitar isso vai demorar para aparecer outra chance.