Pegula lamenta tática apressada e destaca nível de Iga

Foto: GNP Seguros WTA Finals Cancun

Cancún (México) – Vice-campeã do WTA Finals na última segunda-feira, Jessica Pegula destacou o domínio de Iga Swiatek no circuito feminino. Superada na última segunda-feira, com as parciais de 6/1 e 6/0 em apenas 56 minutos, Pegula acredita que a rival é a jogadora a ser batida no circuito, já que a polonesa de 22 anos terminará a segunda temporada consecutiva como número 1 do mundo.

“Na minha opinião, ela é a jogadora a ser batida nos últimos dois anos. Ela está mostrando que mesmo quando perde algumas partidas ou não vence um torneio, ainda consegue se recuperar e jogar em alto nível em todas as semanas. Isso é o que uma jogadora de ponta faz, o que uma campeã faz, e acho que ela mostrou isso”, disse Pegula, que tem apenas três vitórias em nove jogos contra Swiatek no circuito.

Durante a cerimônia de premiação, a norte-americana também fez questão de valorizar a temporada de sua algoz, que conquistou seis títulos em 2023 e termina o ano com 11 vitórias seguidas. “Quero dar os parabéns à Iga, à sua equipe e família por um ano incrível, por vencer esse torneio e voltar ao número 1. Você continua me incentivando a ser uma jogadora melhor a cada ano. Eu realmente aprecio isso”.

Perguntada sobre o que deu errado na rápida partida final do torneio, a atual número 5 do mundo acredita que a pressão constante em seus games de serviço e também nos ralis de fundo fez com que ela fosse muito apressada taticamente e tentasse definir os pontos mais rápido que o ideal. Com isso, terminou o jogo com 21 erros não-forçados contra apenas 7 da polonesa. “Ela jogou de forma muito sólida e senti que ela realmente estava colocando muita pressão sobre mim. E por isso, acho que eu estava exagerando muito hoje”.

Em 2023, Pegula acumulou 35 vitórias e sofreu 13 derrotas. Ela conquistou o WTA 1000 de Montréal e o 250 de Seul, que foi pessoalmente especial por conta de sua ascendência coreana. A norte-americana também se destacou nas duplas, conquistando títulos em Doha e Miami ao lado de Coco Gauff. A parceria chegou a liderar o ranking em dois momentos na temporada, mas termina o ano dividindo a terceira posição. Gauff e Pegula também jogaram o Finals nas duplas e caíram ainda na fase de grupos.

“Eu não imaginava que conseguiria fazer um ano ainda melhor que a temporada passada, mas continuamos evoluindo. Obrigada a todo meu time por continuar ao meu lado durante toda a temporada”, discursou a norte-americana, que também agradeceu ao público mexicano e à organização do evento e aos voluntários por todo o trabalho em uma semana de muito vento e chuva em Cancún. “Acho que o público mexicano é um dos melhores no circuito e que realmente apoia o tênis feminino. Isso significa muito para nós. Eu me sinto honrada por jogar esse esporte e espero poder inspirar cada vez mais crianças e jovens”.

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