Manacor (Espanha) – A temporada não começou muito boa para o espanhol Rafael Nadal, que precisou desistir do Australian Open por lesão e depois não conseguiu se recuperar a tempo para disputar o ATP 250 de Doha, que acontece na próxima semana. Em entrevista à Cadena COPE, ele falou um pouco sobre o momento delicado pelo qual está passando e também sobre a decisão de parar ou não.
“Não é um drama, mas é um golpe”, disse o canhoto de Mallorca sobre a desistência em Doha. “As sensações não foram boas e não posso arriscar. Cheguei muito cedo em Doha, treinei em uma intensidade muito alta, mas não joguei nenhum set. Para jogar em Brisbane eu estava preparado, mas agora não. O risco era inviável”, afirmou Nadal.
“O que eu queria que fosse minha agenda não vai ser possível. O que eu quero é muito diferente do que vou acabar jogando. Meu sonho, hoje, é estar no circuito em condições aceitáveis e a decisão de hoje visa isso. E estou falando de ser saudável, não de ser competitivo”, acrescentou o espanhol, explicando o motivo de ter adiado seu retorno às competições.
Embora reconheça que dificilmente vá conseguir jogar tudo o que gostaria, Nadal fará o máximo para participar dos eventos mais importantes para ele. “Espero passar por Madri, mas jogarei o que puder dentro da minha situação e da minha realidade. Não quero perder Roland Garros de vista. Vou correr os riscos que me permitem estar em Paris da melhor forma”.
Sobre a aposentadoria, o espanhol quer esperar mais para ver se consegue ou não competir no circuito. “Vou seguir dia após dia, não posso confirmar nada 100%. Direi antes de Roland Garros, vou me dar alguns meses de cautela. Não consigo definir essas coisas agora depois de doze meses sem competir”, observou o canhoto de Mallorca.
Nadal admitiu que pode ter “pensamentos negativos” em determinados momentos, mas confirmou que não pensa em desistir no dia a dia, aguardando o momento em que consiga recuperar as melhores sensações físicas.
Recordista de títulos no Grand Slam francês, o espanhol reconhece que no momento buscar mais uma taça em Paris não lhe parece algo muito factível. “Hoje é bastante complicado pensar que posso vencer Roland Garros. Porém, estou entusiasmado por poder chegar e gostar de jogar em Paris”, finalizou o ex-número 1 do mundo.
Parece que o fim está próximo. Só restará Djokovic do BIG 3.
E alguns xaropes ficam de mi-mi-mi idolatrando um deles em detrimento do outro…. são 3 monstros e o Murray junto… e estamos os perdendo, quem viu viu, quem ama o tenis só pode se lamentar sem estes 3 ou 4 gênios. Sobrando apenas o Djoko, aproveitem ….
Ele irá se aposentar, isso é inegável.
Mesmo recuperado, ele não terá mais condições de competitividade, e isso é duro para um grande campeão como ele. Ele não deve se sujeitar a ser saco de pancadas de tenistas medianos.
A minha grande dúvida é se ele conseguirá fazer uma boa temporada de saibro, mesmo sem títulos.
Tudo tem seu limite. Nadal e apenas seus 14 títulos de RG…
Cadê a entrevista do Nadal dizendo que Djokovic é o melhor que já viu? Não vida aqui ainda.
acabei de ver no concorrente e eles não falam
Essa notícia aqui está faltando no Tênis Brasil. Está em todos os portais!
https://www.espn.com.br/tenis/artigo/_/id/13238967/nadal-federer-djokovic-melhor-tenista-da-historia
Nadal tem dois problemas: 1) Ficar saudável para jogar; 2) Sem ritmo devido a poucos jogos recentemente.
Nem vou falar em aposentadoria.
Se Nadal resolver o (1), monstro do jeito que é, não é a idade que impedirá ele de obter ritmo, basta não aparecer nova lesão.
Vou torcer que ele volte logo, e recuperado fisicamente.