Londres (Inglaterra) – Três anos depois de conquistar o tão sonhado título de Wimbledon, Ashleigh Barty voltará às quadras de grama do All England Club. A ex-número 1 do mundo, hoje com 28 anos, vai participar do torneio de Lendas, que acontecerá durante a segunda semana do Grand Slam londrino e que vai reunir nomes que fizeram história no tênis. A lista completa de participantes será divulgada nos próximos dias.
Barty conquistou três títulos de Grand Slam em simples, Roland Garros em 2019, Wimbledon em 2021 e o Australian Open de 2022, quando encerrou um longo jejum de títulos para as jogadoras da casa desde Chris O’Neil em 1978. Semanas depois, em março, anunciou o fim da carreira profissional antes mesmo de completar 26 anos.
A australiana acumulou 15 títulos no circuito da WTA e liderou o ranking por 121 semanas, sendo 114 seguidas, e tem o sétimo maior reinado no topo do ranking e terminou três temporadas seguidas em 2019, 2020 e 2021. Nas duplas, ela foi top 5 e conquistou mais 12 torneios da WTA, inclusive o US Open de 2018, ao lado da norte-americana Coco Vandeweghe.
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Casada com o golfista Garry Kissick, Barty se tornou mãe do pequeno Hayden em julho do ano passado. A australiana, que tem ascedência aborígene, atuava desde os tempos do circuito como embaixadora em projetos socio-educacionais em seu país para fomentar o tênis em comunidades indígenas. Além de jogar o torneio de Lendas em Wimbledon, ela também estará no Grand Slam londrino como comentarista de TV.
Foi uma grande jogadora. Pena que decidiu se aposentar tão cedo, no auge da carreira. Se estivesse na ativa, acredito que estaria no Top 5 e seria uma grande adversária para a Iga Swiatek.
Seria a mãe da Iga, nunca perdeu pra ela
Jogaram 2 vezes, uma em Madrid que é uma quadra considerada rapida pela altura, e outra em Adelaide. 2 jogos dificilmente seriam um prognostico confiavel para dizer que Barty ia dominar. Aliás. Barty sempre foi dominante nas rapidas, apesar de ter um titulo de RG. O maior dominio da Iga é em RG, e o primeiro titulo dela lá era com a Barty como campeã defensora e na ativa. Não vejo a Barty uma força no saibro para ter mudado muito a historia dos 4 titulos de RG da Iga. O outro titulo da Iga é no USO, que a proposito a Barty nunca ganhou. Concordo com o Carlos Alberto, que provavelmente estaria brigando pelo top 5 ou até pelo n.1 com a Iga, mas acho que Barty ia incomodar mais a Sabalenka, a Rybakina. Mas provavelmente ia sim roubar pontos e titulos de Iga tem nos M1000 rapidos. Mas não posso cravar, não vivemos no mundo do “se”. O fato é que a Barty se aposentou no auge e o dominio do tenis passou para Swiatek, seguida de perto por Sabalenka, Rybalina, Gauf, com outras correndo por fora
Acho que não é o que ela quer, mas bem que ela poderia voltar a ativa. Ainda é muito jovem. Seria excelente para WTA.
Tá aí uma jogadora que deveria estar dificultando a Iga, mas resolveu se aposentar cedo demais. O jogo dela é plástico.
Belíssima jogadora, faz muita falta no circuito…acho que o ” aborígene ” faltou no texto, depois de ” ascendência “