Com 1º título profissional, nº 1 juvenil salta na WTA

Emerson Jones (Foto: Tennis Australia)

Sydney (Austrália) – Líder do ranking mundial juvenil, a australiana Emerson Jones comemorou na última semana seu primeiro título como profissional. A jogadora de apenas 16 anos venceu o ITF W75 de Sydney ao superar na final a cabeça 2 do torneio Taylah Preston, 160ª do ranking, por 6/4 e 7/6 (7-3).

Jones venceu cinco jogos contra outras australianas e cedeu apenas um set. E três dessas vitórias foram contra top 200. Ela bateu Talia Gibson, 126ª do mundo e principal cabeça de chave, na semifinal. Também passou por Destanee Aiava, 182ª colocada, nas oitavas. Suas outras vitórias foram sobre Lizette Cabrera e Gabriella Fick.

A conquista do título em Sydney rendeu 75 pontos no ranking e um salto de 158 posições para Jones, que agora aparece no 426º lugar da WTA. Apesar da pouca idade, ela já disputou outras duas finais no circuito profissional e também havia alcançado uma recente semifinal em Cairns no mês de outubro.

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As campanhas a colocam como uma das postulantes a um convite no Australian Open de 2025, mesmo que seja para o quali ou até mesmo na chave principal. Ela também pode ser testada nos torneios da WTA que acontecem nas primeiras semanas da temporada, em cenários parecidos com os traçados por Ashleigh Barty na mesma idade.

Duas finais de Slam no juvenil e título do Finals

Como juvenil, Jones disputou duas finais de Grand Slam em 2024, no Australian Open e também em Wimbledon. Nos dois casos, foi superada pela eslovaca Renata Jamrichova. Em maio, venceu o tradicional Trofeo Bonfiglio, torneio ITF J500 realizado nas quadras de saibro de Milão.

Já em outubro, conquistou seu título mais expressivo na categora, o ITF Junior Finals, disputado na cidade chinesa de Chengdu. A australiana venceu os cinco jogos na semana e superou na final a tcheca Laura Samson, que já é 376ª na WTA, por duplo 6/4.

Apesar de o Junior Finals não oferecer uma premiação direta em dinheiro, os pontos conquistados ajudam a ter uma boa classificação no ranking, que abre portas em oportunidades em torneios profissionais através do programa de aceleração da ITF em 2025. Além disso, a conquista em Chengdu ainda garantiu uma bolsa de US$ 19 mil para financiar viagens para competições.

4 Comentários
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Paulo A.
Paulo A.
16 dias atrás

As vantagens – insuperáveis! – de nascer em um país rico: jogou em casa um forte W75 mas só com jogadoras locais, ganhou muitos pontos e dólares e ainda ganhará um WC para um Grand Slam. E com apoio da torcida familiar e de amigos. Sorte a dela…

Paulo A.
Paulo A.
14 dias atrás
Responder para  Mário Sérgio Cruz

Sim, como disse, é uma vantagem insuperável, quase desleal para com as meninas dos países periféricos, como o nosso…

João Sawao ando
João Sawao ando
15 dias atrás

Vamos ouvir falar dela…olho na jones

Jornalista de TenisBrasil e frequentador dee Challengers e Futures. Já trabalhou para CBT, Revista Tênis e redações do Terra Magazine e Gazeta Esportiva. Neste blog, fala sobre o circuito juvenil e promessas do tênis nacional e internacional.
Jornalista de TenisBrasil e frequentador dee Challengers e Futures. Já trabalhou para CBT, Revista Tênis e redações do Terra Magazine e Gazeta Esportiva. Neste blog, fala sobre o circuito juvenil e promessas do tênis nacional e internacional.

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