Miami (EUA) – A ATP encerrou oficialmente o ranking masculino nesta segunda-feira e enumerou a série de jogadores que se destacaram ao longo da temporada. Obviamente, o destaque maior ficou com o sérvio Novak Djokovic, que encerrou como número 1 pela oitava vez na carreira e superou a marca que igualava com Pete Sampras. Aos 36 anos, ele também superou a própria marca de mais velho a terminar na ponta, feito que já havia obtido em 2020 (33 anos) e 2021 (aos 34).
Djokovic também iniciou sua 400ª semana como líder do ranking. Apenas ele e Roger Federer, com 310, superaram a marca das 300 semanas desde que o ranking foi criado, em agosto de 1973. Os dois agora também têm o feito de terminar 15 temporadas entre os três primeiros da lista. Com 402 semanas na ponta neste momento, o sérvio está garantido no posto pelo menos até 22 de janeiro de 2024.
+ Clique aqui e siga o Canal do TenisBrasil no whatsapp
O número 1 do tênis masculino mudou de mãos por sete vezes nesta temporada entre ele e o espanhol Carlos Alcaraz, a maior troca desde 2018, quando também houve sete. Os recordes nesse quesito pertencem aos calendários de 1983 (com 10) e 1999 (com oito).
Alcaraz por sua vez terminou no top 2 pela segunda temporada consecutiva e, com o oitavo lugar obtido por Holger Rune, foi a primeira vez que dois tenistas com 20 anos terminaram entre os 10 mais bem colocados desde o ano 2000, com Marat Safin e Lleyton Hewitt. O dinamarquês marcou presença inédita no top 10 de fim de temporada, tendo ocupado o quarto lugar em agosto.
Frances Tiafoe por sua vez foi o único tenista da temporada a atingir o top 10 pela primeira vez na carreira, feito que obteve em junho, repetindo o feito de Taylor Fritz em 2022.
A ATP ainda mostra que nove dos 10 tenistas que terminaram na ponta têm no máximo 27 anos, com média geral de 25. Aos 22 anos, Jannik Sinner fecha o trio de jogadores nessa faixa de idade, ao lado de Alcaraz e Rune, algo que não acontecia desde 2009, com Djokovic, Andy Murray e Juan Martin del Potro.
Veja outros destaques do ranking feitos pela entidade:
Daniil Medvedev – Termina no top 3 pela segunda vez nas três últimas temporadas.
Stefanos Tsitsipas – Quinta temporada consecutiva no top 10.
Alexander Zverev – Retorna ao top 10 depois da série contusão e cirurgia de 2022.
Hubert Hurkacz – Terceiro ano seguido no top 10 final e líder de aces no ano (1.031).
Taylor Fritz – Segundo top 10 consecutivo no final de ano.
Alex Michelsen – 504 postos avançados (601 para 97)
Arthur Fils – Maior salto ao top 50 (213 postos, de 249 para 36)
Stan Wawrinka – Aos 38, mais velho no top 100, como 50º colocado.
Seis no top 100 – Além de Fils, também saltaram Max Purcell (178), Sebastian Ofner (152), Nicolas Jarry (134), Jan-Lennard Struff (126) e Alexander Shevchenko (106).
Nova geração – 16 jogadores de até 25 anos fecharam no top 30, maior número desde os 17 de 2008
EUA – Com 10 nomes, foi o país com mais jogadores no top 100
Djokovic não encerrou a temporada em 1° pela oitava vez?
Impressionante como esse site nunca acerta os números do Djokovic, q eu saiba o Goat terminou como número 1 pela oitava vez, sem contar q coloca o Federer no mesmo patamar de semanas acima de 300, mas não menciona o Djoko acima das 400 ?, ridículo vcs desse site..
Acho que você não leu a frase… “Com 402 semanas na ponta neste momento, o sérvio está garantido no posto pelo menos até 22 de janeiro de 2024.”… Leia corretamente antes de criticar.
Dalcim, eu entendi corretamente a matéria, o q eu acho estranho, o porquê de mencionar Federer sendo que o Djoko já ultrapassou as 400 semanas, não seria mais interessante colocar no texto, Djoko é o único a atingir mais de 400 semanas, mas sempre querendo puxar uma sardinha para colocar o suíço na jogada com 300 semanas sendo q isso já foi ultrapassado, Te mais……
Não se trata de puxar ‘sardinha’, Wallyson. Vocês precisam se desvencilhar desse complexo de inferioridade. O texto seguiu os destaques que a própria ATP fez, dê uma olhada lá no site deles, ou seja, destacou que apenas dois tenistas conseguiram superar as 300 semanas.