Buenos Aires (Argentina) – Última grande estrela que o tênis argentino teve, Juan Martín del Potro se despediu do circuito em 2022 depois de uma série de problemas físicos. Em entrevista à ESPN, ele refletiu sobre sua carreira e lembrou que a primeira lesão que teve no joelho, que começou seu calvário e culminou na aposentadoria, veio em um grande momento.
“Quando cheguei à final do US Open de 2018 , em terceiro lugar no ranking mundial e completamente exausto, voltei para o circuito asiático. Acabei indo porque imaginava ser o número 1 depois do Australian Open de 2019. Eu tinha uma chance matemática real de, se jogasse bem nesses torneios, me tornar o número 1”, contou o argentino.
“Foi aí que acabei caindo, quebrando o joelho, tendo que parar e então todo o pesadelo com a minha perna começou”, disse Del Potro, lembrando a queda sofrida na terceira rodada do Masters 1000 de Xangai diante do croata Borna Coric.
A partir de então, Delpo nunca mais foi o mesmo e ficou longe de reeditar seus melhores momentos no circuito. “Tive que tomar injeções muitas vezes. Bastante mesmo. Muitas no joelho, fiz três cirurgias no pulso, mas talvez isso tenha acontecido porque tomei algumas decisões erradas”, observou o argentino.
+ Clique aqui e siga o Canal do TenisBrasil no WhatsApp
“O esporte te coloca sob muita pressão e você tem que alcançar coisas que não pode parar. Eu não queria parar porque precisava estar entre os 5 ou 3 primeiros. Não queria perder meu ranking, então tomava injeções. Era uma solução temporária, mas isso levaria a problemas maiores mais tarde”, revelou Del Potro.
A lesão no joelho foi outra história para o argentino. “Depois da minha primeira cirurgia, não me recuperei adequadamente, e na segunda, tentaram reparar o problema. Foi uma série de problemas que acabaram sendo o que foram: me tiraram das quadras, tive que me aposentar e assim por diante. Lesões são algo com que nós, atletas, temos que conviver”, lamentou.











Ainda assim seria difícil para o grande Del Potro. O que vimos foi de 2018 para 2019 foi o Djokovic voltando a dominar o circuito com boa margem.
Ele leva o US Open 2018 em cima do próprio Delpo, vence Shanghai, faz finais em Paris e ATP Finals e já abre 2019 atropelando o Nadal no Australian Open. Matematicamente seria bem improvável para o argentino. É aquela coisa, esses caras deram azar de jogar na época de Djokovic e Nadal.
Uma pena que o possível grande tenista Del Potro ficou em 2009. Em seguida a lesão no pulso e nunca mais foi o mesmo. Conseguiu apenas mais um bom titulo em 2018 com Indian Wells.
O que o argentino fala tem sentido, após USopen 2018, ele ainda fez uma boa campanha na china (início do mês 10)
Depois ficou quase cinco meses fora, voltou no final do mês 2 de 2019).
Ele teria boas chances de brigar pelo número um no início de 2019, como disse.
Em 2018 teve 47 vitórias contra 13 derrotas (o líder do ranking teve 53-13).
Em 2019 fez apenas 12 jogos (8-4).
Realmente, poderia mais…
Pagou o preço da priorização do curto prazo. Faltou visão e inteligência. Infelizmente, pois é um grande jogador e pessoa.
a festa com o ritmo alucinante de sinner e a alcaraz está grande, até a fatura chegar e que pode chegar quando menos se espera, segue o baile!