Nova York (EUA) — O multicampeão de Grand Slam e ex-número 1 do mundo Bjorn Borg revela no último capítulo de seu próximo livro de memórias, intitulado “Heartbeats”, que foi diagnosticado com câncer de próstata “extremamente agressivo” e precisou passar por cirurgia em 2024. A informação foi divulgada pela agência norte-americana Associated Press.
“Não tenho nada agora”, garante o dono de 11 troféus de Slam, seis deles em Roland Garros e cinco em Wimbledon. “Mas a cada seis meses preciso me examinar. Todo o processo não é nada divertido”, disse Borg, que abriu mão nesta temporada de ser o capitão do time europeu da Laver Cup. “Estou ótimo e me sentindo muito bem”, garantiu ele, agora com 69 anos.
Borg foi um ícone do tênis nas décadas de 1970 e 80, com resultados extraordinários em qualquer tipo de piso, além do visual modernizado com cabelos muito compridos e barba mal feita. Também era conhecido por sua frieza e controle emocional, ganhando o apelido de “Iceborg”.
Mas em 1982, ainda com 26 anos, surpreendeu o circuito ao comunicar aposentadoria. Esse aliás é um dos temas que ele fala na nova autobiografia, encarando também seu problema com o uso de drogas, seus relacionamentos conturbados e o carinho com os filhos. A obra deve ser lançada na Grã-Bretanha em 18 de setembro.
Ele conta que contou com a ajuda da esposa Patricia para escrever o livro, num trabalho de quase três anos. “Passei por momentos difíceis, mas é um alívio para mim escrever este livro”. Diz ainda que o primeiro alerto para o problema na próstata veio com exames feitos no final de 2023.
Vida longa e abundante.
3º maior da história, abaixo apenas de Federer e Nadal.
Que Deus o abençoe.
Concordo em parte Zenóbio, pois acho que o Sampras tem lugar aí.
Porém , não posso te contestar, pois o Borg não é da minha época. Mas o Guga concorda contigo!
Sempre fui fã do Federer e demorei a perceber quando um outro chegou para ser o melhor de sempre: Novak.
Se já existe discussão de jogadores da mesma geração-BIG3 – o que dirá comparar gerações distintas. Eu coloco o BIG 3 independente de ordem de grandeza pois elevaram o patamar do tênis e a essência de querer mais sempre. Federer e Nadal pararam até acima do limite pois o corpo não suportava mais, assim como está acontecendo com o Djokovic.
Feliz em saber que ele está bem e curado (espero!). Esse tipo de câncer é o terror dos homens, prevenção sempre, a todos!
Uma pena ter parado tão cedo, era moleque e adorava assistir os confrontos dele com o Big Mac. Os anos 80 foram repletos de tenistas de alto nível (Lendl, McEnroe, Edberg, Wilander, Becker…), poderia ter ocorrido grandes jogos com o Ice Borg.