Lui: “Nenhum público se iguala com o que temos aqui”

Foto: Fotojump

Felipe Priante

Rio de Janeiro (RJ) – Comemorando sua 10ª edição, o Rio Open chega ao fim neste domingo com a sensação de dever cumprido. Pelo menos é isso que pensa o diretor do torneio Luiz Fernando Procópio Carvalho, o Lui, que falou com a imprensa antes das finais de simples e duplas. Ele fez uma avaliação sobre o evento, que ganhou destaque com três brasileiros nas quartas de final e terminou com a conquista inédita de Rafael Matos nas duplas

“O balanço é muito positivo, é uma edição histórica de 10 anos. Foi do jeito que a gente imaginava, quebrando recordes. Com certeza teremos recorde de público no fim da semana, já tivemos recorde de público no qualificatório. Pela primeira vez um brasileiro furou o quali, isso é bastante gratificante. Pela primeira vez também uma dupla brasileira furou o quali, tivemos três brasileiros nas quartas de final”, disse Lui.

A campanha da joia do tênis brasileiro João Fonseca, convidado da organização, foi destacada pelo diretor. “Foi histórico também pelo João Fonseca, uma promessa que se tornou realidade, com momentos emocionantes em sua campanha. Vê-lo em um cenário como esse com tamanha maturidade o fez virar um xodó do tênis mundial, não só do brasileiro”, afirmou.

Sucesso de público em quadra, o Rio Open também chamou a atenção do mundo pelo calor da torcida, com direito até a elogios do britânico Andy Murray. “O mundo finalmente viu que a energia do público que temos aqui no Rio Open não se iguala com nenhum outro lugar do mundo, mesmo com quadras maiores”, comentou Lui.

“A América do Sul como um todo tem uma história legal de tênis, tem público e um mercado legal para isso. O circuito em si acha que a gente não tem essa capacidade, mas acho que estão errados. O Brasil está preparado para sediar grandes eventos, mas a gente sabe que para receber um Masters 1000 não é simples”, acrescentou o dirigente .

Lui também falou mais uma vez sobre a possibilidade da volta do torneio feminino. A organização trabalha neste assunto e a única certeza por enquanto é que não aconteceria junto com a chave masculina por falta de espaço para acomodar ambas as chaves.

“Sem dúvida é um assunto que estamos abordando faz alguns anos. Acreditamos muito no feminino, principalmente agora com a Bia (Haddad Maia), mas é importante frisar que não é só a Bia, que está abrindo portas para outras jogadoras, uma geração destacada pela Victoria (Barros) e a Nauhany (Silva), meninas de 13 ou 14 anos”, observou o diretor do Rio Open.

“O evento combinado no Jockey é impossível, estamos estudando trazer o torneio de volta para tantas meninas que estão se destacando como Bia, Luisa (Stefani), Laura (Pigossi). Isso está no radar, mas não temos uma data para saber quando isso vai acontecer”, acrescentou Lui, que deixou em aberto a possibilidade de o torneio feminino acontecer em outras cidades do Brasil.

Questionado sobre o fim do contrato com o espanhol Carlos Alcaraz, o diretor se mostrou tranquilo nas negociações. “Temos interesse enorme, acho que tem boas chances de renovar, mas se não for o Alcaraz vamos trazer outro. Não fico apreensivo e nem assustado com a possibilidade dele não voltar”.

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Adalberto
Adalberto
8 meses atrás

Parabéns ao Lui e equipe pela organização e sucesso do evento, mas tem que agir rápido em relação a um WTA500, para aproveitar a onda das meninas dessa nova geração!

Marcus
Marcus
8 meses atrás

Principalmente, qdo se dá pra comprar ingressos…O que é quase impossível…

Carlos Carcamino
Carlos Carcamino
8 meses atrás

Carcamelo, cadê o ATP 500 das mulheres.

Oldany Nobrega Jr
Oldany Nobrega Jr
8 meses atrás

Como um homem desse fala que não existe público igual ao Brasileiro no resto do mundo….
Nosso público não tem educação, humilha os estrangeiros, sempre temos reclamação dos tenistas dos outros países….somos uma vergonha para o esporte….

Oldany Nobrega Jr
Oldany Nobrega Jr
8 meses atrás

Lui…você é um homem maravilhoso….o Brasil é o berço do Tênis mundial….nossos torcedores são os mais educados do mundo….
Poderíamos ser o quinto país para um grande slam….BRASIL OPEN…

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