De volta no Canadá, Sinner tenta manter vantagem na ponta

Foto: Jon Super/AELTC

Montréal (Canadá) – De volta às quadras após pouco mais de 22 dias sem jogar, tendo pulado os Jogos Olímpicos por causa de uma amigdalite, o italiano Jannik Sinner será o único top 3 masculino a entrar em ação nesta semana. Atual campeão do Masters 1000 do Canadá, o número 1 do mundo tentará defender não apenas o título como também a gordura na liderança do ranking.

Nesta semana, Sinner aparece com 1.110 pontos de vantagem para o segundo colocado, o sérvio Novak Djokovic, que não pôde somar pontos nos Jogos Olímpicos de Paris. Isso significa que mesmo se for eliminado na estreia, o italiano se manterá na ponta, mas por uma pequena diferença de 110 pontos. O alento é que na semana seguinte é Djokovic quem defende o título em Cincinnati, ao passo que o jovem de 22 anos não passou da primeira rodada em 2023 e poderá somar tudo o que puder no torneio.

Assim como Djokovic, o espanhol Carlos Alcaraz é mais um que não vai ao Canadá nesta semana, mas, ao contrário do sérvio, que não jogou em Toronto na última temporada, perderá os 180 pontos das quartas de final, o que não coloca em risco seu terceiro lugar, já que ele tem 1.285 pontos de margem para o seu perseguidor mais próximo, o alemão Alexander Zverev. Hoje, Carlitos está 1.440 pontos atrás de Sinner e a 330 de Djoko.

Pouca movimentação no top 20

Como boa parte dos tenistas esteve em Paris na última semana, as mudanças foram bem pequenas na faixa dos 20 melhores do mundo. Medalhistas de bronze nas duplas, os parceiros Taylor Fritz e Tommy Paul trocaram de posição, sendo que Fritz caiu para o 13º e Paul assumiu o 12º lugar.

Outro norte-americano que se deu bem foi Sebastian Korda, campeão do ATP 500 de Washington no domingo. Aos 24 anos, ele ganhou quatro posições e assumiu a 18ª colocação, a melhor de sua carreira até aqui. Com isso, o argentino Sebastian Baez caiu dois postos e fecha top 20, enquanto que o chileno Alejandro Tabilo e o russo Karen Khachanov perderam um posto cada um e são os atuais 21º e 22º do ranking, respectivamente.

Por sua vez, o italiano Flavio Cobolli, vice-campeão em Washington, protagonizou a maior ascensão no top 50, ganhando 15 posições e assumindo o 33º lugar, agora o seu novo recorde pessoal, aos 22 anos de idade.

 

3 Comentários
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Guilherme E.S. Ribeiro
Guilherme E.S. Ribeiro
1 mês atrás

Além dos destaques do Korda e Cobolli com melhor ranking , vale destacar também o Hurkacz, atingindo o seu melhor ranking, nº 6 do mundo e o australiano Jordan Thompson, debutando no TOP30, tornando-se o 29º australiano TOP30 da história e apenas o 2º da fraquissíma geração 94, depois do francês Lucas Pouille.

João Sawao ando
João Sawao ando
1 mês atrás

Tomando água gelada depois da amigdalite sinner…?

Alexandre
Alexandre
1 mês atrás
Responder para  João Sawao ando

Acho que é algum tipo de isotônico. A água é turva, mas não parece “suar” de descongelamento. Esses atletas tomam monte de tipos de líquidos específicos para atleta.

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