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Bia destaca agressividade após vitória na estreia

Foto: Mutua Madrid Open

Madri (Espanha) – Após sua vitória na estreia do WTA 1000 de Madri, Beatriz Haddad Maia destacou a agressividade adotada diante da italiana Sara Errani. Ciente de que enfrentaria uma adversária que se defende muito bem e capaz de sustentar longos ralis, Bia tentou ter iniciativa dos pontos desde o início e comemorou o bom desempenho.

“Primeira rodada é sempre um jogo duro, especialmente contra a Sara, que é muito competitiva. Independente da idade, do torneio e do piso, ela compete por todos os pontos”, disse Bia após a vitória por 6/3 e 6/2 nesta quinta-feira. “Não era um jogo fácil. Precisava ser corajosa, jogar pra frente e buscar a rede o máximo possível. Tenho alguns detalhes a melhorar, mas fico feliz pelo meu trabalho hoje”.

“A gente sabe que o que nos trouxe até aqui foi uma mentalidade agressiva, de jogadora grande. Foi assim que eu cheguei ao número 10 do mundo e consegui semanas boas. E é dessa forma que eu vou continuar trabalhando para conquistar meus objetivos”, acrescentou a cabeça 11 do torneio e atual 14ª do ranking.

Discussão com a árbitra de cadeira no segundo set

Bia também falou sobre a discussão que teve com a árbitra da cadeira, a argentina Yamila Halle, quando ela liderava o segundo set por 3/2 e saque. A brasileira bateu um forehand para fora e depois reclamou que a bola da italiana havia saído antes, mas a juíza argumentou que demorou para acusar a marcação. Com isso, ela ficou em 0-30 no game, mas conseguiu manter o serviço e venceu os últimos quatro games da partida.

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“Foi um lance que quando a bola quicou foi fora para mim. E pela regra, você pode marcar. Eu bati e olhei a marca, foi minha primeira reação. Ela falou que minha reação não foi tão rápida, posso rever o lance depois e isso acontece. Somos humanos. Eu posso ter errado, ela também”.

Parceria com Ingrid na chave de duplas

A próxima adversária de Bia em Madri será a norte-americana Emma Navarro, 23ª do ranking, em partida marcada para sábado. Mas antes disso, na sexta-feira, ela estreia na chave de duplas, em parceria brasileira com Ingrid Martins. Elas enfrentam as espanholas Sara Sorribes e Cristina Bucsa. Em entrevista à ESPN, a paulistana de 27 anos falou sobre a oportunidade de jogar ao lado de uma de suas melhores amigas no circuito.

“Agora vou refletir um pouco sobre esse jogo, ainda tenho a dupla antes. Tenho que cuidar do corpo e , a partir de amanhã, pensar nesse jogo”, afirmou. “A Ingrid é uma pessoa que eu gosto muito e uma das minhas melhores amigas. Sempre busquei compartilhar a quadra com pessoas especiais. É muito especial vê-la alcançando seus objetivos. E vou fazer o máximo para ajudá-la da melhor forma e a gente se divertir na quadra”.

Defesa de pontos nas próximas semanas

Em Madri, Bia não tem pontos a defender, já que caiu na estreia da edição passada. Mas na sequência da temporada de saibro, ela tenta repetir ou até melhorar dois bons resultados de 2023: Quartas de final do WTA 1000 de Roma e a semifinal de Roland Garros, seu melhor resultado da carreira em Grand Slam. Mas a tenista explica que não pensa tanto nos pontos a defender e sim no trabalho diário.

“Todo ano a gente começa do zero. Eu e meu time não temos em mente a defesa de resultados ou pontos. A gente brinca que só quem tem que defender ponto é a número 1 do mundo. As outras só têm a somar. É a forma como a gente pensa e como vamos trabalhar nas próximas semanas”, afirmou. “O resultado a gente não controla, então o mais importante é o trabalho feito no dia a dia. Estou cada vez mais consciente. Venho treinando muito bem, estou motivada e espero que seja uma boa semana”.

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Carolina
Carolina
3 meses atrás

E vai ser Bia uma ótima semana

João Sawao ando
João Sawao ando
3 meses atrás

Torcendo pela Bia

Miel Antunes
Miel Antunes
3 meses atrás

A impressão que fica nos jogos da Bia é que ela ta sempre prestes a sucumbir emocionalmente no primeiro revés…rs
Essa fragilidade compromete o jogo dela. Joga com menos autoridade do que poderia supor seu rank.
Errani ta em franca decadência.
Sua maior barreira me parece ser emocional.

Paulo Mala
Paulo Mala
3 meses atrás
Responder para  Miel Antunes

Se a Errani tivesse umas bolinhas mais competitivas, a Bia iria sucumbir no mental.
Mas ali não tinha como, é quase como uma pro jogar contra uma amadora.

Fernando S P
Fernando S P
3 meses atrás
Responder para  Miel Antunes

No ano passado, a Bia teve a segunda maior quantidade de viradas na WTA, perdendo apenas para a Potapova. Acredita mesmo que o mental dela é fraco sob a luz destes dados/evidências? Foram pelo menos 10 viradas.

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