Londres (Inglaterra) – A britânica Tara Moore entrou com ação judicial contra a Associação feminina (WTA) e a Agência de Integridade do Tênis (ITIA) depois de ter recebido a condenação definitiva de quatro anos de afastamento por suposto uso de substâncias irregulares.
Moore foi suspensa provisoriamente em maio de 2022 após testar positivo para o uso de dois anabolizantes. a nandrolona e a boldenona, durante um torneio que disputou em Bogotá.
Ela apelou à época a um tribunal independente que considerou não ter havido negligência ou má intenção da atleta de 33 anos, já que a contaminação teria acontecido pela alimentação, e por isso foi readmitida no circuito em dezembro de 2023. No entanto, a ITIA apelou da decisão à Corte de Arbitragem do Esporte (CAS), a entidade máxima, que então confirmou o banimento de Moore por quatro anos.
A britânica, no entanto, continua a alegar inocência e decidiu agora entrar com ação legal contra as duas entidades. “Minha luta não terminou. Quero a justiça, nada mais. A WTA e a ITIA falharam em me avisar sobre o risco de contaminação por carne em Bogotá e isso destruiu minha carreira”, afirmou ela em um comunicado.
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“Estou acionando as duas entidades pela dor que isso tem me causado. Infelizmente, não posso fazer maiores comentários devido à questão de confidencialidade”, concluiu.
Durante o período em que foi autorizada a retornar ao circuito, Moore disputou torneios de nível ITF e três chaves de Grand Slam a partir de abril de 2024. Agora, só poderá retomar a carreira no começo de 2028.