Nova York (EUA) – Aproveitando a exibição da qual participou na última segunda-feira no Madison Square Garden, a bielorrussa concedeu algumas entrevistas, nas quais abordou os mais diversos assuntos. Além de se posicionar contra atletas trans no tênis feminino, ela também falou sobre o orgulho que sente em representar seu país, mesmo que não esteja podendo jogar sob a bandeira de Belarus.
“Sempre tive muito orgulho de representar um país tão pequeno e sou uma inspiração para a geração mais jovem de lá. Mudar de nacionalidade não está nos meus planos; não quero trair essas crianças. Quero representar Belarus por essas crianças que me admiram e se inspiram em mim. Espero que meu exemplo mostre a elas que elas também podem ir longe”, disse ela no programa de Piers Morgan.
Em outra participação, desta vez no programa The Tonight Show Starring Jimmy Fallon, a número 1 do mundo falou sobre o confronto que terá com o australiano Nick Kyrgios. “Gosto de me desafiar, e jogar contra um atleta masculino, contra o Nick, é um grande desafio. Estamos levando o tênis para o próximo nível. A visibilidade que ele já tem é incrível; muita gente virá nos assistir”, observou Sabalenka.
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Apesar de achar injusto enfrentar atletas trans no circuito feminino, ela se mostrou confiante que possa derrotar Kyrgios. “É um momento histórico, mas estamos fazendo isso por diversão, para ajudar o tênis a crescer. Vai ser uma partida de alto nível. E eu vou derrotá-lo com certeza. Vocês não têm ideia do quão estressado ele está. Só posso sair vitoriosa, estou muito ansiosa por isso.
Gritos e pensamentos em quadra
Sabalenka foi questionada sobre os pensamentos em quadra, se às vezes perdia a concentração no jogo, e ela não escondeu que isso já aconteceu. “Às vezes começo a pensar se minha equipe fez uma reserva no meu restaurante favorito, penso no que vou pedir para o almoço. Mas então tenho que me lembrar de que preciso me concentrar no que está acontecendo na quadra. Isso acontece comigo com muita frequência, muitas coisas diferentes me vêm à mente”.
Outra questão que surgiu na entrevista para Jimmy Fallon foi o fato de gritar em quadra, algo que incomoda parte dos fãs de tênis e até alguns tenistas. “Não tenho controle sobre isso. Uma vez, jogamos uma partida de exibição com o Novak (Djokovic) e estávamos com microfones. Foi aí que percebi que estava gritando e o quanto isso incomodava as pessoas. Não queria incomodá-las, queria tirar o microfone e dar a ele protetores auriculares. Infelizmente, não consigo controlar isso”.
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Rapaz, acho que a pessoa tem que ser muito amarga para ser hater da Saba!! Sempre muito simpática, autêntica e sem medo do politicamente correto. Vou buscar essa entrevista com certeza. Hilário esse comentário de pensar durante o jogo no que vai comer no almoço rsrs
Sou teu fã: número 1, Aryna!!!!!
Com certeza, a Sabalenka é muito simpática, carismática, joga muito tênis, sabe o que quer da vida, e deve ser bastante admirada, servir de inspiração e motivo de orgulho dos seus compatriotas. E terá a minha torcida no jogo contra o Nick Kyrgios. Força Sabalenka.