Felipe Priante
Rio de Janeiro (RJ) – Primeiro brasileiro a conquistar um título em 10 edições do Rio Open, levantando a taça de duplas no último domingo ao lado do colombiano Nicolas Barrientos, o gaúcho Rafael Matos já tem bem claros os próximos objetivos: vai focar nos torneios de saibro para tentar ir bem em Roland Garros e se classificar para os Jogos Olímpicos pela primeira vez.
Após o título no ATP 500 carioca, o maior da carreira, o gaúcho de 28 anos falou que já cumpriu uma das metas para 2024. “É um objetivo que tinha desde o começo do ano, um dos três principais da temporada. Além disso, foco em Roland Garros, que é um torneio especial para mim, e na classificação para os Jogos Olímpicos”, disse Matos.
Com a conquista no Rio Open, o gaúcho ganhou 12 posições no ranking e voltou ao top 50, alcançando a 46ª colocação. Ele também retomou o posto de número 1 do Brasil, já que o mineiro Marcelo Melo, derrotado por Matos na primeira rodada no saibro carioca, defendia o vice e com o resultado da semana passada caiu da 49ª para a 59ª colocação.
De quebra, Matos e Barrientos entraram na zona de classificação para o ATP Finals. Embora ainda tenha muita temporada a ser disputada, o brasileiro e o colombiano começam 2024 com tudo e formam a quinta melhor dupla do ano até então, somando 790 pontos.
Ex-duplista colombiano foi crucial para parceria
Bicampeão do Rio Open, vencendo em 2014 e 2016 ao lado do compatriota Robert Farah, o colombiano Juan Sebastian Cabal foi peça chave para a formação da parceria de Matos com Barrientos. Isso porque o colombiano foi consultado por Barrientos antes de fecharem a parceria.
“Rafa me chamou, estava com outro parceiro, tínhamos ranking parecidos e pensei por uns três dias. Falei com Cabal e ele me aconselhou (a fechar) porque achava que ele iria me complementar muito bem. Seguimos em frente e foi uma grande decisão. Nossa relação em quadra é muito boa, nos completamos bem e esse resultado nos dá muita energia para seguir subindo no ranking juntos”, contou o colombiano.
O gaúcho também falou sobre a definição de Barrientos como parceiro, cutucando os parceiros anteriores. “No meio do ano passado encerrei minha parceria com o (David) Vega, logo depois joguei com o (Francisco) Cabral e quando chegou no fim do ano fiquei sem parceiro e fui ver com quem iria jogar, porque faz a diferença ter um parceiro fixo”, afirmou Matos.
“Nico foi uma boa escolha pelo estilo jogo, que segura bem do fundo de quadra e é um cara trabalhador como eu, até então tinha uma disparidade com os outros parceiros”, complementou o gaúcho, que segue para a disputa do ATP 250 de Santiago, onde ele Barrientos são os cabeças de chave 3 e estreiam contra o italiano Luciano Darderi e o espanhol Pedro Martinez.
Mais ótimas conquistas pela frente, é o que vem mostrando em quadra aponta para o futuro.
Essa dupla funcionando bem ao longo do ano não é nada impossível eles virarem top 20.
Que cutucada nos outros parceiros. Entendi que não queriam trabalhar duro aí não é possível. Se querem chegar tem que falar e esse cabra colombiano parece que sabe o que é trabalho.kkk Bora ser feliz.
depende da interpretaçao…. acredito que quis dizer que nem ele nem o parceiro possuem um grande talento natural para o jogo, nao deram certo como simplistas, ja tem uma certa idade e, portanto, a unica maneira de eles obterem algum sucesso relativo no (secundario) circuito de duplas eh com o tal do “trabalho duro”. Se fossem melhor dotados tecnicamente poderiam prescindir disso.
Que faaaaase do Melo. Já caiu pra 59…