Buenos Aires (Argentina) – Os comentários feitos pelo norte-americano Andy Roddick sobre o jogo do espanhol Carlos Alcaraz, considerando o serviço do atual número 2 do mundo como um ponto fraco, chegaram até o tenista, que reconheceu a crítica e disse que trabalha para poder evoluir.
O vencedor do US Open de 2003 acredita que esta é a única área em que o jovem de 20 anos pode melhorar. “Acho que o saque dele deixa muito a desejar. Essa é a única coisa que não creio que tenha melhorado muito nos últimos dois anos”, analisou Roddick.
Alcaraz concordou com a avaliação do norte-americano, mas insiste que tem feito grandes progressos nessa área. “Ainda tenho muito que fazer”, afirmou o espanhol, que nesta quinta-feira enfim fará sua estreia no ATP 250 de Buenos Aires contra o tenista da casa Camilo Carabelli.
“Sinto que o saque é algo que melhorei muito, mas tenho que continuar melhorando e depois quero trabalhar como lidar em determinadas situações. A realidade é que me sinto muito confiante, com um bom nível. Joguei bem na Austrália, fiz um bom treino no saibro e fisicamente estou muito bem, num tênis de altíssimo nível”, observou.
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Integrante do time do jovem espanhol Antonio Martínez Cascales também falou sobre o assunto em entrevista ao Eurosport e discordou de Roddick. “Eu não compartilho (seu ponto de vista) Não melhora há dois anos? Se eu não tivesse melhorado meu saque, não teria vencido Wimbledon”, afirmou.
“Ou não teria sido o melhor sacador no último ATP Finals. É verdade que dos oito lá, foi ele quem serviu pior naquela temporada, mas em Turim foi quem sacou melhor. É claro que ele melhorou muito nesses dois anos, mas ainda tem espaço para melhorar em termos de consistência”, comentou Cascales.
Um concorda e o outro não concorda, mas diz a mesma coisa de forma diferente. Então afinal todos concordam