ATP se compromete em levar Masters 1000 para a Arábia Saudita em 2028

Massimo Calvelli, CEO da ATP, e Kevin Foster, chefe de assuntos corporativos do PIF (Foto: ATP Tour)

Riad (Arábia Saudita) – A possibilidade de a ATP levar um Masters 1000 para a Arábia Saudita está cada vez maior, de acordo com Massimo Calvelli, presidente-executivo da entidade. Em notícia publicada pelo The National, o dirigente afirmou que há uma oportunidade incrível, acrescentando que o evento provavelmente fará sua estreia em 2028.

No Sport Investment Forum em Riad na semana passada, Calvelli revelou que estava no reino para discutir o assunto com o PIF (Fundo de Investimento Público da Arábia Saudita), que já tem fortes laços com a ATP e a WTA, incluindo o patrocínio dos rankings de cada circuito.

A Arábia Saudita fez sua primeira incursão oficial na ATP ao receber os direitos de sediar o Next Gen Finals de 2023 a 2027. Uma parceria estratégica entre a ATP e a PIF foi anunciada em fevereiro de 2024 , fazendo com que a PIF se tornasse a parceira oficial de nomenclatura do ranking da ATP e patrocinadora de alguns dos maiores eventos do circuito.

Calvelli disse que as negociações entre a ATP e a PIF começaram para valer em 2022 e que os executivos do circuito estavam finalmente convencidos.

“A visão de trazer o tênis para cá a longo prazo. A visão de tornar o tênis parte do ecossistema mais amplo da Arábia Saudita, do ponto de vista social, do ponto de vista econômico e de todas as diferentes dimensões que isso envolve. Então, mudamos completamente nossa abordagem em relação à Arábia Saudita”, explicou o dirigente.

O italiano disse que as discussões sobre a realização de um torneio Masters 1000 na Arábia Saudita estão indo muito, muito bem e que a ATP está animada com a oportunidade. “Achamos que o terreno é fértil e há um apetite muito forte aqui. Estamos muito comprometidos com a oportunidade e achamos que, se quisermos realizar um evento de alto nível, um Masters 1000, a perspectiva é potencialmente a partir de 2028”, completou.

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Diego
Diego
2 dias atrás

Vai ser mais um masters 1000 ou vai sair algum do calendário?

Gilvan
Gilvan
2 dias atrás

É positivo levar um M1000 para fora do circuito EUA-Europa-China, ainda que a escolha da Arábia Saudita seja discutível.
Ter um M1000 no Oriente Médio é um bom começo para conseguirmos trazer um M1000 para a América Latina no futuro.

Samuel, o Samuca
Samuel, o Samuca
2 dias atrás
Responder para  Gilvan

Business!!!
Se a América Latina tiver dinheiro suficiente, consegue. Se não, vai ficar chupando o dedo, na linguagem coloquial e popular.

José Carlos
José Carlos
2 dias atrás
Responder para  Gilvan

Se vier para a América Latina, seguramente será no México. E concordo, haver 4 eventos na América do Norte é um exagero, assim como Paris receber um masters já tendo um Slam. Monte Carlo tampouco acrescenta nada. A ATP deveria expandir não só para a América Latina como também para o Leste Europeu, Africa, mundo árabe e região da Asia-Pacífico. A fórmula 1 já fez esse movimento nas últimas décadas e o resultado foi que a categoria cresceu exponencialmente.

Gilvan
Gilvan
2 dias atrás
Responder para  José Carlos

Exatamente. O colega Samuel não entendeu que aqui na América Latina há um público ávido e com bala na agulha para bancar um torneio de alto nível, como o Rio Open e Acapulco têm deixado claro, sempre com quadras lotadas (inclusive no quali) e todos os ingressos vendidos.

Paulo
Paulo
2 dias atrás
Responder para  Gilvan

Público tem, mas bala na agulha será que o Brasil tem tanto assim comparado com outros mercados? A Tennium que faz o ATP 500 de Barcelona e Hamburgo tem os direitos de um WTA 125 em São Paulo e desistiu de fazer porque não conseguiu captar patrocinadores pro torneio. Brasil tem muito potencial, mas ainda falta muita coisa pra desenvolver. Estamos engatinhando ainda…

Gilvan
Gilvan
2 dias atrás
Responder para  Paulo

Considerando que o Brasil sediou uma Copa do Mundo e uma Olimpíada há poucos anos e pretende celebrar novamente os jogos Panamericanos na próxima edição, sim, acredito que temos preparo para esse tipo de evento esportivo e capacidade para captar patrocinadores em grandes eventos.

Samuel, o Samuca
Samuel, o Samuca
2 dias atrás
Responder para  Gilvan

Bem menos bala nas agulha que as balas oferecidas e disponibilizadas por árabes e/ou chineses. Tendo em vista a quantidade limitada de torneios, vamos ficar em desvantagem.
Obs: o presidente da CBT disse no promama Bola da Vez, exibido recentemente na ESPN, que a ATP e a ITF travam a realização de torneios em nosso continente.

Gilvan
Gilvan
2 dias atrás
Responder para  Samuel, o Samuca

Não tenha dúvida disso. Uma vez que 70% do circuito é composto por norte-americanos e europeus, nada mais natural do que eles não quererem se deslocar para fora dos seus continentes. Some-se a isso colonialismo, preconceito e racismo incrustado nessa turma e, realmente, fica claro que não é uma tarefa fácil.
Como não era fácil levar um M1000 para a China ou para a Arábia Saudita. Mas aqui estamos.

Paulo
Paulo
1 dia atrás
Responder para  Gilvan

Mas aí é o X da questão. Money. China e Arábia Saudita só conseguir “quebrar o preconceito” da ATP colocando milhões e milhões de dólares na mesa dos caras. Se o Brasil não consegue viabilizar por falta de investidores nem um WTA 125 ou até mesmo um circuito decente de torneios ITF W15 e M15 pros nossos juvenis se profissionalizarem que dirá um Master 1000. Estamos muito distantes dessa realidade.

Diego
Diego
2 dias atrás
Responder para  Gilvan

Só que vão ter muitos masters 1000,não acho ruim,mas não sei a opinião dos organizadores e da ATP,não sei se vão tirar algum
Passou da hora mesmo de expandir o mercado e ter em outros lugares mesmo,apoio muito

Mauricio
Mauricio
2 dias atrás

“Follow the money”!! Ok, sem problemas, é negócio. Entretanto, sem demagogia ou hipocrisia como estão fazendo ou como fazem alguns jogadores/as.

Paulo
Paulo
2 dias atrás

Corta pros torneios lá todos sem vida, sem público, de baixo interesse. É só fome de dinheiro da ATP mesmo. Enquanto isso a América do Sul que tem paixão pelo tênis e todos os torneios são de altíssima demanda seguem ignorados por eles. Precisamos de um mecenas bilionário aqui pra fazer os olhos dos dirigentes brilhar e refletir os cifrões $$. Dinheiro em alta quantidade é o que move esses dirigentes.

Rodolfo Carlos
Rodolfo Carlos
2 dias atrás

Tá… Mas isso implica em tirar um Master 1000 de um local para levar para lá. E pelo que sei, todos estão consolidados há anos. Não irão criar mais um simplesmente. Vai ter chiadeira, com certeza. Mas no final, vão levar. Pois dinheiro é o que manda. Mesmo dinheiro sujo.

SANDRO
SANDRO
2 dias atrás
Responder para  Rodolfo Carlos

Dinheiro sujo??? Fala sério!!! MenAs, muito menAs, por favor!!!

SANDRO
SANDRO
2 dias atrás

Com a Realeza Árabe, com certeza, você vai contar com: Muito Luxo!!! Muita Grana!!! Muito Glamour!!! Muita Hospitalidade!!! Tem tudo para ser um dos melhores torneios de tênis da face da Terra, rivalizando diretamente com o excelentíssimo Masters Mil de Roma!!!

André Borges
André Borges
2 dias atrás

Tem que levar logo pq senão eles simplesmente criam um torneio qq na mesma semana de um masters qq, dão 100 milhoes de dolares de premiação e o M1000 vai parecer um ITF125

José Afonso
José Afonso
2 dias atrás

Só assim para existir um big title que o GOAT dourado não levou.

Samuel
Samuel
1 dia atrás
Responder para  José Afonso

José é bem possível que a ATP retire Monte Carlo que é o menor master mil já que já temos na França um grand slam no saibro e outro master em quadra dura coberta.

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