Buenos Aires (Argentina) – O ranking desta segunda-feira mostra um dado bastante positivo para o tênis argentino. Pela primeira vez desde 31 de março de 2008, nossos vizinhos tem quatro jogadores entre os 31 melhores do ranking mundial. Estão nessa faixa de cima da lista masculina Sebastian Baez (19º), Francisco Cerúndolo (22º), Tomas Etcheverry (28º) e Mariano Navone (31º).
Há 16 anos a Argentina vivia uma situação ainda melhor, com três tenistas dentro do top 20 e um deles entre os dez melhores do mundo. Naquele momento, faziam parte do esquadrão alviceleste David Nalbandian (7º), Guillermo Coria (15º), Juan Monaco (19º) e Juan Ignacio Chela (31º).
O feito repetido pelos argentinos agora em 2024 só foi possível graças a uma grande arrancada de Mariano Navone ao longo da temporada. Apenas o 125º colocado em janeiro, o jogador de 23 anos disputou suas primeiras partidas em nível ATP neste ano e foi colecionando ótimos resultados, como os vice-campeonatos no Rio Open e Bucareste, além da semifinal em Marrakech.
+ Clique aqui e siga o Canal do TenisBrasil no WhatsApp
No último domingo, ele obteve a maior conquista da carreira ao faturar o challenger 175 de Cagliari, na Itália. Depois de escalar quase 100 posições em quatro meses, Navone pode até ser cabeça de chave em Roland Garros se conseguir se manter entre os 32 melhores do mundo após a disputa do Masters 1000 de Roma, que começa já nesta quarta-feira.
Monteiro pode se beneficiar na corrida olímpica
Hoje fora da zona de classificação para os Jogos Olímpicos, o cearense Thiago Monteiro pode garantir sua vaga em Paris por uma segunda via. Para isso, ele precisa torcer que o argentino Facundo Diaz Acosta não esteja à frente dos compatriotas citados acima no ranking que será divulgado no dia 10 de junho, logo após o término de Roland Garros.
Medalhista de ouro no Pan de Santiago, Acosta tem um lugar assegurado na Olimpíada desde que esteja dentro do top 400 mundial e entre os quatros melhores de seu país, número limite de jogadores por nacionalidade na chave de simples. Hoje na 48ª colocação da ATP e quinto melhor argentino, ele ficaria de fora. Com isso, Monteiro, que conquistou o bronze no Chile, assumiria sua vaga. O chileno Alejandro Tabilo, que ficou com a prata em casa, também vai a Paris.
Além dos 4 argentinos, chama a atenção tbm os 2 chilenos entre os 32 melhores, gostaria de saber há qnt tempo não tínhamos 6 sul-americanos nessa prestigiosa zona de cabeças de chave das principais competições..
E clr, impossível n bater na tecla calendário: esses n°s só foram possíveis pq Tabilo e Navone se aventuraram nesses CHL com altíssimas pontuações q tão rolando nas segundas semanas dos Masters 1000 mas, pra maioria esmagadora dos tenistas BR, parece muito “cansativo” encarar essas competições..
O Wild não tem como participar desses Super Challengers pq ele está chegando na 3a rodada dos Masters 1000, que acontecem sábado ou domingo. Não tem como jogar e sair correndo pra segunda estar no super challenger, vai chegar morto e perder de toda forma. Ainda mais que em IW e Miami ele também jogou qualy, ou seja, foram 5 jogos por torneio.
O tenis brasileiro precisa se espelhar no futebol e trazer mais gringos para melhorar seu nível.
O Wild e o Monteiro deram um bom salto de qualidade quando foram treinar na Argentina
Se não podemos igualar o celeiro de tenistas que é lá, pelo menos podemos aproveitar um pouco do know-how deles seja treinando lá ou trazendo profissionais de lá para cá
Exato, é o óbvio ululante isso, ainda mais com a desvalorização da moeda deles, além do obvio trabalho superior feito por lá, arrisco dizer q pros jogadores BR sairia mais em conta ter uma base fixa lá doq numa grande capital BR..
Aprende Brasil…. triste realidade. Neymar atrás de Messi….e no tênis a mesma coisa.
aprende Argentina e América Latina: Brasil superpotência esportiva, vai na Olimpíada e ganha 7 ouros, 25 medalhas por edição, acabando no top 15 mundial em 2016 e 2020.
Vai ser tosco se o Monteiro entrar na Olimpíada por causa do Pan e o Wild não conseguir vaga por ranking por algumas míseras posições. Wild está beirando o top56, que garante ele nos Jogos. Não sei se tem alguma regra que limita 2 tenistas por país ou algo assim, nas Olimpíadas muitos esportes tem essa regra, no tênis não sei se se aplica.
No tênis, cada país pode ter até 12 atletas, seis por gênero e quatro por chave (simples e duplas). Até por isso, a matéria explica que o Facundo Diaz perderá a vaga para o Monteiro se ficar fora do top 4 nacional, já que os seus compatriotas teriam prioridade pelo ranking.
Galera tá contando q o Facundo ficará fora do top4 argentino mas tá esquecendo q o Etcheverry defende QF em RG.. N vai ser fácil ele defender essa campanha.. é beeem possível q o Diaz o ultrapasse na lista após o GS francês..
na corrida olimpica o Etcheverry tem 182 pontos de vantagem para o Facundo, já com os pontos descontados. Acredito que não seja tão fácil.
Então se só pode 4 por país, vão perder a vaga olímpica 3 americanos, 1 argentino, 1 italiano, com ranking 61 do mundo o WIld entraria.
em Tóquio o Wild tinha vaga pelo ranking mas preferiu ir passar vergonha sendo demolido em ATP 250, então acredito que ele não esteja muito preocupado com as olimpíadas não
Dúvida: sabem dizer se esses 4 argentinos tem muitos pontos a defender, podendo o Facundo Acosta ultrapassa-los e assim, garantir a vaga nas Olimpíadas?
Vamos lá!
Sebastian Baez fez 2ª rodada em Roma, semi no challenger 175 de Turim, quartas no ATP 250 de Lyon e 1ª rodada em Roland Garros, somando ao todo 140 pontos.
Francisco Cerúndulo fez quartas em Roma, final em Lyon e oitavas em Roland Garros, somando ao todo 510 pontos.
Tomas Etcheverry fez 2ª rodada em Roma, final no challenger 175 de Bourdeaux e quartas em Roland Garros, somando ao todo 485 pontos.
Mariano Navone não passou da estreia no quali de Roland Garros, e portanto não somou nenhum ponto.
Facundo Diaz foi campeão do challenger 75 de Oeiras 4 e parou na 1ª rodada de Roland Garros após entrar como lucky-loser (venceu duas partidas no quali), somando ao todo 101 pontos.
Hoje, a diferença do Facundo para alcançar seus compatriotas no ranking é de: 346 pontos para o Navone, 477 para o Etcheverry, 887 para o Cerúndolo e 977 para o Baez.
Importante constatar que o Facundo não jogará em Roma por uma lesão no ombro. Isso significa que mesmo que os outros argentinos não consigam somar nada até o fim de Roland Garros ele teria ainda que tirar uma diferença considerável em RG, já que ele também tem pontos importantes a serem descontados.
Mais didático, impossível! Obrigado pelas explicações. Então vamos ficar na torcida pq a vaga para as Olimpíadas está mais perto do que imaginamos!
Adios.
tudo isso fruto de um grande trabalho por parte do grande presidente Milei