Nova York (EUA) – Pela segunda rodada consecutiva, Emma Raducanu sobrou e marcou uma vitória cedendo apenas três games para alcançar a terceira fase do US Open. Nesta quarta-feira, sua vítima foi a indonésia Janice Tjen, vinda do qualificatório, por 6/2 e 6/1, em apenas 61 minutos.
Na conversa com os jornalistas após o jogo, a britânica disse estar bastante satisfeita o próprio desempenho. “Em quadra, senti que minha adversária estava jogando muito bem. Ela é muito perigosa e qualquer bola que eu colocasse no meio da quadra seria punida. Estou muito contente com a forma como continuei ditando os pontos e não deixei ela colocar o pé na quadra com frequência. Eu estava em alerta total jogando hoje”, analisou.
O saque também foi um ponto alto do confronto para Raducanu, que venceu 72% dos pontos disputados em seu serviço, disparou oito aces e salvou todos os três break-points que enfrentou. “Sempre me ajuda quando estou sacando bem. Isso se infiltra no resto do meu jogo. Acho que hoje consegui ter um bom dia de saque, então estou muito contente com isso”.
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Sobre um leve desconforto nas costas durante o segundo set, a jogadora tranquilizou e disse que não foi nada demais. “Eu só tive um pouco de rigidez no segundo set. Estou feliz que isso não me afetou muito e ainda consegui competir, desempenhar bem e continuar sacando e devolvendo bem”, disse.
Ainda sobre a parte física, a campeã do US Open em 2021 falou sobre os cuidados para prevenir lesões e entende que hoje dá mais atenção a isso. “Fazer as coisas certas fora da quadra, preparar bem, aquecer, fazer tudo profissionalmente, melhorei nisso. Também coloquei mais carga no meu corpo, então quando jogo partidas duras, meu corpo não fica tão impactado. Semanas e meses acumulando essa carga ajudaram a me mante, na maior parte, livre de lesões.”
Duelo com Rybakina na próxima fase
Na terceira rodada, Emma Raducanu terá pela frente um confronto de campeãs de Grand Slam com Elena Rybakina. Vencedora de Wimbledon em 2022, a cazaque levou a melhor na única vez que elas se enfrentaram, no piso duro de Sydney, há três temporadas. Naquela ocasião, ela perdeu apenas um game para a rival.
De olho na partida da próxima sexta-feira contra a atual número 10 do mundo, Raducanu afirma que ainda não se sente no mesmo nível das jogadoras do topo do ranking. “Quero ver como meu jogo se adapta contra adversárias desse nível. Ainda acho que tenho um longo caminho, mas tenho dado passos para me aproximar e reduzir essa diferença. A Elena é uma adversária diferente e venceu Aryna [Sabalenka] em Cincinnati em sets diretos. Vai ser uma partida difícil.”
Raducanu é número 1 das redes sociais, no mundo real no máximo top 30
Ninguém ganha um US Open na sorte. Não existe loteria no esporte profissional.
Ainda bem que ela tem consciência dos seus limites e está trabalhando pra melhorar. Isso é o mais importante.
Acho que tecnicamente está entre as três melhores do mundo, mas perde no aspecto físico para as três melhores do ranking atual. Mas melhorando a força física vai estar entre as melhores.