Anisimova: “Aprendi que sou mais forte do que eu pensava”

Foto: China Open

Pequim (China) – Campeã em Pequim neste domingo, Amanda Anisimova comemorou sua segunda conquista de um WTA 1000, repetindo o resultado de Doha, em fevereiro. Número 4 do mundo, a norte-americana vive sua melhor temporada da carreira, com presença também nas finais de Wimbledon e do US Open. A jogadora de 24 anos, que chegou a se afastar do circuito para cuidar da saúde mental, afirma que as semanas na capital chinesa deram um novo ganho de confiança para a reta final do ano.

“Foram duas semanas incríveis, estou muito feliz por conquistar esse título. É algo muito especial e já tenho vontade de voltar no ano que vem, porque esse torneio agora vai ter sempre boas lembranças para mim”, disse Anisimova, ainda na quadra após a vitória sobre a tcheca Linda Noskova por 6/0, 2/6 e 6/0.

“Quero dar os parabéns para a Linda, que jogou de forma incrível. Ela é muito jovem e tenho certeza de que vamos disputar muitas finais ainda. Estou animada para ver a evolução dela e acompanhar sua carreira”, acrescentou a norte-americana, elogiando a jovem rival, que entrará no top 20 após o torneio.

Ao falar sobre o caminho até a conquista, Anisimova lembrou dos contratempos que teve dentro e fora da quadra. “Tive algumas dores no pé e na panturrilha, principalmente a partir da terceira rodada. Foi difícil até andar em alguns dias, mas nada que me impedisse de continuar jogando. Foram apenas incômodos, nada sério. O importante é que não é algo que vá me limitar para o restante da temporada”, explicou.

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“Também precisei tirar um dente do siso no dia da viagem e cheguei aqui sem me sentir em forma. Em alguns momentos pensei que não conseguiria seguir, mas aprendi a enfrentar esses desafios e descobri que sou mais forte do que imaginava. Esse é um grande aprendizado, além de chegar à final e conquistar o título, o que é incrível”, acrescentou. “A mente às vezes prega peças e diz que você não vai conseguir. É algo que todo atleta enfrenta. Essa semana me mostrou que ainda tenho muito a evoluir nesse aspecto, mas também que estou no caminho certo”.

Comparando a campanha de Doha com a de Pequim, Anisimova destacou: “Naquele torneio eu estava apenas com o meu treinador e sem a equipe completa. Foi algo inesperado, era a primeira grande conquista do ano. Aqui foi especial por poder dividir esse momento com todo o time e é muito bom ver que consegui manter esse nível até o fim da temporada”.

Embora já tenha a vaga assegurada no WTA Finals, a norte-americana planeja manter o calendário previsto. “Por enquanto meu planejamento continua o mesmo, com Wuhan e Ningbo. Ainda não conversei muito sobre mudanças com a minha equipe, mas a princípio não há alterações”.

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