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Alexandrova surpreende Iga nas oitavas e desafia Pegula

Ekaterina Alexandrova (Foto: Miami Open)

Miami (EUA) – Um dia depois de ter buscado uma difícil virada na terceira rodada do WTA 1000 de Miami, a número 1 do mundo Iga Swiatek se despediu nas oitavas de final da competição. A polonesa foi superada na noite desta segunda-feira pela russa Ekaterina Alexandrova, 16ª do ranking, que marcou as parciais de 6/4 e 6/2 em 1h24 de partida. Foi apenas a terceira derrota de Swiatek em 25 jogos na temporada, com títulos em Doha e Indian Wells.

Já Alexandrova marcou sua 13ª vitória contra top 10 na carreira e a quinta contra top 5. Na atual temporada, ela já venceu a então número 3 do mundo Elena Rybakina em Adelaide. A russa de 29 anos tem agora duas vitórias contra Swiatek em cincos disputados contra a polonesa de 22 anos.

Pelo segundo ano seguido, Alexandrova disputa as quartas em Miami e enfrentará outra tenista do top 10. Ela desafia a norte-americana Jessica Pegula, número 5 do mundo, que venceu a compatriota Emma Navarro, 20ª do ranking, por 7/6 (7-1) e 6/3. Pegula venceu o único duelo anterior entre elas, no saibro de Roma em 2021. A jogadora da casa chegou à semifinal nas duas últimas temporadas.

Eliminada nas oitavas, Swiatek tentava fazer o chamado Sunshine Double, com títulos em Indian Wells e Miami, pela segunda vez na carreira. Ela já havia conseguido esse feito em 2022. A atual número 1 do mundo disputará o confronto entre Suíça e Polônia pela Billie Jean King Cup nos dias 12 e 13 de abril, e depois segue para a temporada de saibro, onde jogará em Stuttgart, Madri e Roma antes de tentar o tetra em Roland Garros.

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Como tem acontecido em alguns de seus jogos nesta temporada, Swiatek sofreu uma quebra de serviço no primeiro game, o que muitas vezes é explicado pelo tempo que ela precisa para se adaptar às condições. Mas a número 1 do mundo não tinha chances de igualar a partida. Ainda que Alexandrova tenha escapado de alguns games longos no saque no início do jogo, ela só enfrentou um break-point em todo o primeiro set. E na reta final da parcial, passou a confirmar seus serviços de forma mais tranquila.

O jogo continuou com games rápidos e pontos definidos em poucas trocas de bola. E Alexandrova vinha ganhando cada vez mais confiança nas devoluções, especialmente no segundo serviço, um ponto vulnerabilidade no jogo da polonesa. Com dois winners de devolução, ela conseguiu uma quebra no início do segundo set. Pouco depois, voltou a quebrar e abriu 5/1, num game com dois aces. Sacando para o jogo, a russa perdeu o primeiro match-point com uma dupla falta, mas não deixou a segunda oportunidade escapar.

Alexandrova liderou com folga a estatística de winners por 31 a 11 e cada jogadora cometeu 27 erros não-forçados. A russa disparou oito aces e só enfrentou um break-point na partida, conseguindo três quebras diante da polonesa.

10 Comentários
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Carlos Alberto Ribeiro da Silva
Carlos Alberto Ribeiro da Silva
3 meses atrás

A Alexandrova estava inspiradíssima hoje, hein! Acertou algumas bolas inacreditáveis. E também não era dia da Iga. Vitória justa e merecida. Vamos ver como a Alexandrova se comporta agora contra a Pegula. Após eliminar a nº 1 do ranking, a expectativa e a responsabilidade aumentam sobre ela.

Fernando Venezian
Fernando Venezian
3 meses atrás

Pra bater a Iga só assim mesmo! É abusar dos winners nas devoluções e paralelas! Todo mundo sabe disso, mas poucas conseguem fazer!

Viviane
Viviane
3 meses atrás

O saque nunca foi o forte da Iga, deu uma melhorada nessa temporada, mas ainda não é o suficiente. Nas vitórias da Rybakina sobre ela, os Winners de devolução eram constantes. Se ela não melhorar isso aí, vai sofrer ainda mais nos jogos. Obviamente não é só isso que ela precisa melhorar, mas o saque já é meio caminho andado.

Flávio
Flávio
3 meses atrás
Responder para  Viviane

Viviane como eu disse ontem não assistiria esse jogo e fui ver qualidade que foi do Alcaraz x Monfils, agora sobre o jogo da polonesa não posso opinar muito porque não vi, mas pelos melhores momentos parece que foi jogo do mesmo, ou seja, só pancadaria das duas parecendo ping-pong ao invés de tênis. Rsrs.

Antônio Luiz Júnior
Antônio Luiz Júnior
3 meses atrás

Alexandrova fez uma grande partida, Acertou alguns winners incríveis e sacou muito bem. Iga jogou bem abaixo, e seu saque (que já não é muito bom), não entrou de jeito nenhum. Vitória muito justa e merecida. Agora vem Pegula, mais um jogo difícil e complicado. As três principais cabeças de chave do torneio ficaram pelo caminho (Iga Swiatek, Sabalenka e Gauff). Sobraram Rybakina e Pegula das Top 05. A competição está aberta…

melkizedeke
melkizedeke
3 meses atrás

Iga fez o que pode na gira americana, campeã em IW, mas, não conseguiu repetir o desempenho em Miami, vai para o saibro europeu com o favoritismo para Roland Garros e para Olimpíada, que, acho que será seu maior objetivo do ano. Aguardar para ver os resultados.

Flávio
Flávio
3 meses atrás
Responder para  melkizedeke

Na Grama sagrada, Wimbledon, o jogo limitadíssimo da polonesa dela não evolui.

SANDRO
SANDRO
3 meses atrás
Responder para  Flávio

BLÁ BLÁ BLÁ… Sempre a mesma ladainha e IGA distribuindo 6×0, pneu, até em final de campeonato!!!

Flávio
Flávio
3 meses atrás
Responder para  SANDRO

É, mas na grama sagrada é diferente SANDRO, pois a bola lá movimenta diferente.

Carlos Alberto Ribeiro da Silva
Carlos Alberto Ribeiro da Silva
3 meses atrás

Jogar na condição de favorita, tendo que vencer sempre, é bem mais difícil. As adversárias entram motivadas e com menor responsabilidade. Foi o que aconteceu com a Alexandrova ontem. Vamos ver o que ela vai fazer daqui pra frente. Tem a Pegula nas quartas e, se passar, encara a Caroline Garcia ou Danielle Collins. A responsabilidade e consequentemente a pressão vão ser maior pra cima da Alexandrova. Quanto à Iga, em Wimblebon 2023 ela chegou nas quartas de final e foi eliminada pela Elina Svitolina. Acredito que nos próximos dois ou três anos ela conseguirá um título em Wimbledon e discordo totalmente de que o jogo dela é limitadíssimo. É apenas um estilo de jogo diferente, baseado na força, e que deve evoluir muito ainda.

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