Nice (França) – O francês Patrick Mouratoglou é mais um que coloca o espanhol Carlos Alcaraz e o italiano Jannik Sinner acima de todos os demais concorrentes no circuito neste momento, contudo ele acredita que os dois podem ser desafiados e listou cinco nomes de jogadores que acredita serem capazes de tal feito.
“Todos me perguntam: quem realmente pode desafiar Carlos Alcaraz e Jannik Sinner nos próximos anos? Para isso, um jogador precisa de tudo: um ótimo forehand, um ótimo backhand, um ótimo saque, ótima movimentação e uma ótima mentalidade. É muita coisa”, comentou o francês antes de destacar cinco nomes.
Entre eles está o do brasileiro João Fonseca. “Muitas pessoas falam dele como o próximo grande nome. Ele tem um potencial enorme, sem nenhuma fraqueza real no jogo. Ambos os golpes de fundo são muito fortes, saca bem, se movimenta bem e, o mais importante, tem muita vontade, mas é preciso ter paciência”, disse.
“Ele ainda é jovem, ainda está aprendendo e precisa subir no ranking aos poucos antes de se tornar uma ameaça real”, observou Mouratoglou, que nos outro quatro nomes apostou em tenistas já mais consolidados do que o jovem carioca.
Um deles é o norte-americano Ben Shelton, que acredita ter mostrado uma boa evolução neste ano. “É emocionante vê-lo jogar, ele lota estádios e, quando joga, coisas acontecem. Seu saque e forehand são incríveis, e ser canhoto lhe dá outra vantagem. Ele já tem duas peças-chave do pacote completo, mas precisa melhorar sua movimentação e transformar seu backhand em uma arma de verdade. Se conseguir isso, poderá competir”.
Semifinalista no US Open, o canadense Félix Auger-Aliassime chamou a atenção do treinador e ganhou destaque. “Seu saque, forehand e movimentação são fantásticos. Ele também melhorou o backhand, mas ainda precisa transformá-lo em um ponto forte. No tênis de hoje, não se pode dar ao luxo de ter uma fraqueza”, analisou Mouratoglou.
Completam a lista o dinamarquês Holger Rune e o britânico Jack Draper. “Conheço bem o Holger, que tem tudo o que é preciso: um forehand enorme, um backhand poderoso, um ótimo saque, movimentação incrível e muita vontade de vencer, mas, no momento, falta-lhe estabilidade e consistência”, observou o francês.
“Jack progrediu muito, vencendo Indian Wells e chegando à final em Madri. Seu backhand não é mais um ponto fraco e ele está muito motivado, mas o problema é o físico. Ele sofre lesões constantes, o que o impede de ganhar ritmo. Se ele se mantiver saudável, tem qualidades para ser um competidor”, finalizou o treinador.
No futuro, talvez. Hoje, impossível. Mas ele já consegue dar jogo contra todos os demais atletas desse circuito tão medíocre.
“Medíocre”???? Humm, verdade, está faltando vc no circuito. Fanfarrão!!!!
Desculpe se ficou ofendido por algum tenista que tenha o seu carinho, mas é a verdade. Ao menos até a turma conseguir fazer alguma frente ao Sinner e ao Alcaraz.
o garoto tem talento… tornar-se-á o 2º maior da história, abaixo apenas de Federer
Zverev faltaria direita e mental. Fritz esquerda e movimentação. Fonseca tem tudo, mas tem que amadurecer tudo ainda. Faz sentido.
Alcaraz ha um tempo tinha esquedra abaixo. Depois de acertar a esquerda tinha o saque abaixo , e agora acertou tbm. Sinner tinha fisico e o mental um pouco abaixo ha um tempo, mas ja acertou tambem.
Se um jogador precisa de tudo (backhand, forehand, mental, movimentação, saque) para fazer frente a Alcaraz e Sinner, os candidatos (de Mouratoglou) estão muito abaixo, mesmo assim podem vencer (Rune venceu Alcaraz no saibro), tênis tem muito do momento, da confiança.
Desses, Shelton e Draper (canhotos), podem chegar (tem talento) não cuidam tão bem do físico, Draper tem um estilo muito conservador e Shelton ainda não tem os dois lados “matadores”, mas são os melhores.
Mouratoglou esqueceu do preparo físico, sem ele, não tem muito o que fazer contra os dois dominantes.
Fonseca é o que tem maior potencial para rivalizar com a dupla. Não acho que vai fazer o que fez Djokovic, que chutou a bunda do Fedal por muitos anos, mas o brasileiro deve brigar pelos principais títulos do circuito futuramente.
A questão a meu ver são as escolhas do brasileiro. Alcaraz e Sinner estão cercados de ótimas equipes, profissionais de confiança, resta saber como a equipe atual do Fonseca vai trabalhar na evolução do jogo dele. Peso de bola pra ganhar de qualquer um ele tem, mas não basta nesse nível.
Chutou a bunda ,Jura ? Continuas o mesmo fanático Mestre Jonas rs . Lembrando: Rafa Nadal : 14 RG , Federer: OctaCampeao de Wimbledon e Pentacampeão Consecutivo do USOPEN. Tentaram chutar e acertaram a tua bunda . Somente os superou no AOPEN. Rsrsrs, Abs !
Posso resumir da seguinte forma: 21>10 Djoko x Federer de 2011 até aqui, não adianta chorar, abs.
Final de 2010: 16 > 9 > 1
Final de 2023: 20 < 22 < 24
Jonas tem razão.
claro que chutou. Após 2011 não teve mais para o FEDAL. Djoko os transformou em crianças. Pode chorar amigo.
Ele precisará escolher aquele fisioterapeuta do Sinner? Parece de confiança.
E pior que é mesmo…
Fonseca, Draper e Shelton sim. Rune e Aliassime nao.
Que lista fajuta! Colocar Aliassime e Rune como promessas e deixar de fora Bublik e Mensik mostra o quão boa é.
Enquanto isso, Mensik é melhor em tudo
Sim, verdade. Só lembre-se sempre que fizer essa comparação de que existe 1 ano a mais de evolução física e experiência no circuito ATP. Mensik jogou seu primeiro ano completo só em torneios grandes da ATP em 2024 e terminou em 48º no ranking, isso com 19 anos. Fonseca está no seu primeiro ano jogando só torneios grandes da ATP e já está em 42º no ranking e ainda tem 4 torneios previstos. Então, se comparamos de forma lógica e proporcional, o Fonseca vem em uma evolução semelhante, mas superior ao Mensik. O ano de grande evolução do Mensik foi esse 2025, segundo ano jogando torneios importantes da ATP, em que ganhou o seu primeiro Master 1000, mas não foi tão bem nos Grand Slams, com 2 terceiras rodadas e 2 segundas rodadas, similar ao Fonseca, que fez o mesmo em Slams, mesmo sendo bem menos experiente. Então, o ano de afirmação do Fonseca no circuito é 2026. Aí sim vamos saber se ele é esse fora da curva que muitos estão falando, e não é só no Brasil.