Nova York (EUA) – Adversária de Beatriz Haddad Maia na terceira rodada do US Open, Maria Sakkari tenta recuperar a confiança após retomada da parceria com seu antigo treinador, o britânico Tom Hill. Eles trabalharam juntos por seis anos, de 2018 até o ano passado e a grega chegou a ser número 3 do mundo. Após 14 meses de afastamento, recomeçaram o trabalho na temporada de saibro.
Bia venceu todos os quatro jogos que fez contra Sakkari, sendo três deles quando a grega estava no top 10 entre 2022 e o ano passado. O reencontro acontece neste sábado, na sessão noturna do Louis Armstrong Stadium. A rodada começa às 20h (de Brasília) com a partida entre Alexander Zverev e Félix Auger-Aliassime. A brasileira e a grega duelam na sequência.
“Sabemos o quanto somos confiantes um com o outro. Acreditamos que nosso trabalho em conjunto é único. Nosso relacionamento é único. Ele é como um irmão para mim”, disse Sakkari durante o WTA 1000 de Madri, em maio, quando anunciou a volta da parceria com Hill. “Dentro e fora de quadra, sinto que queremos as mesmas coisas. Queremos que eu volte a ser quem eu era e conquiste mais coisas do que conquistei no passado”.
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A grega de 30 anos aparece atualmente apenas no 64º lugar do ranking. Ela terminou a temporada passada mais cedo, logo depois do US Open, para tratar de lesão no ombro. Ela diz que a posição atual no ranking não é motivo de preocupação. “Eu nem olho, pouco importa se sou a número 60 ou 65. A única preocupação é saber se vou entrar nos torneios”, afirmou em Nova York.
Vitórias expressivas na temporada
Em 2025, Sakkari já venceu duas tenistas do top 20, Jasmine Paolini em Madri e Emma Navarro em Washington, torneio onde fez boa campanha até as quartas de final. “Sinto que meu jogo está de volta aos trilhos. Obviamente, se eu quiser vencer essas jogadoras, não importa a rodada, preciso jogar ainda melhor. Sei como elas se sentem jogando comigo, porque já passei por isso. Posso ter um número grande ao lado do meu nome, mas sei que elas me respeitam como jogadora”.
Sakkari teve três técnicos diferentes antes de voltar a trabalhar com Hill. Ela testou parcerias com David Witt, Sergi Bruguera e depois com Raemon Sluiter, que deixou a equipe por razões pessoais. Já seu antigo treinador estava com a norte-americana Peyton Stearns no ano passado. “Ele acredita em mim como ninguém. E sinto que era para ser, porque quando ele parou com Peyton, eu estava procurando um treinador, porque Raemon, por motivos pessoais e com muito respeito, não queria mais fazer esse trabalho. Sinto, então, que era para ser assim”.
Durante a campanha em Washington, a grega falou em coletiva de imprensa sobre o processo de recuperação da lesão e se sente pronta para a sequência da temporada. “Trabalhei duro nos últimos 8 ou 9 meses, depois de me recuperar da minha lesão no ano passado. Eu sabia que ia começar a melhorar em algum momento. Ainda não cheguei onde eu queria, mas é um bom começo. Estou muito feliz por poder jogar um bom tênis. A quadra dura é a minha melhor superfície. Sinto que estou recarregada e pronto para ter o calendário cheio”.
Nas duas primeiras rodadas do US Open, Sakkari não perdeu sets contra a alemã Tatjana Maria e a húngara Anna Bondar. Ela já foi semifinalista do torneio em 2021. Bia tem como melhor resultado em Nova York as quartas de final do ano passado.
Qualquer resultado é possível!
A bela grega realmente está em progresso…
VQV Bia!