Wawrinka é vice em challenger francês e não consegue recorde

Hugo Gaston superou Stan Wawrinka na final de Rennes (Foto: Benjamin Croizet/Open Blot Rennes)

Rennes (França) – O suíço Stan Wawrinka tinha a oportunidade de quebrar um recorde como o campeão mais velho de um torneio de nível challenger da ATP neste fim de semana. No entanto, foi superado na final de Rennes, em quadras duras e cobertas na França, pelo anfitrião Hugo Gaston, que marcou um duplo 6/4 no último domingo.

O francês, cabeça 1 do torneio, colocou fim ao sonho do ex-número 3 do mundo, que buscava superar a marca de Ivo Karlovic como o campeão mais velho da história do circuito challenger. Wawrinka, aos 40 anos, é agora o segundo mais velho a alcançar uma final nesse nível, atrás apenas do croata, que foi campeão em Calgary 2018 com 39 anos e sete meses e também finalista em Houston 2019 aos 40 anos e oito meses.

Vencedor de três Grand Slam, Wawrinka disputava a segunda final de challenger na temporada, depois de ter perdido no saibro de Aix-en-Provence, em maio, para o croata Borna Coric em jogo com 3h11 de duração. O suíço acumula agora 16 vitórias e 8 derrotas neste nível em 2025 e já se prepara para jogar novamente nesta semana, em Saint-Tropez. Ele também buscava seu primeiro título no piso duro desde o US Open de 2016.

“Parabenizo Hugo e sua equipe. Ele fez uma grande semana, foi mais forte, mereceu. Apesar da derrota, foi uma semana muito positiva, um sucesso. Estou tentando aproveitar ao máximo minha carreira, infelizmente estou ficando mais velho. Não é bom ter 40 anos, mas é sempre um prazer estar em quadra, viver as emoções e sentir o apoio do público. É uma das razões pelas quais continuo lutando”, afirmou.

Já Gaston conquistou seu quinto título de challenger, o primeiro em 2025, e interrompeu uma sequência de cinco derrotas seguidas em diferentes níveis. Durante a campanha, perdeu apenas um set e, com o resultado, ganhou 22 posições no ranking, subindo para o 106º lugar e mirando o retorno ao top 100. “Agradeço à minha equipe, estamos felizes de começar a colaboração com Tristan [Lamasine] com um título. É sempre uma alegria jogar aqui. A arena é incrível. Um grande obrigado aos fãs, jogar em um estádio cheio é maravilhoso”, comemorou o francês.

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Ronildo
Ronildo
3 meses atrás

Stan vai acabar conquistando este recorde. Foi um cara que fez a técnica e a habilidade superarem o primor físico na final de RG 2014.

Fábio S.
Fábio S.
3 meses atrás
Responder para  Ronildo

2014 AO 2015 RG 2016 USO

Zacarias Venâncio
Zacarias Venâncio
3 meses atrás

grande Wawrinka… em seu auge, formou um memorável Big 3 ao lado de Federer e Nadal, bem acima dos limitados Murray e Djokovic

Carlos Alberto Ribeiro da Silv
Carlos Alberto Ribeiro da Silv
3 meses atrás
Responder para  Zacarias Venâncio

Quem se recusa a usar os resultados como critério de avaliação de desempenho sempre cai em contradição e se mostra incoerente. O objetivo do tênis é, baseado em regras predeterminadas, que o competidor ganhe mais sets que o seu oponente. Pra justificar a sua afirmação, a meu ver incorreta, explica como o habilidoso Wawrinka conquistou menos títulos, chegou a menos finais e perdeu no histórico de confrontos diretos para o limitado Andy Murray. Explica também como os habilidosos Roger Federer e Rafael Nadal igualmente conquistaram menos títulos importantes, chegaram a menos finais e perderam no histórico de confrontos diretos para o limitado Novak Djokovic.

TULIO
TULIO
3 meses atrás

Me deu duas alegrias

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