Iga lamenta falta de solidez e destaca jogo agressivo de Rybakina

Foto: WTA Finals

Riad (Arábia Saudita) – Após sofrer sua primeira derrota no WTA Finals, Iga Swiatek avaliou seu desempenho na partida desta segunda-feira diante de Elena Rybakina. A polonesa, que cometeu 42 erros não-forçados, lamentou a falta de solidez que teve nos ralis de fundo e entende que a adversária soube lidar melhor com as condições.

“Vou ter que assistir e analisar, mas acho que não fui tão consistente para responder às bolas mais rápidas e profundas dela”, disse Swiatek, após a derrota por 3/6, 6/1 e 6/0. “E ela foi mais agressiva e também mais consistente na reta final dos ralis. Mas preciso assistir para entender completamente”.

Este foi o 11º encontro entre Swiatek e Rybakina no circuito e a polonesa tem vantagem mínima, 6 a 5. Ela havia vencido os quatro últimos encontros entre elas, na United Cup e também em Doha, Roland Garros e Cincinnati. A cazaque não vencia desde o ano passado, em Stuttgart.

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Com uma vitória e uma derrota no Finals, Swiatek terá um confronto direto em busca da classificação para a semifinal. Ela enfrenta a norte-americana Amanda Anisimova na próxima quarta-feira. A polonesa venceu por duplo 6/0 na final de Wimbledon, enquanto Anisimova levou a melhor nas quartas do US Open. Rybakina já está classificada e enfrenta Madison Keys.

Condições rápidas no torneio e busca por evolução

A polonesa já havia comentado em sua primeira entrevista em Riad sobre as condições rápidas do torneio e que favorecem jogadoras mais agressivas como Rybakina. Mas a atual campeã de Wimbledon e Cincinnati destacou também sua melhora em pisos mais velozes ao longo da temporada.

“Acho que a quadra é bem rápida. A bola quica mais por causa da altitude. Acredito que seja o fator mais importante para as jogadoras, porque aqui é muito alto, então a bola sobe muito mais”, comentou na última sexta-feira. “Tecnicamente, a forma como joguei em superfícies mais rápidas e como lidei com bolas mais rápidas, que às vezes eram um problema para mim em temporadas anteriores, foi algo que senti que melhorei completamente”.

“A velocidade do saque também melhorou. Não sei, acho que fiquei em quinto lugar ou algo assim no ranking de aces este ano. Impossível (risos). Mas meu saque melhorou. Gostaria muito que minha porcentagem de aces fosse sempre consistente. Esse é o próximo objetivo. Agora, pelo menos, sei que consigo sacar com essa velocidade e fazer muitos aces, além de ganhar pontos de graça”, complementou a jogadora de 24 anos, ainda disposta a evoluir.

“Às vezes me sinto como se já tivesse 40 anos”, comentou rindo. “Todas as temporadas são super intensas. Parece que estou no circuito há 10 anos. Mas na verdade, foram seis. Ainda sou jovem, então há muito o que mudar e melhorar no meu jogo. É sempre bom ter essa perspectiva no final, especialmente antes da pré-temporada ou antes de alguns períodos em que você tem um pouco mais de tempo para treinar”.

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