Frech celebra título inédito: “Trabalho de anos deu resultado agora”

Magdalena Frech (Foto: Guadalajara Open AKRON)

Guadalajara (México) – Campeã do WTA 500 de Guadalajara no último domingo, Magdalena Frech comemorou sua primeira conquista no circuito e também o salto no ranking. A polonesa de 26 anos aparece agora com a melhor marca da carreira, no 32º lugar, a menos de cem pontos do top 30. Ela afirma que o bom momento é fruto de um trabalho de longo prazo com o técnico Andrzej Kobierski e que os resultados começam a aparecer.

“Estou feliz que o trabalho duro dos últimos anos valeu a pena. É incrível que nesta fase da temporada eu possa jogar assim, sem lesões e que eu tenha conseguido ganhar o título”, disse Frech após a vitória na final de Guadalajara sobre a australiana Olivia Gadecki por 7/6 (7-5) e 6/4. “Sonhos se realizam a sensação de vencer meu primeiro é incrível, só tenho a agradecer por todo o apoio”.

“Este é o ano mais incrível da minha carreira, com certeza. Cheguei às oitavas do Australian Open, á final em Praga e agora ao título aqui em Guadalajara. Estou super orgulhosa das minhas conquistas e vou tentar manter o embalo”, acrescenta a polonesa, que saltou 11 posições no ranking com os 500 pontos conquistados. Outro recorde pessoal é o de 23 vitórias na temporada.

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Frech quarta mulher polonesa a ganhar um título de WTA neste século, juntando-se a Magda Linette, Agnieszka Radwanska and Iga Swiatek. Ela também recebeu mensagens de apoio da atual número 1 do mundo nas redes sociais.

Adaptação às condições e equilíbrio emocional

O torneio de Guadalajara tem características muito específicas, por conta da altitude superior a 1.500m e do uso de bolas com menor pressão, específica para essas condições. As duas finalistas tiveram que se adaptar ao longo dos jogos da semana. E havia também o desafio no aspecto mental, já que ambas buscavam o primeiro título no circuito.

“Cada dia foi diferente, tive altos e baixos. E foi difícil jogar a final com tantas emoções. Eu sonhava em ganhar o troféu e eu só tinha disputado uma final antes, em Praga. Foi uma mistura de emoções, especialmente no tiebreak, mas estou feliz com a forma como lidei com a partida, especialmente na minha cabeça”, avaliou a campeã. Ela teve o serviço quebrado quando sacava para o jogo, mas definiu a partida no game seguinte. “Tudo estava indo muito rápido para mim. Na verdade, quando perdi o primeiro match-point, disse a mim mesma: ‘É agora ou nunca, é sua chance de vencer esta partida em dois sets’. Depois vai ficar mais difícil porque ela estava jogando muito bem”.

Cabeça 5 do torneio, Frech passou por duas jogadoras norte-americanas nas primeiras rodadas, Emina Bektas e a jovem de 20 anos Ashlyn Krueger. Nas quartas, venceu a canadense de 19 anos Marina Stakusic, algoz da principal favorita Jelena Ostapenko. Já no último sábado, saiu atrás nos dois sets contra a francesa Caroline Garcia para chegar à maior final da carreira. A polonesa também se emocionou ao conquistar o título em uma data especial para os torcedores mexicanos.

“Mesmo quando você está nos seus piores dias, você pode lutar com sua cabeça e tentar fazer mais porque os sonhos se realizam. Isso é a coisa mais importante para mim. Eu ainda não consigo acreditar, talvez em algumas horas quando eu pensar sobre isso eu estarei mais orgulhosa deste momento. É incrível ter vencido um torneio no México no Dia da Independência deles. Viva Guadalajara e viva o México!”

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João Sawao ando
João Sawao ando
2 dias atrás

Parabéns Magdalena frech

JBG
JBG
2 dias atrás

Esse torneio WTA Guadalajara 500 nestas condições 1500 metros de altitude com bolinhas especiais me lembra Madri com metade da altitude. Nossa beneficiaria e muito o saque e tipo de jogo da Bia, desculpa franquesa mas esse torneio é a cara da Bia. Concerteza deu um tiro no pé pulando esse torneio, ganharia fácil. Agora Seul sem altitude e condições especiais da bolinha, às chances são mínimas. Estava torcendo para Camila Osório mas parabéns Mag. Frech.

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