Toronto (Canadá) – Atual campeã, a norte-americana Jessica Pegula vai disputar a final do WTA 1000 de Toronto e tentará o bicampeonato no torneio canadense. No domingo, ela obteve uma confortável vitória em sets diretos para cima da russa Diana Shnaider na semifinal e agora está a uma vitória do bicampeonato..
“Joguei melhor hoje do que talvez nas últimas partidas. As condições ainda estavam muito difíceis e enfrentar uma canhota é muito complicado. Também era alguém contra quem eu nunca havia jogado ou treinado, então não tinha ideia do que esperar”, explicou Pegula.
“Acho que fui muito inteligente, senti que meio que ajustei meu plano de jogo em alguns games porque o que eu planejava não ia funcionar, então tive que me adaptar um pouco, mas estou orgulhosa de ter conseguido descobrir isso”, acrescentou a norte-americana.
Pegula, de 30 anos, detém um impressionante retrospecto no WTA 1000 canadense, com 16 vitórias e apenas 2 derrotas. Na Era Aberta, apenas Chris Evert e Monica Seles têm desempenhos melhores em suas primeiras 18 partidas neste torneio (ambas 17-1).
“Ter a chance de defender um título é algo que nem sempre acontece, estou animada por poder me colocar em uma boa posição amanhã para fazer isso. Acho legal ter meu nome com muitos outros grandes nomes da história que jogaram bem aqui ou foram capazes de defender o título também, então é super especial”, disse a norte-americana.
Jogo duro na final com Anisimova
Sua adversária na final será a compatriota Amanda Anisimova, que depois de ficar oito meses afastada do circuito, no ano passado, parece estar encontrando seu caminho. “Amanda sempre foi super talentosa e é uma jogadora de ponta quando está saudável. Obviamente, fez uma pequena pausa, o que é ótimo. É bom vê-la de volta jogando tênis de ponta”, disse Pegula.
“Todo mundo sabe que ela é uma ameaça toda vez que pisa na quadra. Ela é provavelmente uma das jogadoras que bate mais limpo e forte nas bolas que já enfrentei, então quando está do outro lado da quadra pode ser muito difícil”, complementou a norte-americana.
Vai ser duro mesmo