Melbourne (Austrália) – Em uma partida amplamente dominada por Jannik Sinner, o australiano Alex De Minaur viu seu sonho de avançar às semifinais do Australian Open 2025 ser interrompido. O número 8 do mundo foi derrotado pelo italiano, líder do ranking, por 3 sets a 0 em apenas 1h48 de jogo. Após a partida, De Minaur falou com sinceridade sobre a dificuldade de enfrentar o número 1 e suas perspectivas futuras.
“Ele desenvolveu uma aura de invencibilidade. Não é apenas uma boa semana ou um torneio isolado, ele vence todo mundo. Jogar contra ele nessas condições foi muito difícil, especialmente com a frieza que mantém a bola em zona de ataque. Tentei tudo, mas ele é implacável e quase não comete erros. É surreal enfrentar um jogador com esse nível”, comentou o australiano, que perdeu com parciais de 6/3, 6/2 e 6/1.
Apesar do resultado negativo, De Minaur encontrou pontos positivos em sua performance e na trajetória. No entanto, reconhece que mesmo jogando bem e alcançando as fases agudas do Australian Open, ele precisa encontrar novas soluções para impor dificuldades aos principais jogadores do circuito.
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“Lidar com as expectativas e a pressão de jogar em casa foi um aprendizado importante. Queria ter feito mais hoje, mas o tênis é assim. Às vezes, depois de jogar bem e ganhar tanto, você sente como se levasse uma bofetada. No entanto, acredito que esse não é meu limite. Ainda tenho muito a oferecer e vou buscar maneiras de desafiar jogadores como Jannik. Preciso sentar com minha equipe e descobrir o que podemos fazer para causar mais problemas ao jogo dele. Já senti isso antes contra Novak Djokovic, e sobrevivi. Vou continuar trabalhando e buscando soluções”, afirmou o australiano, que acumula dez derrotas em dez partidas contra o italiano.
Apesar da eliminação, o atual número 8 do ranking espera poder seguir competindo. Para De Minaur, manter-se no top 10 o mantém otimista em relação às suas chances em torneios de Grand Slam nos anos.
“É difícil dizer agora que posso ganhar um Slam depois de uma derrota como essa, mas acredito que há oportunidades. Se eu estiver em outra parte da chave, talvez as coisas sejam diferentes. Não acho que meu limite sejam as quartas de final. Vejo outros jogadores que chegaram mais longe, e acredito que posso estar entre eles”, concluiu.
Com a eliminação, De Minaur encerra sua melhor participação no torneio australiano, atingindo as quartas de final pela primeira vez. O anfitrião de 25 anos havia parado nas oitavas das três últimas edições.
É um feito considerável de Minaur ocupar o número 8 do mundo.
Jogadores como ele, é a próxima “espécie” em extinção (o back de uma mão já foi).
O estilo de cobrir a quadra, mesmo sem um golpe matador, irá sumir.
Rudd (que simboliza muito o estilo) está tendo muitas dificuldades de retornar aos dias de glória.
O jogador moderno terá (obrigatoriamente) de ter um “golpe matador”, senão irá desaparecer.
De Minaur que coloque as barbas de molho.
Coberto de razão. Este estilo começou a morrer com o declínio do Hewitt. Caras como Ruud e De Minaur o aperfeiçoaram com mais velocidade, mais jogo de pernas.
Se até caras como Tsitsipas, Medvedev agora, e outros ali do segundo escalão, de força um degrau abaixo de Sinner, Djoko, Alcaraz, Nadal e Federer, já penam com a evolução do jogo, imaginem os De Minaur, Clement, Santoro, Coria, da vida.
Mas o Santoro era ótimo os jogos dele, tinha muita habilidade.
Aquele francês, Moutet lembra muito o Santoro.
Abs
Tsitsipas e Perricard ainda mantêm o estilo com backhand de uma mão no circuito.
Além deles, temos Stan Wawrinka (o melhor e mais belo) Grigor Dimitrov, Richard Gasquet (será que ainda joga?) e o jovem Lorenzo Musetti.
O “tênis moderno” não tem espaço para o back de uma mão, é uma desvantagem grande, ele morreu, ainda não enterraram, o féretro já teve início.
(O tempo massacra as coisas belas)
O jogo evoluiu. Está mais rápido. Sem potência, as chances são mínimas de ganhar grandes torneios onde estão os TOP 5.
Mas é um bom jogador. Melhorou muitoooo nos últimos anos
Dimenor é medíocre. Aparece mais pelas bobeiras que fala do que pelo jogo que tem
Concordo plenamente… Assim como o Kyrgios e o repórter que debochou dos torcedores sérvios… Australianos se acham muito… Muito BLÁ BLÁ BLÁ e pouco resultado …
Sim, vocês concordam que um jogador q atinge o número 8 do mundo em um esporte tão difícil como o tênis é medíocre, vocês que devem ser bons demais.
Sinner vence todo mundo, porque essa geração é fraca, em comparação com a geração que o Big 3 enfrentou nos bons tempos.
Se o Freguêser fosse contemporâneo de Sinner, não teria ganhado sequer um Grand Slam…
Ele é a cópia do treinador dele! Como não tem força nos golpes, compensa com a movimentação e contra ataques! Mas definitivamente, esse estilo é muito vulnerável atualmente