Melbourne (Austrália) – A participação brasileira nas chaves juvenis do Australian Open começou boa com Victória Barros superando a estreia, mas nos dois jogos seguintes o final não foi o mesmo. A paulista Nauhany Silva e o goiano Guto Miguel acabaram eliminados na primeira rodada e se despediram da disputa em simples.
Naná foi a primeira dos dois a cair, sofrendo uma derrota em sets diretos para a norte-americana Thea Frodin, de 16 anos, com parciais de 6/3 e 7/6 (7-1). Na segunda rodada, a algoz da brasileira, atual 25ª no ranking juvenil da ITF, terá pela frente a vencedora do duelo entre a quali russa Anastasia Lizunova e a tenista da casa Emerson Jones, número 1 do ranking da categoria.
O responsável por eliminar Guto na primeira rodada foi o suíço Henry Bernet, oitavo cabeça de chave em Melbourne, que derrotou o goiano em sets diretos, com o placar final de 6/3 e 6/1. Seu próximo adversário será o convidado japonês Naoto Tomizawa, que derrotou de virada o turco Haydar Gokpinar com parciais de 6/3, 4/6 e 6/2.
Além dos três brasileiros que estrearam neste sábado nas chaves individuais juvenis, ainda falta jogar Pedro Dietrich, nascido no interior paulista, mas que vive desde a infância no Rio Grande do Sul. Ele enfrentará na primeira rodada o convidado da casa Ymerali Ibraimi.
Os quatro representantes nacionais também jogam as chaves de duplas, cada um com um parceiro diferente. Victória terá a seu lado a sérvia Teodora Kostovic, sétima parceria mais bem cotada, ao passo que Naná joga com a turca Ada Kumru. Guto fará dupla com Tom Sickenberger enquanto Dietrich terá como parceiro o sul-africano Connor Doig.
Vi os 5 primeiros games do jogo da Naná e pensei que, se ela fosse menos irregular, daria até para vencer, passado o nervosismo inicial…
Ela bate muito na bola mas também erra demais…☹️
Paulo, onde está passando os jogos?
Disney plus
Se tiver o Disney Plus, a ESPN passa os jogos de todas as quadras, inclusive do juvenil.
Naná e Guto precisam jogar todos os J300 e J500 possíveis pra ganhar mais casca. Esses jogadores europeus e norte americanos de 14 e 15 anos rodam o mundo todo sem parar jogando vários torneios. Os brasileiros jogam pouco e aí chegam em Grand Slam muito verdes e despreparados pra enfrentar grandes desafios.
Sim, também acredito q falta experiência em jogos maiores q os europeus conseguem mais rápido pelo acesso fácil aos torneios. Veja o caso da vitória Barros, participa da gira europeia e conseguiu desbancar a cabeça de chave 8.
Naná estava um pouco desanimada, muito calor por lá.
A americana era uma adversária boa (alta, com mais idade, batia na bola com vontade, deu para notar uma equipe técnica ajudando a americana durante o jogo).
Até suspreendeu no segundo set, quando virou o jogo e levou para tiebreak.
Assisti o jogo da Victória (ou Barros, como é chamada na legenda) e apesar de ter um bom desempenho, jogou com o segundo serviço 80% do tempo. Nos 20% em que acertava o primeiro saque, conseguia o ponto. Controlou bem o jogo contra a israelense, que se afundou em erros não forçados. Se melhorar o saque, vai longe.