Roma (Itália) – Derrotado pelo britânico Jack Draper no último duelo entre eles, na semi de Indian Wells, o espanhol Carlos Alcaraz conseguiu sua revanche nesta quarta-feira, derrotando o rival em sets diretos em duelo válido pelas quartas de final do Masters 1000 de Roma, no qual anotou parciais de 6/4 e 6/4 para seguir adiante na competição.
Primeiro semifinalista na chave masculina no Foro Itálico, o atual número 3 do mundo garantiu a volta à vice-liderança do ranking. Com a campanha no saibro italiano, Alcaraz vai ultrapassar o alemão Alexander Zverev na próxima lista da ATP e ficará atrás apenas de Jannik Sinner. Ele também amplia sua vantagem sobre os demais na corrida da temporada, na qual aparece na primeira colocação.
Alcaraz espera agora pelo vencedor da partida entre Zverev e o tenista da casa Lorenzo Musetti para saber quem será seu adversário na próxima rodada. Ele perdeu o último duelo com o alemão e leva a pior no retrospecto (5 a 6), mas tem ampla vantagem no histórico contra o italiano, com cinco vitórias em seis encontros (4 a 1 em torneios ATP).
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Vencedor de 18 títulos no circuito da ATP, o jovem de 22 anos busca a 25ª final da carreira e a quarta na temporada, após as conquistas em Roterdã e Monte Carlo e o vice em Barcelona. Líder de vitórias em 2025 no circuito, o espanhol chegou ao seu 28º triunfo, que veio no mesmo ritmo dos dois anteriores, contra Laslo Djere e Karen Khachanov, oscilou dramaticamente entre sequências de brilhantismo e lapsos que permitiram que seu oponente escapasse de situações difíceis.
At home in Rome 🧡@carlosalcaraz defeats 5th seed Draper 6-4 6-4 to reach his first semi-final in Rome#IBI25 pic.twitter.com/YOyeTit40m
— Tennis TV (@TennisTV) May 14, 2025
O espanhol começou atrás no primeiro set, levou uma quebra no sexto game e viu Draper abrir 4/2. Foi então que veio um dos momentos de alta de Alcaraz na partida, com duas quebras seguidas para virar o placar na parcial e abrir 1 a 0. Contudo, ele teve trabalho para fechar, oscilou um pouco ao sacar para o set e teve que salvar dois break-points saindo de 15-40 para confirmar.
Na segunda parcial, o número 3 do mundo pareceu que poderia deslanchar logo de cara com uma quebra de zero no primeiro game. Só que na sequência ele desperdiçou quatro chances de abrir 2/0 e levou o break de volta. Draper teve mais três chances de quebra, uma no quarto game e duas no oitavo, deixando ambas escapar, o que lhe custou muito caro no final.
Draper foi pressionado no nono game e encarou 0-40, com triplo break-point contra. Alcaraz cresceu no momento importante e logo na primeira chance efetuou a quebra. Bastou a ele confirmar o saque em seguida pra garantir a vaga pela primeira vez nas semifinais em Roma, em sua segunda participação no torneio.
Retorno ao nº2 garantido. Alcaraz disputará sua 11º semifinal de Master 1000 na carreira, faltando Canadá, Shanghai e Paris para fazer semi em todos os Master 1000.
verdade, lembrando que está com 22 anos apenas.
Semifinal, baby! Os deuses do tênis finalmente deram uma folga — a partida foi bem mais tranquila que o drama das oitavas contra o Khachanov. Até deu pra respirar sem crise existencial!
Essa tal “má fase” do Alcaraz é impressionante. Já ganhou 1 M1000 na gira de saibro e é o jogador com a maior pontuação em 2025.
Ele e o Sinner estão em outro patamar. Depois vem os bons jogadores que podem beliscar alguma coisa (Zverev, Draper, Medvedev, Fritz…) e depois vem a peãozada (Djokovic, Dimitrov, Monfils, Tiafoe…), que não briga por títulos.
E vc como comentarista vem depois da peãozada kkkkk
Sempre os ataques pessoais, é impressionante.
Como torcedor do espanhol, duas coisas muito positivas me chamam a atenção. Oscilações mais controladas no mental. Ele oscila agora 2 ou até 3 games, mas depois retoma mais rápido. Claro que fazer isso no saibro é mais fácil que na quadra dura, em que o jogo escapa mais rápido. Mesmo assim, parece mais focado e voltando mais rápido. Hoje particularmente gostei desse saque aberto no iguais, com uma bola firme na paralela. Um-dois bem feito, sem mudar a cada bola. Ganha-pão que todo o big 3 fazia com esmero dezenas de vezes a cada jogo. Do lado do Draper, no saibro ele pareceu distante de realmente incomodar Alcaraz, porque precisa saber usar melhor as ferramentas de bola curta longa, alta e baixa. Ele gosta mais daquele jogo batido a todo tempo e no saibro dá para sujar o jogo de forma bem mais efetiva. Vê-se um Musetti por exemplo que falha muito em um ritmo de quadra dura, ser um estrategista muito efetivo na terra batida.
Alcaraz vai disputar com sinner quem vai ter mais grand salm ,porém fisicamente ele não vai aguentar disputar com sinner o número de semanas na liderança do ranking , ele será estilo Nadal vencedor de slam mais com poucas semanas na liderança, então vai ter que ter 5 slam a mãos q sinner pra poder ser maior que sinner na história, e sem lesões os 2 chegam a 20 grand slam concerteza ,pq esporte de hoje atletas estão em alto nível até 36 anos , só lesões sérias não vão deixar os 2 com 20 grand slam
Kkkkkkkk
Ainda bem q não está sentindo nada da contusão,grandes chances de título
Forehand do Alcaraz está pegando fogo. Brutal. Acho que leva esse Master 1000.
Baaaaaamoooos!!!
Alcaraz chega novamente numa semifinal de master mil no saibro (algumas vezes com emoção outras não).
Fez um jogo irregular, mas está anos luz da maioria do circuito, quando joga no saibro a chance de perder é pequena (contra qualquer adversário).
Até o momento perdeu um único jogo na terra batida (Rune venceu em Barcelona, numa ótima atuação, onde Alcatraz sentiu uma dificuldade física).
Basta cuidar da ansiedade, uma noitada sim outra não (afinal, ninguém é de ferro), se preparar melhor para as quadras duras, será o tenista dominante do circuito, tem os atributos para o “cargo”.
Assino embaixo. Mas na quadra dura o que lhe falta é saque e viajar menos. Lá as coisas andam rápido e uma quebra boba tomada não se recupera tão facilmente assim. No saibro, ele desfila, varia, sem perder competitividade.
Olá Júlio…
Concordo, apesar de não achar que o saque faça Alcaraz perder nas quadras duras (ele consegue jogar, mesmo assim), o problema do saque é não poder ganhar pontos rápidos, com isso tem um desgaste maior, acaba refletindo na condição física, quando chega na fase aguda do torneio, está muito desgastado, muitas vezes com problemas musculares.
Um saque “matador” poderia preservar a condição física.
Alcaraz voltou a sua melhor época motivado pelo retorno de Sinner. Teremos duelos entre Sinner e Alcaraz, provavelmente o BIG 2 das próximas duas décadas.
Alcaraz joga demais, seloko. No saibro fica ainda mais evidente o quanto ele é superior tecnicamente aos demais.