Paris (França) – Parceria formada durante a maioria dos Masters 1000, o mineiro Marcelo Melo e o alemão Alexander Zverev não conseguem embalar. Desta vez, foram superados na estreia do Masters 1000 de Paris, ao perder do bom dueto alemão formado por Kevin Krawietz e Tim Puetz, cabeças 5, por 6/1 e 7/6 (7-2).
Esta foi a quarta derrota consecutiva de Melo e Zverev desde a isolada vitória em Cincinnati. Durante a temporada, os dois se juntaram em nove torneios, a maioria Masters 1000 onde o dueto com Rafael Matos não conseguiria vaga direta, e venceram apenas um jogo.
Melo tem agora 23 vitórias e 27 derrotas na temporada, com dois títulos conquistados ao lado de Matos, no Rio e em Winston-Salem, mas ainda assim perdeu lugar entre os top 50 do ranking e cairá um pouco mais na próxima lista, pelo menos para 54º.
Na partida desta terça-feira, a dupla do brasileiro foi amplamente dominada no primeiro set, com duas quebras de serviço consecutivas e nenhum break-point para se recuperar. Mas Melo e Zverev começaram bem a outra série, abrindo 2/0, antes de permitir reação no game seguinte. Os sacadores confirmaram até o tiebreak, com um único ‘ponto decisivo’ a favor dos cabeças 5 no 11º game, e o desempate foi tranquilo para o dueto totalmente alemão.
Fernando Romboli e o australiano John-Patrick Smith conseguiram vaga de última hora, com a desistência dos franceses Giovanni Perricard e Arthur Rinderknech, e irão enfrentar os argentinos Maximo Gonzalez e Andres Molteni.













Marcelo Melo: o duplista que esqueceu as duplas
Tem coisa que não se explica, só se lamenta. Marcelo Melo, nosso eterno “parceiro do momento”, parece ter feito doutorado em escolhas erradas. O mineiro que já foi sinônimo de inteligência tática e harmonia em quadra agora vive um looping de derrotas colecionadas com seu novo escudeiro, Alexander Zverev — o alemão que saca como um canhão, mas joga duplas com a delicadeza de um elefante em loja de cristais.
Desde que resolveu “puxar o saco” do Zverev e abandonar os duplistas de ofício, Melo virou figurante de luxo. Os números são cruéis: nove torneios juntos, uma vitória e quatro derrotas seguidas. É o que se chama de “parceria kamikaze”: entra em quadra já sabendo que o pouso será forçado.
Enquanto isso, o bom Rafael Matos — aquele mesmo com quem Melo levantou taças no Rio e em Winston-Salem — ficou a ver navios, trocado por um parceiro que nem parece saber o que é jogar na rede. É como se o mineiro quisesse provar que sabe perder com estilo europeu.
Contra Krawietz e Puetz, os cabeças 5, o roteiro foi o de sempre: primeiro set irreconhecível, com quebras em série e cara de quem não sabe onde está; segundo set com lampejos de esperança e um tiebreak entregue como brinde.
Melo, agora fora do top 50, parece mais preocupado em posar de “amigo de estrela” do que em buscar resultados. O mineiro que já brilhou ao lado de Kubot e Dodig virou um personagem repetido, aquele que insiste em remar contra a maré, mesmo sabendo que o barco tá furado.
Enquanto os verdadeiros duplistas seguem firmes, Melo vai colecionando derrotas e sorrisos de camaradagem com o alemão que nem sabe o nome dos adversários. No fim das contas, o placar é o mesmo de sempre: Zverev agradece, Melo se afunda.
Dá dando vergonha a companhar os jogos do Girafão, mano, só derrotas.
Zverev nas duplas não dá. Melo está perdendo tempo.
Pelo contrário, o Zverec é o atual 3 do mundo e veio de um vice campeonato e pela idade, está no auge…quem está perdendo tempo é ele, fazendo caridade para o ex-tenista em atividade que é o Melo.
Pelo menos o Sverev treina voleio, devolução e saques antes das partidas de simples
só pode ser pelo chequinho de 1ª rodada do Melo que o Zverev carrega ele nas costas o convidando pra jogar duplas. só levam trauletadas. e tiram lugar de duplistas natos nas chaves. deve ter muito jogador que não gosta dele.
Nossa!! Que surpresa! Quem poderia imaginar esse resultado?!??
Mas o Melo conseguiu o crachá para assistir o torneio inteiro…
Lamentável