Madri (Espanha) – Ex-número 2 do mundo, a espanhola Paula Badosa atualmente não aparece sequer no top 100 da WTA, ocupando a modesta 101ª colocação no último ranking. A dor constante nas costas devido à fratura por estresse que sofreu no ano passado é a principal responsável por tudo isso e pode acabar abreviando a carreira da tenista de 26 anos.
“Acho que o que me faz lutar todos os dias é o amor que tenho por esse esporte. Sempre tive o objetivo de ser uma das melhores do mundo, vencer torneios e enfrentar grandes jogadoras. É por isso que estou aqui. Para mim, poder jogar mais três ou quatro anos seria incrível”, afirmou a espanhola em entrevista ao WTA Insider Podcast.
Lutando para seguir no circuito, Badosa teve mais um contratempo recente, forçada a abandonar na segunda rodada do WTA 500 de Stuttgart em um jogo parelho com a bielorrussa Aryna Sabalenka. O abraço na rede entre as duas jogadoras no final da partida foi comovente.
Apesar das incertezas sobre o seu futuro no circuito, a espanhola corre contra o tempo para tentar jogar o WTA 1000 de Madri. “Ao olhar alguns dos meus exames em março em Indian Wells, os médicos me disseram que é complicado continuar minha carreira”, contou Badosa.
“Depois que implorei que me dessem uma solução, eles me aconselharam a tomar injeções regulares de cortisona. Essa é a única maneira se eu quiser continuar por alguns anos. Eu disse a eles que tenho 26 anos, foi difícil. A dor está lá e há momentos em que não aguento mais”, revelou a espanhola, que vem trabalhando mentalmente para superar o momento.
“Estou fazendo um ótimo trabalho mental para ser forte. Minha equipe está me ajudando muito a superar situações complicadas porque há 11 meses toda vez que entro em quadra sinto algumas dores, e isso é um golpe muito duro para mim. De qualquer forma, estou controlando as coisas da melhor maneira que posso e estou muito animada para jogar aqui”, disse Badosa em entrevista coletiva em Madri.
Apesar da falta de ritmo, ela ainda acredita que possa fazer bonito no circuito. “Meu nível de tênis ainda está lá, como pudemos verificar na semana passada. A lesão nas costas que tenho é complicada porque é crônica. Tenho dores muito fortes, mas devido à falta de jogos outros problemas estão surgindo”, afirmou a espanhola.
“Não sentir nenhuma dor na pista vai ser muito difícil para mim, mas estou lidando com isso da melhor maneira possível. No dia em que eu parar de acreditar nas minhas possibilidades de fazer coisas importantes, vou parar de jogar”, complementou.
Quer jogar mais três ou quatro anos com 26 anos….isso não é bom sinal .provavelmente vai parar antes .uma pena .deixar de ver a linda badosa nas quadras.
É uma pena isso acontecer com uma grande e jovem atleta.