“Vencer Wimbledon aos 17 anos não me ajudou”, afirma Becker

Boris Becker (Foto: AELTC)

Londres (Inglaterra) – O alemão Boris Becker participou do podcast High Performance, no qual falou sobre sua conquista de Wimbledon, em 1985, quando, com apenas 17 anos, se tornou o tenista mais jovem a vencer o torneio. Ele falou com tom de lamentação sobre a precocidade de seu primeiro título de Grand Slam, revelando que trouxe muito mais coisas negativas que positivas.

“Vencer Wimbledon aos 17 anos não me ajudou, porque isso não é normal no mundo do tênis. Perdi o controle quando um país inteiro passou a tomar conta da minha vida. Foi o que aconteceu, perdi o controle da minha vida. Fui julgado por tudo o que fiz e, olhando para trás, acho que agi bem, porque aos 25, percebi que precisava parar. Era demais para mim e eu queria ser normal”, afirmou.

Um ano depois, com apenas 18 anos, Becker teve que encarar a pressão de defender a conquista no All England Club, outra coisa que não foi fácil. “ É assustador voltar a Wimbledon aos 18 anos e ouvir as pessoas dizerem que você nunca mais vai conseguir. É muito cansativo ir lá e defender o título, porque você está lidando com a pressão e as suas próprias expectativas”, disse o alemão.

“Eu estava cansado de jogar 75 partidas por temporada. Enfrentar tudo isso pode ser um momento muito solitário, porque é só você quem está lidando com isso”, acrescentou o ex-número 1 do mundo, que conseguiu defender o título no ano seguinte e ainda venceu Wimbledon mais uma vez em 1989. Ao todo, ele conquistou seis títulos de Grand Slam e mais três ATP Finals.

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Whitney White
Whitney White
3 horas atrás

Ironicamente Carlos Alcaraz com apenas vinte e dois aninhos recentemente completados ja conseguiu igualar em sua ainda curta jornada a quantidade de Majors conquistados pela polemica lenda ao longo de sua vitoriosa carreira!!!

Marcos Roberto Veiga Cabral
Marcos Roberto Veiga Cabral
4 minutos atrás
Responder para  Whitney White

A concorrência nos anos 80 era muito superior, haviam muitos números 1. De 2023 pra cá, somente 2 disputam os maiores

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