Fullana vence batalha de 3h e é finalista em Ribeirão Preto

Luiza Fullana (Foto: João Pires/Fotojump)

Atualizado às 16h44, após a confirmação da adversária de Fullana na final

Ribeirão Preto (SP) – Representante brasileira nas semifinais do ITF W15, Campeonato Internacional Feminino de Tênis, Luiza Fullana vai decidir o título no saibro do Ipê Golf Club, em Ribeirão Preto. Na primeira semifinal deste sábado, a tenista de Brasília superou uma verdadeira batalha contra a chilena Fernanda Labrana, número 568 do mundo e cabeça de chave 3, marcando as parciais de 6/4, 2/6 e 6/3 em 2h56 de partida.

Para Fullana, o preparo físico e a vontade de vencer foram fatores que pesaram nessa vitória, principalmente diante de um calor de 32 graus. “Estou fritando, mas estou muito feliz. É minha segunda final profissional, a segunda no Brasil. Por isso gosto muito de jogar aqui, de ter essa torcida por perto, isso é muito bom. Espero toda essa torcida para o Brasil amanhã”, disse a finalista.

Atual 574ª do ranking e segunda principal inscrita do torneio, Luiza Fullana agora encara na decisão de domingo a australiana Kayla Mcphee (440ª), algoz da adolescente Nauhany Silva nas quartas de final e cabeça 1 do torneio, que na outra semi bateu a suíça Marie Mettraux (825ª) por 7/6 (7-3) e 6/1. A entrada para o público é gratuita mediante resgate de ingressos no site www.appticket.com/w15.

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Esta será a segunda final da carreira de Luiza, que em setembro conquistou seu primeiro título como profissional, no W35 de São Paulo. A jogadora de 23 anos também chegou à semifinal no W35 de Leme, depois de ter furado o qualificatório. Vinda do circuito universitário norte-americano, a jovem brasileira começou 2024 na 893ª colocação da WTA e hoje já aparece no 574º posto, sua melhor posição.

Neste momento, Fullana está somando 10 pontos com a final no interior paulista, mas pode conquistar 15 em caso de título, o que a deixaria bem próxima da faixa das 520 melhores do mundo. No entanto, os pontos dessa semana só serão contabilizados daqui a 15 dias.

A etapa de Ribeirão Preto do Campeonato Internacional de Tênis Feminino é apresentado pelo Santander, por meio da Lei Federal de Incentivo ao Esporte do Ministério do Esporte, e conta com o copatrocínio de Return – uma empresa Santander, Azul – Transportadora Oficial, Stella Artois Pure Gold, Alupar, Taesa, INNI Bola Oficial e Vivant Clinical Centre. A etapa conta também com o apoio de Ipê Golf Clube e Federação Paulista de Tênis. O evento integra o calendário mundial ITF World Tennis Tour – W15. A realização é do Instituto Sports.

23 Comentários
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Jorge Luiz
Jorge Luiz
26 dias atrás

Excelente, Fullana ainda nos dará muitas alegrias

Deca
Deca
26 dias atrás

Se eu não me engano, declarou quando ganhou o outro título, que apenas recentemente conseguiu dedicar-se integralmente ao tênis. Bora buscar esse segundo título, e muito mais em 2025, parabéns.

João Sawao ando
João Sawao ando
26 dias atrás

Vamos Luísa fullana ganhar esse torneio .

F.F.
F.F.
26 dias atrás

Agora vai

Adriano T
Adriano T
26 dias atrás

Conheço pouco a Fullana.
Alguém sabe o que houve que agora com 23 anos que ela está despontando ?
Ela parece ser muito talentosa.

Refaelov
Refaelov
26 dias atrás
Responder para  Adriano T

Na reportagem disse, estava no circuito universitário até pouco tempo..

Leonel
Leonel
26 dias atrás
Responder para  Adriano T

Ela é talentosa e estava no.universitario por necessidade mesmo, pra se garantir no futuro. Só após o universitário pôde se dedicar integralmente ao tênis e aí foi descoberta e pelo estilo agressivo conseguiu patrocínio e treinar na Espanha a partir de Janeiro 2025.

Luis
Luis
26 dias atrás
Responder para  Adriano T

Oi Adriano. Parece que somente agora, após a mudança para a Espanha, ela está conseguindo dedicação em tempo integral ao tênis.

Felipe Martins Xavier
Felipe Martins Xavier
25 dias atrás
Responder para  Adriano T

Jogava o circuito universitário americano

Jorge Luiz
Jorge Luiz
25 dias atrás
Responder para  Adriano T

Parece que ela estava no tênis universitário nos EUA

Leonel
Leonel
25 dias atrás
Responder para  Matheus Dalcim

Ótimo Mateus. Essa garota bem treinada na Europa vai subir muito no ranking e mais ainda gosto de torcer e vê-la jogar.

Fábio André
Fábio André
25 dias atrás
Responder para  Adriano T

Pelo que entendi estava se dedicando aos estudos no circuito universitário americano, o que dividia sua atenção com o tênis. Já deve ter se formado e está com um diploma como plano B, ex-tênis.

Fernando S P
Fernando S P
25 dias atrás
Responder para  Fábio André

Na NCAA, os atletas treinam como os profissionais e não tem pressão para se destacarem academicamente.

O universitário não deveria ser visto como um plano B, mas sim como o plano A para a maioria, pois o nível é extremamente alto. A não ser que o juvenil tenha um claro potencial de ser um Top 50, como o Fonseca ou a Bia. O Wild era outro exemplo que não confirmou até hoje, mas com 18 era evidente que era melhor seguir no circuito. Para todos os demais, incluindo o Monteiro com 18 a NCAA deveria ter sido o plano A. Além de treinarem como profissionais, jogando no principal piso do circuito, os atletas têm que se virar, ninguém fica passando a mão na cabeça do filhote. Aprendem a ser adultos. E saem com um diploma válido em qualquer canto do planeta.

Tenho conhecimento da realidade da NCAA. Trabalhei em uma universidade americana e convivi com atletas universitários. Não estou apenas especulando.

Haroldo Guimaraes
Haroldo Guimaraes
25 dias atrás
Responder para  Fernando S P

Assino embaixo , mas não sabia de toda essa realidade. Obrigado pela explicação. Sou professor tb, mas aqui em terras tupiniquins. mas já sabia em parte disso através da minha filha e genro que são professores de Ed.fisica.

Fernando S P
Fernando S P
25 dias atrás
Responder para  Haroldo Guimaraes

Haroldo, vou explicar mais uns detalhes. Fico incomodado quando tratam a educação como uma segunda opção, e às vezes posso acabar exagerando no nível do College. :D

A Divisão 1 (D1) é considerada a elite do tênis universitário. Ela é composta por cerca de 300 a 350 universidades.

Apenas cerca de 20 universidades na D1 têm um nível comparável a torneios Challenger. Para aqueles que não têm perspectivas claras de alcançar o Top 100 aos 22, digamos, essas universidades podem proporcionar uma ótima experiência. Na D1, o risco financeiro é baixo, já que não há custos (viagens, treinador, materiais, fisio, preparador físico estão incluídos) mas também não há retorno financeiro (no curto prazo). Por outro lado, competir diretamente nos torneios ITF envolve maior risco, mas também tem o retorno, caso o atleta tenha um ótimo desempenho e passe rapidamente para os CH. Tenistas de nível excepcional (exceções) muitas vezes deixam a universidade rapidamente ao perceberem que podem competir no circuito – exemplos recentes são o Ben Shelton e o Taylor Fritz.

Já em universidades de nível médio na D1, o nível de competição é mais próximo dos Futures. Para quem deseja ser profissional e possui suporte financeiro, essa opção não vale muito a pena.

Conseguir uma vaga nas 20 universidades de ponta da D1 exige um currículo juvenil bastante sólido. O processo é altamente competitivo.

Talvez fosse uma ótima oportunidade para o Gustavo Almeida, o Pedro Rodrigues ou o Enzo Kohlmann se eles conseguissem entrar em uma Top 20. Já no caso do Guto Miguel, por exemplo, que é três anos mais novo, a previsão atual é de que não valha tanto a pena.

Se formos considerar uma média, não tenho certeza se faz sentido para o Gustavo, pois ele já está disputando uma final de ITF esta semana. Isso, claro, pensando em quem quer se tornar profissional. O Karue, por exemplo, provavelmente tem uma grande rede de contatos, algo que ele não teria tido a oportunidade de construir se não tivesse ido para a UCLA.

Fernando S P
Fernando S P
25 dias atrás
Responder para  Haroldo Guimaraes

Faltou comentar que a UCLA está entre estas Top 20. O Sell teve como companheiros o Marcos Giron, o Mackenzie McDonald e o Maxime Cressy, por exemplo. Todos foram Top 40.

O melhor ranking do Karue como juvenil foi o 33. O do Pedro Rodrigues foi 21, a título de comparação.

André Barbieri
André Barbieri
26 dias atrás

Eu arrisco dizer que até o final do ano que vem já será nossa 2ª melhor tenista no ranking feminino…

Maurício
Maurício
25 dias atrás
Responder para  André Barbieri

Sei não, tomara que sim. Mês passado quando fez uma gira na Europa ela foi muito ruim, então vamos com calma. E hj não era pra sofrer tanto assim não, precisa jogar melhor amanhã se quiser trazer o título

Fernando S P
Fernando S P
25 dias atrás
Responder para  André Barbieri

Não sei se ele irá furar o Top 300 com essa facilidade. W15 não é parâmetro. Embora ela tenha ganho um W35 que não é qualquer brasileira que ganha (nem a Carol venceu um torneio deste porte).

Fazer essa previsão é, de fato, bem arriscada.

Leonel
Leonel
25 dias atrás
Responder para  André Barbieri

Torço que seja sim a número 2 porém vai ter as juvenis Naná e Victoria brigando logo por essa vaga. A briga pelo número 2 vai ser intensa logo logo. A Naná por pouco já estaria disputando o título desse Ribeirão W15 e só 14 anos. Fico pensando 2025 o que vai evoluir

Haroldo Guimaraes
Haroldo Guimaraes
25 dias atrás

Parabéns Luiza, devagar e sempre. Ano que vem na Espanha deve render mais frutos, um top 300 seria excelente

Verridiana Parmeggieri
Verridiana Parmeggieri
25 dias atrás

parabéns!

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