Anisimova revela que pensou que a vitória iria escapar

Foto: Simon Bruty/USTA

Nova York (EUA) – Vice-campeã de Wimbledon, a norte-americana Amanda Anisimova não demorou muito para voltar a uma final de Grand Slam e já no US Open garantiu sua segunda decisão deste porte. Contudo, ela chegou a duvidar de que alcançaria tal feito durante a semifinal contra a japonesa Naomi Osaka, que venceu de virada por 6/7 (4-7), 7/6 (7-3) e 6/3.

“Foi uma partida muito difícil. Na maior parte do tempo, pensei que a vitória ia escapar e que eu não chegaria à final. Em alguns momentos, tentei aceitar isso, por mais difícil que fosse. Nos últimos momentos do segundo set eu estava tentando me lembrar do que estava em jogo e da oportunidade que eu tinha”, falou a tenista da casa.

Para ela, o nervosismo foi um fator que estava atrapalhando seu desempenho. “Senti que não estava jogando meu tênis porque estava nervosa e deixando o estresse me afetar um pouco, mas então tentei me esforçar e encontrar no meu jogo. Sinto que, ao longo da partida, fui conseguindo encontrá-lo. O mais importante foi que continuei lutando”, destacou.

“Estou super animada por estar na final do US Open. É muito especial. Vou tentar fazer tudo certo, me preparar de verdade para estar na melhor forma física e mental possível. Estou realmente ansiosa por isso e acho que é uma grande oportunidade”, disse a norte-americana, que terá pela frente na busca por um título inédito a bielorrussa Aryna Sabalenka.

“Ela é a jogadora número 1 do mundo e está jogando um tênis incrível. Vai ser uma partida muito difícil e uma batalha. Todas as vezes que jogamos, foi ótimo”, comentou Anisimova, que venceu Sabalenka na semi de Wimbledon e tem vantagem no retrospecto direto entre elas, com seis vitórias em nove jogos.

Wimbledon mudou perspectiva para Anisimova

O ótimo desempenho em Wimbledon, onde fez sua primeira final de Slam, mudou as perspectivas para Anisimova neste US Open. “Sinto que quando eu estava em Wimbledon, cada partida era uma surpresa para mim. Eu ficava chocada com cada partida que vencia, mas aqui sinto que acredito mais em mim. Então, acho que essa foi a mudança”, comentou.

A derrota arrasadora na final, perdendo por duplo 6/0 para Iga Swiatek, também serviu de lição. “Trabalhei muito duro, principalmente no meu jogo mental e que não desisti. Trabalhei muito em mim mesma para conseguir lidar com esses momentos e acreditar em mim mesma”, contou a norte-americana.

“Mesmo quando parece que não há nada em que acreditar, tipo quando você não está jogando tão bem, continuo acreditando em mim. Acho que tenho feito um trabalho melhor nisso, especialmente desde a final de Wimbledon. Acho que também mudei muito minha atitude”, destacou a finalista do US Open.

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Samuel, o Samuca
Samuel, o Samuca
1 hora atrás

Exemplo para muitos!!!

Ramiro
Ramiro
11 minutos atrás

acho que as quatro protagonistas destas semis do UsOpen estão de parabens. Alto nível. Jogaços

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