Santa Fé (EUA) – O norte-americano Taylor Fritz se mostrou amplamente favorável à ideia de que os principais tenistas do circuito disputem um calendário ‘premium’, formado pelos Grand Slam, os Masters 1000 e o ATP Finals.
“É uma ideia muito boa e acho que deveríamos ter turnês separadas”, firmou o número 10 do mundo ao diário australiano Sydney Morning Herald. “Se você estiver no circuito principal, você deve estar preparado para jogar em todos os grandes eventos, e todos eles devem ser eventos um pouco maiores para colocar basicamente todo mundo entre os 100 primeiros”, opinou.
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Nas últimas semanas, comentários de bastidores afirmam que os quatro torneios de Grand Slam estão interessados em criar um circuito especial e poderiam até mesmo comprar os direitos dos Masters 1000 para formar um grande calendário de torneios ‘premium’.,
“Honestamente, acho que esses torneios importantes é tudo que o que os principais jogadores deveriam jogar”, afirmou Fritz, que é favorável à diminuição do calendário masculino. “Você pode ter 14 eventos marcantes e isso torna o tênis fácil de acompanhar para os fãs, porque tudo o que você precisa prestar atenção nesses torneios”.
Com isso, ele acredita que os tops deixariam de jogar os torneios menores, de nível 250 e 500. “Não há gente ganhando muitos pontos entre os eventos, como 250 e 500, e mais do que tudo não haverá uma programação maluca para nós”.
Qual a vantagem de acabar com os torneios 250 e 500?
Quem gosta de tênis sempre está nas arquibancadas e streamings acompanhando esses eventos. Claro que quem busca só postar no Instagram não vai mesmo e não fazem falta kkkk
Abre alguns espaços na base da pirâmide
Nao entendo esses jogadores, tem mais de um mês de férias, reclamam do calendário puxado. Mas nas Férias ficam jogando partidas promocionais.
Fazendo Assim vai prejudicar os jogadores acima dos 100.
Isso só aumentaria a diferença de acesso dos tenistas fora do top 100 nos torneios do circuito, e criaria uma desvalorização dos torneios 500 e 250, mais ou menos como acontece com os challengers hoje. Claro que todos querem ver os grandes idolos, mas como vai ter sustentação ou renovação no tenis se cada vez mais os tenistas iniciantes não tem como escalar o ranquing para participar de torneios que les permitam exposição e recompensa financeira para sustentar os altos custos de viagens, tecnico, fisioterapeuta, medicos, prepadadores fisicos… A disparidade já é grande hoje e se isso se materializar vai piorar ainda mais.
Os torneios 250 e 500 já são desvalorizados, a ideia de aumentar as chaves dos Masters 1000 é muito boa, ia até ajudar quem tá rondando o Top 100, iam ter mais oportunidades de ir longe em torneios de primeira linha. Poderiam até acabar com esse monte de torneio que só serve pra preencher calendário. Quem é que assiste Atp 250 de Astana?