Shelton: “Nunca senti nada parecido, a dor é bem grande”

Nova York (EUA) – Uma das principais esperanças norte-americanas para encerrar o jejum dos donos da casa no US Open, Ben Shelton se despediu prematuramente do torneio ao abandonar a partida desta sexta-feira contra o francês Adrian Mannarino, quando o placar estava empatado em 2 sets a 2. A desistência do canhoto de 22 anos na terceira rodada foi um baque para o atleta.

Em entrevista coletiva, Shelton demonstrou a frustração com a eliminação e descrevendo a intensidade da dor no ombro esquerdo. “Muito alto [o nível de dor]. Eu nunca me retirei no meio de uma partida antes. Não sou um cara que desistiria se pudesse continuar”, lamentou.

“Normalmente, eu continuo jogando, independente do que seja. Sempre tento encontrar um jeito. Seja doença ou lesão, se eu puder ficar em quadra, eu fico. Nunca tinha sentido nada parecido antes”, completou o americano número 6 do mundo.

 

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Apesar disso, Shelton manteve a perspectiva positiva. “Tenho muito pelo que ser grato. Fui bem afortunado na minha vida. Um pequeno revés como este dói, mas há tantas coisas para ficar feliz, a forma como eu estava jogando, me movimentando em quadra, competindo. Vocês não vão me ver aqui reclamando de como as coisas estão ruins, com o verão que tive e as coisas que consegui fazer neste esporte em tão pouco tempo”, concluiu.

Sobre os próximos passos para tratar a lesão, Shelton disse que deverá passar por exames nos próximos dias e revelou como foram os primeiros cuidados ainda em quadra. “O ombro é obviamente complexo. É difícil saber. Basicamente só tentamos aliviar a dor e ver se eu conseguia jogar, e isso foi o máximo que fizemos”, se limitou a dizer.