Nova York (EUA) – Atual número 13 do mundo, a suíça Belinda Bencic começou bem cedo e com seus 26 anos de idade já tem bastante experiência. Sua primeira aparição no US Open foi em 2014, conseguindo logo de cara alcançar as quartas de final. Após uma vitória apertada sobre a chinesa Lin Zhu, ela comparou as mudanças pelas quais passou nestes últimos anos de circuito.
“Sinto que posso lidar melhor com algumas situações, superando obstáculos que não conseguia antes. Mas também sinto que quando era mais jovem talvez fosse mais destemida, talvez mais relaxada porque vinha do juvenil e não tinha nada a perder”, afirmou a atual campeã olímpica, que tem em Nova York sua melhor campanha em Grand Slam, chegando às semifinais em 2019.
Bencic afirmou que o duelo com Zhu foi complicado e tratou de elogiar a rival chinesa. “Estou feliz por ter conseguido no final. Foi uma partida difícil, com certeza, como uma montanha-russa, com altos e baixos. Sim, também houve alguns bons ralis lá também”, afirmou ex-top 10.
“Ela (Zhu) está jogando um tênis muito bom, venceu adversárias muito boas. Também a vi jogar na Austrália. Às vezes sinto que quanto melhor você joga com ela, melhor ela responde. Às vezes era melhor simplesmente jogar uma bola mais lenta para ela”, comentou a suíça.
Nas oitavas de final ela terá pela frente a romena Sorana Cirstea, contra quem jogou três vezes e perdeu duas. A suíça foi derrotada no Grampians Open, WTA 500 disputado em Melbourne em 2021 e no WTA 1000 de Cincinnati do ano passado, mas deu o troco semanas depois na segunda rodada do US Open. “Conheço bem Sorana, ela é definitivamente uma concorrente feroz”, resumiu Bencic.