Bia deixa escapar mais uma

Foto: Tennis Australia

Quando Bia Haddad capitalizou o começo ruim de Veronika Kudermetova, fiquei com a sensação de que ela iria jogar solta. Nada. Sofreu com o saque até ceder a quebra e o empate. Mas outra vez a russa não marcou ponto com seu serviço e aí a brasileira se impôs, com 3/1 e 4/2. O saque não estava grande coisa, mas a adversária também não mostrava confiança. Parecia o dia perfeito para deslanchar e garantir as inéditas oitavas no Australian Open.

Quando a russa finalmente calibrou as devoluções – nunca desistiu de ficar bem perto da linha -, a coisa foi ficando difícil para Bia. Até o previsível saque aberto na vantagem, que tantas vezes tirou a brasileira do sufoco, estava bem marcado. Imaginei que o índice de primeiro saque teria de subir de qualquer jeito, mas não foi o que aconteceu. Perdi a conta de quantas vezes Bia errou o lançamento da bola e teve de refazer o movimento do saque.

Ela ainda se sustentou por cinco games do segundo set, até que veio outro game longo e a quebra. Para completar, outra vez dupla falta no match-point, geralmente sinal de fraqueza mental. Se o novo time técnico está na luta por soluções, elas ainda não deram sinal de vida. Qualquer tenista sente desconforto quando alguma coisa é alterada no seu jogo, principalmente na parte técnica, um período de adaptação sofrido mas normal. Tomara que seja o caso.

A única boa notícia é que a brasileira corre mínimos riscos de deixar o top 20 e portanto seguirá sendo cabeça de chave nos torneios de peso que virão.

Molecada barra tênis russo

Depois de João Fonseca dar show em cima de Andrey Rublev e Learner Tien mostrar resiliência incrível diante de Daniil Medvedev, a nova geração tirou de vez o tênis masculino russo do Australian Open com a ótima atuação de Alex Michelsen em cima de Karen Khachanov. Ao menos em Melbourne, ficou claro que o tênis ‘engessado’ dos russos, na base da força e das pernas, caiu de rendimento. Vamos ver se a tendência continua.

Aos 20 anos e já 42º do ranking, Michelsen chega pela primeira vez nas oitavas de um Slam e terá de encarar o favorito da casa, Alex de Minaur, que perdeu seu primeiro set no torneio em jogo duro contra Francis Cerúndolo. O australiano nunca chegou nas quartas de seu Slam caseiro, o que é uma pressão.

Por falar em Tien, ele segue firme e, depois de um primeiro set equilibrado, se impôs sobre o também canhoto Corentin Moutet. Desafia agora a experiência de Lorenzo Sonego, que tirou Fabian Marozsan depois de perder o primeiro tiebreak, tal qual aconteceu contra Fonseca. O italiano enfim será favorito para fazer primeiras quartas de Slam da carreira.

Casal 20 derruba favoritos

Que grande dia viveu o casal Gael Monfils e Elina Svitolina. Jogando um após o outro no mesmo estádio, ambos derrotaram os atuais número 4 do mundo. O veterano de 38 anos, cheio de vitalidade e carisma, barrou o embalado Taylor Fritz numa batalha de quatro sets muito apertados. Ele fechou a partida com o 24º ace do dia e embalou uma dancinha. Depois, afirmou que não sonha mais com um título de Grand Slam. Vai fazer duelo inédito contra o canhoto Ben Shelton, que fez seu melhor jogo da semana na vitória sobre Lorenzo Musetti.

Svitolina impôs uma dura virada para a italiana, com direito a ‘pneu’ no terceiro set. E olha que acertou menos da metade dos primeiros saques, o que deu muita oportunidade para Jasmine entrar nos pontos. Mas quem partiu para winners foi mesmo a ucraniana, com 34 a 20, incluindo sete aces. Ela será justamente a adversária de Kudermetova nas oitavas, tendo perdido os dois confrontos já feitos.

Sinner e Swiatek confirmam

Não foi aquela apresentação de gala, mas o número 1 Jannik Sinner administrou bem seus pequenos momentos de instabilidade na vitória em sets diretos sobre o norte-americano Marcos Giron, a quem falta potência para competir com os grandes. Seu adversário será Holger Rune, que fez a partida maluca do dia contra Miomir Kecmanovic. O dinamarquês sofria com o físico e viu o sérvio abrir 4/3 e saque no quarto set. Aí decidiu descer o braço e marcou nada menos que 83 winners. Os duelos contra Sinner estão empatados por 2 a 2 e sempre foram duros e brigados. A dúvida é se Rune estará inteiro.

Quem está sobrando mesmo em quadra é Iga Swiatek, com movimentação, jogo de base e contragolpes quase sempre perfeitos. Emma Raducanu mal conseguiu ganhar um game. A polonesa agora pega a ‘lucky-loser’ Eva Lys e deve ter na sequência Emma Navarro ou Daria Kasatkina. Muito difícil apostar contra Swiatek neste lado da chave, já que Elena Rybakina não dá confiança em sua parte física. Precisou de atendimento antes de bater Dayana Yastremska e pode ter sérias dificuldades contra a agressividade e experiência de Madison Keys.

Saiba que…

– O tênis brasileiro está perto de aparecer com três nomes no top 100 masculino após o Australian Open. No momento, Fonseca é 99º, imediatamente à frente de Monteiro, enquanto Wild está em 76º. Mas isso ainda depende da campanha de Coric, Kukushkin e Eubanks em dois challengers da próxima semana em quadra dura.
– Caso confirme a entrada no top 100, Fonseca será o mais jovem entre todos, aos 18 anos e quatro meses. Aliás, será o único com menos de 19 anos na faixa nobre do ranking.
– Fonseca desistiu de jogar em Quempes, onde Wild será o cabeça 1, e só reaparecerá na Davis contra a França. Monteiro também abriu mão de jogar Punta del Este e entrará em Piracicaba.

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Ronaldo Oliveira
Ronaldo Oliveira
11 horas atrás

Desculpe Dalcim, mas para mim, o que é vier é lucro no caso da Bia… já torci muito e hoje apenas assisto sem muitas expectativas. Uma pena, pois potencial tem de sobra. Abs e parabéns pela cobertura!!!

Paulo A.
Paulo A.
6 horas atrás
Responder para  Ronaldo Oliveira

Eu também estou nessa, Ronaldo. Ela já fez coisas maravilhosas pelo tênis brasileiro mas não tem mesmo mentalidade de campeã. Quando deslanchou, cheguei a pensar que poderia vir a ganhar um Slam mas agora não acredito mais nessa hipótese, infelizmente…

Ramires
Ramires
11 horas atrás

Bia podia ter mais variação tipo um slice, mt difícil ela sempre querer devolver pancada com pancada, algumas bolas é melhor desacelerar o jogo, eu tb to achando ela meio lenta, mas acredito nela e ela vai ir mt bem na temporada do eua e depois no saibro

Realista
Realista
9 horas atrás
Responder para  Ramires

O slice dela é medonho. Melhor ela evitar ao máximo usar.

Rodrigo Fonseca
Rodrigo Fonseca
7 horas atrás
Responder para  Realista

Também penso isso do slice dela. Aliás desde que ela enfiou na cabeça que precisa variar (apesar de precisar), ela deixou de ser aquela jogadora agressiva, que já estava acima das adversárias, e ficou entre um estilo e outro, no meio do nada….e não fazendo nada.
Sem expectativas, pra falar a verdade não sei como ainda é top 20..

Ramires
Ramires
2 horas atrás
Responder para  Rodrigo Fonseca

Foi só uma derrota, a zheg 5 do mundo que td mundo ama o tenis dela sofreu pra ganhar da todoni e perdeu pra Sigmund, fr a pauline que perdeu tb

João Sawao ando
João Sawao ando
11 horas atrás

Monteiro fez o certo

Sandra
Sandra
11 horas atrás

Muito bom Fonseca ter desistido, quanto a Bia desisti de torcer por ela ! O Rio open vai estar bom , para variar nao consegui ingresso, por incrivel que pareca talvez consiga de graca

Refaelov
Refaelov
9 horas atrás
Responder para  Sandra

Também achei amigo, achei temerário ele manter uma sequência tão longa de jogos..

Samuel, o Samuca
Samuel, o Samuca
11 horas atrás

Os comentaristas Fernando Meligeni e Dadá Vieira dão muita ênfase à potência do jogo da Bia Haddad Maia, dizendo que a bola dela é muito rápida e pesada.
Minha percepção é que Aryna Sabalenka, Elena Rybakina, Madison Keys, Jelena Ostapenko e Naomi Osaka são as que batem mais forte, não necessariamente na ordem apresentada.
Será que a Bia poderia integrar o top 5 acima, ou alguma outra tenista poderia fazer parte deste grupo.
Qual a opinião dos colegas sobre as que tem as bolas mais rápidas. Se possível, gostaria que vocês compartilhem suas opiniões.

NFdS
NFdS
10 horas atrás
Responder para  Samuel, o Samuca

O Meligeni parece que treina com ela de vez em quando, então sabe que ela tem bola pesada e rápida. O problema é que ela não está conseguindo executar o que treina.
E como dizia o filósofo Neném Prancha, “treino é treino, jogo é jogo “.

Refaelov
Refaelov
9 horas atrás
Responder para  NFdS

A opinião do Meligeni em se tratando da Bia n pode ser levada em consideração né. Ele tem uma relação pessoal com ela e com o seu técnico e claramente se sente melindrado de tecer qlqr crítica aos mesmos em função disso..

Última edição 9 horas atrás by Refaelov
João Sawao ando
João Sawao ando
5 horas atrás
Responder para  Refaelov

Sim…e opinião de um amigo…..

NFdS
NFdS
2 horas atrás
Responder para  João Sawao ando

Acho que o Meligeni sabe separar muito bem a amizade do comentário profissional. Tenho visto ele fazer críticas à Bia em várias ocasiões, todas muito pertinentes.

Ramires
Ramires
2 horas atrás
Responder para  Samuel, o Samuca

Assim, a bia tem uma bola bem pesada, o problema é que ela tem medo de errar, por exemplo, a Keys tem 0 medo de errar, só que a Keys desce o braço msm aí tem jogo que ela perde pra 90 do mundo e jogo que ela ganha de qualquer uma

Silvio
Silvio
11 horas atrás

Dalcim você acha que o jogo do Fonseca está mais talhado pra quadra dura ou pro saibro? Desconfio do sucesso do João na gira de saibro sul americana. Penso que o estilo saque e direita funciona melhor na hard. Gostaria de ler sua opinião. Abs.

NFdS
NFdS
9 horas atrás

Quando a Bia levou a virada, de 4/2 para 4/6, no primeiro set, confesso que desisti, virei de lado e me deixei dormir, não vi nada do segundo set.
O comentário do Dalcim disse tudo sobre o que está acontecendo com nossa tenista atualmente.

Refaelov
Refaelov
9 horas atrás

Dalcin, vi boa parte do jogo do De Minaur com o Cerundolo e achei o nível técnico bem aquem.. Baixo aproveitamento com o 1° saque, muitos erros não forçados.. enfim, se ele n elevar muito o nível eu daria o favoritismo ao Michelson pra esse jogo..

Com relação ao Rune X Sinner: fiquei feliz do dinamarquês conseguir chegar até esse confronto pq, ao contrário do Miomir, o Rune terá condições de oferecer alguma resistência ao italiano mas sinceramente, nesse momento dos 2, n vejo o Holger conseguindo vencer o Pecador fora do saibro..

E, respeitosamente, n vejo de forma alguma o Sonego como favorito contra o Tien, o garoto tem uma tremenda facilidade de variar o peso e a direção da bola e vai certamente castigar o backhand do italiano.. o Lorenzo vai ter q obrigatoriamente manter o ótimo aproveitamento com o saque para ter suas chances nesse jogo..

Saudações!

Luciano
Luciano
8 horas atrás

Continuar torcendo pra Bia, claro, mas com o ranking dela se mantendo entre as 20 melhores durante alguns anos, já num era pra estar beliscando as quartas de final ou pelo menos as oitavas em Slans? Às vezes joga muito e as vezes perde jogos que em tese daria pra ganhar fácil. Estou exagerando caro Dalcim?

Jorge Luiz
Jorge Luiz
8 horas atrás

A Bia precisa trocar o argentino urgente, Fonseca e Monteiro deram out, menos mal para o Fonseca que tem ótimas perspectivas, já o Monteiro perde grande oportunidade de voltar ao top 100

Marcos Ribeiro
Marcos Ribeiro
7 horas atrás

“o tênis ‘engessado’ dos russos”

E é parecido no vôlei.

Mas a Kasatkina dificulta a generalização.

Parece ser uma tendência, né?

André Aguiar
André Aguiar
6 horas atrás

A Bia não precisa insistir em culpar as suas emoções por derrotas como a de ontem.
Ela seria mais honesta consigo mesma se admitisse que o seu jogo tem um grande buraco que é o saque, o que a torna presa fácil de adversárias que montam na devolução de forma eficaz, como fez a Kudermetova ontem.
Acho que se ela tivesse um primeiro e segundo saque 50% mais potente e certeiro já seria suficiente para frequentar o top 10 com assiduidade.

Última edição 6 horas atrás by André Aguiar
Refaelov
Refaelov
6 horas atrás
Responder para  André Aguiar

Exaaato amigo! Chocante ela n enxergar(ou n querer comentar) essa obviedade ululante e uma galera(da mídia especializada inclusive) tbm preferir manter os olhos vendados..

Evandro
Evandro
5 horas atrás
Responder para  André Aguiar

Concordo que ela seria top 10 com esse incremento de potência e exatidão no saque, e concordo que tem no jogo esse grande buraco que é o saque. Mas, o problema de ela não admitir e insistir em culpar as emoções me parece que ocorre porque, justamente, o psicológico é o que está impactando. Sempre achei que a confiança da Bia se coloca como ingrediente principal do seu sucesso e que todo o resto vem na sequência e espontaneamente, pelo seu talento, garra, determinação e dedicação. Nem sei se o toss está errado mesmo, acho que sendo perfeito, ela volta a fazê-lo, duas, três vezes simplesmente porque não está confiante. Bora trabalhar nisso, equipe!!!

NFdS
NFdS
2 horas atrás
Responder para  Evandro

É isso mesmo, meu caro. A falta de confiança faz o saque travar etc. Óbvio ululante, como diria Nelson…

Aurelio
Aurelio
5 horas atrás
Responder para  André Aguiar

Essa situação de “culpar as emoções” é coisa do técnico dela, que quer se isentar de qualquer tipo de culpa por não colocar a casa em ordem, não melhorar o saque dela, a estratégia de jogo, a movimentação, etc.

A Bia é bem mais refém desse técnico dela do que a Rybakina com o Vukov, que está sob investigação.

Ernani chaves
Ernani chaves
5 horas atrás
Responder para  André Aguiar

Concordo com você, já deu essa de culpar as emoções! A gente já até sabe o que ela vai dizer ao final de cada derrota, parece jogador de futebol!

Luiz Fernando
Luiz Fernando
2 horas atrás
Responder para  André Aguiar

Estou de pleno acordo q o serviço dela deixa a desejar, mas se vc recordar q na temporada passada em várias derrotas ela saiu da quadra chorando verá q o aspecto emocional também influi nos maus resultados, e muito…

Daniel de Souza
Daniel de Souza
6 horas atrás

A verdade é que bia não tem bola para passar de top 20! Todas as outras atletas são superiores a ela! Não adianta criar expectativas pois nem ela cria. Alguém, ufanista, acha que ela é forte mentalmente. Pois eu acho que o maior problema dela está exatamente no mental!

Daniel de Souza
Daniel de Souza
6 horas atrás

Outro grande problema da Bia, além do mental, é que ela não tem variação. Quer resolver tudo na base da pancadaria, que a torna bastante previsível. Além do saque também que é sofrível pra uma jogadora de 1,85m!

Paulo Almeida
Paulo Almeida
5 horas atrás

Medvedev e Fritz eliminados precocemente, com todo respeito ao Monfa, que faz uma bela participação na Oceania. Um JF um pouco mais maduro teria varrido esse quadrante, mas outras oportunidades virão.

Lehecka será um desafio ainda maior para Golden, pois saca mais, tem mais peso de bola e cobre bem a rede. Outra atuação como a de ontem ou superior será essencial.

Aurelio
Aurelio
5 horas atrás

“Se o novo time técnico está na luta por soluções, elas ainda não deram sinal de vida” :

Perfeita colocação… mas primeiro é preciso dizer que o técnico principal continua o mesmo. O mesmo que não sabe nem por onde começar para arrumar o saque da Bia, isso tudo desde o início de 2024. O que resta de esperança é muito pouco, quase zero.

Paulo Honda
Paulo Honda
4 horas atrás

Dalcim, é duro ter que voltar ao tema da troca de técnico, mas acredito que os brasileiros, mais do que os latinos em geral, têm muita dificuldade para cortar o “cordão umbilical” com quem os guiou nos primeiros e duros passos. Isso aconteceu com Guga, que só largou o Larri perto do final da carreira e acontece agora com a Bia, que vai ficar abraçada ao seu técnico (o novo integrante ainda não mostrou a que veio) até o fim. Espero (não é agouro) que a equipe do João Fonseca tenha lucidez quando verificar que ele precisa de um salto de qualidade em algum fundamento, que só um novo técnico poderia proporcionar. Vamos ver se será uma exceção ou se seguirá a regra.

Ronildo
Ronildo
3 horas atrás

A Bia só tem que se orgulhar de sua esplêndida carreira.

Valdir
Valdir
3 horas atrás

Geração anos 90 não cansa de passar vergonha. Conseguiram a façanha de ter menos tenistas (6) do que a geração 2000 (8) nas oitavas do AusOpen. Incrível. Era pros caras estarem dominando tudo no circuito e não conseguem ganhar nem dos velhos (2 tenistas nascidos nos anos 80 também estão na 4 ronda) e nem dos guris. Cada vez mais se confirmando como a geração mais flopada.

Luca Bala
Luca Bala
1 hora atrás

Gosto muito do comportamento do Djokovic, que parece buscar em si mesmo razões para aceitar a derrota antes de sair da quadra. Parece sair resignado, oq ue é importante pois entende-se que hoje não deu e amanhã será outro dia. Também do Federer, com sua concentração no ponto atual – já deixou claro que fanhando ou perdendo o ponto, era necessário se recompor para o próximo..

Não significa – na minha opinião – que não sentissem a derrota, mas creio que não sentiram a maioria delas, mas apenas as mais difíceis de digerir.

Já Nadal sempre pareceu ter resiliência para aguentar a pancada, seja qual fosse, e planejar a vingança para o próximo torneio, passando como um trator pela questão psicológica e janrando so traumas – e as dores – com farinha de mandioca.

Já para outros, é mais difícil digerir as perdas e as carregam por dias, meses ou anos a fio. Claronquenisso influencia no sono, nos treinos e se refletem nos resultados.

Agora vejam o caso da bia. Há 5 anos era 200 do mundo e correndo para chegar lá, em Challengers, lutando contra o corpo e as contusões e tudo estava bom. Hoje é Top20 (já foi Top10) consolidada, raramente se contunde, tem um há dinheiro para pagar pela esteutura da melhor qualidade, mas…. encontra-se com seus próprios fantasmas a cada esquina…

Nâo se trata aqui de uma crítica a ela, mas de como lidar com as próprias emoções é difícil, e sobre como enfrentar os traumas é uma tarefa diferente a cada ser humano.

Boa sorte BHM, que você consiga se encontrar com seus fantasmas e passar por eles sem se importar.

Onque lhe falta para subir está apenas denteo de você. E se isso for um karma mais pesado do que você possa carregar, que não há nada de mais em dar um passo atrás nas expectativas em prol do equilíbrio físico e emocional para a vida.

Você já conquistou tudo.

Antonio Vizintin
Antonio Vizintin
1 hora atrás

Dalcim, creio que Wawrinka é o jogador que deu o maior salto da carreira pós 30, apesar de ter ganho um GS aos 28, na casa dos 20 ele quase sempre foi um top 20, porém pós 30 chegou a brigar até pelo n1 do ranking, já pós 35 acho que o maior salto quem deu foi Monfils. Não digo nem da qualidade do tênis, mas sim da precisão nos momentos importantes. 3 títulos depois dos 35 pra quem tinha 10 é muita coisa, ao meu ver.

Rodrigo
Rodrigo
24 minutos atrás

Escapar o que (?)

Paulista de 63 anos, é jornalista especializado em esporte há mais de 45 anos, com coberturas em Jogos Olímpicos e Copa do Mundo. Acompanha o circuito do tênis desde 1980, tendo editado a revista Tênis News. É o criador, proprietário e diretor editorial de TenisBrasil. Contato: joni@tenisbrasil.com.br
Paulista de 63 anos, é jornalista especializado em esporte há mais de 45 anos, com coberturas em Jogos Olímpicos e Copa do Mundo. Acompanha o circuito do tênis desde 1980, tendo editado a revista Tênis News. É o criador, proprietário e diretor editorial de TenisBrasil. Contato: joni@tenisbrasil.com.br
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