Turim (Itália) – Dono de quatro títulos de Grand Slam e número 1 do mundo por 36 semanas no acumulado de sua jovem carreira, o espanhol Carlos Alcaraz chega a Turim para disputar apenas o seu segundo ATP Finals. Classificado para o torneio em 2022, ele acabou desistindo de jogar devido a uma lesão muscular abdominal, enquanto no ano passado ele caiu na semifinal.
Agora, o tenista de 21 anos chega à Itália sedento por vitória, afirmando saber muito bem o que fazer para desempenhar em alto nível. “Venho aqui com o objetivo de vencer. Quero colocar este troféu ao lado dos outros, acho que é um bom objetivo. Estou jogando contra os melhores do mundo, então preciso fazer o meu melhor. Quando sorrio na quadra, mostro meu melhor tênis, faço minhas melhores jogadas. Tento ser sólido, mas agressivo, e preciso fazer isso perfeitamente se quiser ser campeão” disse Carlitos em entrevista à ATP.
O atual número 3 do ranking reconhece que disputar o Finals é um grande desafio e foi preciso mudar um pouco seu calendário para chegar com chances reais de título. “Eu encaro este torneio um pouco diferente, sabendo que há coisas que eu tenho que mudar se eu quiser ter um bom resultado aqui e ir longe. No ano passado, tive um fim de temporada difícil e não comecei bem nas primeiras partidas, mas os dois últimos jogos aqui foram muito bons. Acredito que nos dois ou três torneios anteriores não joguei o meu melhor, então percebi que tinha que mudar um pouco nesta época do ano, o que fiz desta vez”, explicou.
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Desde a queda precoce na segunda rodada do US Open, no fim de agosto, Alcaraz disputou apenas três torneios do circuito regular da ATP, faturando o título de Pequim, chegando às quartas em Xangai e parando nas oitavas em Paris. Ele também disputou duas partidas pela Espanha na Copa Davis, participou da Laver Cup e jogou o Six Kings Slam, exibição saudita em que foi até a final.
Foco total em Turim antes da Davis
Antes de encerrar a sua temporada, Carlos Alcaraz terá mais um compromisso depois do ATP Finals. Ele voltará à Espanha para defender o seu país nas finais da Copa Davis. Mais do que a chance de conquistar um título inédito na carreira, o evento será ainda mais especial pela despedida de Rafael Nadal do circuito. Mesmo assim, Carlitos diz que ainda não pensa nesse assunto.
“Sinceramente, ainda não pensei muito nisso. É difícil aceitar que Rafa vai se aposentar. Só estou concentrado aqui em Turim agora. Não sinto nenhuma pressão extra para jogar a Copa Davis, nem mesmo porque seja o último torneio do Nadal. Só quero chegar lá e ver como vão as coisas, não quero fazer muitas projeções, vamos ver o que acontece”, afirmou.
Alcaraz tinha um problema antigamente de querer ir em todas as bolas mesmo as de difícil alcance e se desgastava muito com isso e depois corrigiu.
Pelo que fala agora ainda se preocupa muito em fazer jogadas bonitas onde cause impacto e receba aplausos do público.
Monfils, Bublik e outros enquanto exageraram nisto perderam oportunidades.
A jogada bonita, plástica tem de ser natural, como recurso técnico e não forçada, uma preocupação, na minha concepção.
Acho que vai maneirar isto também, ao longo do tempo.
Está com medo de repetir a maldição de seu conterrâneo e quer logo quebrar esse tabu!
É um ex-número 1 fake, mas ainda tem tempo e capacidade para chegar ao topo do ranking só pelo próprio mérito, sem afastamento dos melhores do circuito por lesões e vacina.