Londres (Inglaterra) – Após a divulgação de uma série de ações legais movidas pela PTPA (Associação de Jogadores Profissionais de Tênis) contra os órgãos reguladores do tênis, não demorou muito para que as primeiras respostas aparecessem. A primeira a se posicionar foi a ATP, que rebateu com firmeza as acusações feitas pelo sindicato dos jogadores.
“Rejeitamos veementemente a premissa das alegações da PTPA, acreditamos que o caso é totalmente sem mérito e defenderemos vigorosamente nossa posição. A ATP continua comprometida em trabalhar no melhor interesse do jogo – em direção ao crescimento contínuo, estabilidade financeira e o melhor futuro possível para nossos jogadores, torneios e fãs”, disse a entidade em comunicado.
A ATP destacou também que ao longo de mais de três décadas, a estrutura de governança 50-50 garantiu que jogadores e torneios tenham voz igual na definição da direção do esporte. Foi lembrado que nos últimos anos houve um grande aumento na remuneração dos jogadores, de até US$ 70 milhões nos últimos cinco anos, segundo afirma a entidade.
“A introdução de auditorias anuais independentes deu aos jogadores total transparência sobre as finanças dos torneios em eventos da ATP. O programa Baseline da ATP introduziu uma renda mínima garantida para os 250 melhores jogadores de simples, fornecendo segurança financeira sem precedentes no tênis profissional”, argumentou.
Também foi destacado o aumento no fundo de pensão dos jogadores e a premiação no circuito challenger ter mais do que dobrado. Por fim, a eternidade que comanda o circuito masculino ainda alfinetou a PTPA sua contribuição para o tênis,
“Enquanto a ATP permaneceu focada em entregar reformas que beneficiassem os jogadores em vários níveis, a PTPA tem consistentemente escolhido a divisão e a distração por meio de desinformação em vez do progresso. Cinco anos após sua criação em 2020, a PTPA tem lutado para estabelecer um papel significativo no tênis, tornando sua decisão de buscar uma ação legal neste momento nada surpreendente”, afirmou a ATP.
Goataço do tênis representou bem os jogadores.
Uma coisa que não entendo nessa briga de associações, se alguém puder explicar, agradeceria muito: Djokovic e os demais que ingressaram com essa ação na justiça, eles por fazerem parte da ATP, por serem Vinculados a ATP de alguma forma, por lei, por contrato, ou por algum outro tipo de vínculo, não estariam proibidos de bater de frente com a ATP…
Não teriam que antes se desligarem da ATP? Senão seria uma casa dividida contra si mesma e sendo assim não subsistiria.
Que vc acha Dalcim??
Essa é uma boa pergunta. O tenista não é obrigado a se filiar à ATP para disputar o circuito, mas claro que fica à margem de benefícios, como bônus de fim de ano e aposentadoria. Então imagino que todos os dissidentes não sejam mais filiados.
Isso então tornaria a causa mais nobre.
Se todos os dissidentes não estejam mais filiados, quer dizer que não recebem bônus, benefícios etc, ou seja, estão brigando realmente por todos os que representam.
Mas, em nao sendo mais filiado a ATP, presumo que em tese, também não poderia integrar o Ranking, que é controlado pela ATP…Obrigado pelo esclarecimento.
Não, ele não pode ser retirado do ranking, nem dos torneios. Ele apenas perde direito às “regalias” de um associado.