Miami (EUA) – Experiente empresário esportivo, com mais de 20 anos de atuação na modalidade, o norte-americano Max Eisenbud é reconhecido por seus trabalhos com a russa Maria Sharapova, a chinesa Na Li e mais recentemente com a britânica Emma Raducanu. Mas foi com a ex-número 1 do mundo e dona de cinco títulos de Grand Slam que o agente viveu alguns dos maiores desafios de sua carreira.
Com um apelo midiático imensurável, Sharapova foi uma das grandes estrelas da história do tênis e faturou uma fortuna por meio de seus contratos publicitários. Segundo Eisenbud, no entanto, a jogadora russa poderia ter recebido ainda mais se não tivesse adotado uma estratégia de marketing bastante restrita e que visava lhe dar mais tempo para priorizar os treinos e competições.
Em entrevista ao podcast ‘Served’, apresentado pelo também ex-tenista Andy Roddick, Eisenbud revelou detalhes da carreira de Sharapova e admitiu que ela utilizou técnicas similares às do golfista Tiger Woods, dedicando menos de três semanas por ano para compromissos comerciais.
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“Basicamente, descobrimos que tínhamos 16 dias por ano para cumprir essa agenda sem impedir que ela continuasse sendo uma grande tenista. Maria poderia ter ganhado US$ 20 milhões a mais se adicionássemos mais quatro ou cinco dias, mas permanecemos fiéis ao plano”, destaca o agente.
O norte-americano ainda explica que, apesar de potencialmente renunciar a ganhos substanciais, Sharapova manteve o controle sobre sua imagem e evitou uma super exposição. Tal estratégia, embora financeiramente restritiva num primeiro momento, provavelmente reforçou o seu apelo e comercialização a longo prazo. “A chave é como você maximiza seus ganhos”, enfatiza.