Nova York (EUA) – O sérvio Novak Djokovic demorou para achar o melhor ritmo, mas manteve a incrível façanha de jamais ter perdido antes da terceira rodada do US Open em 19 participações desde a estreia em 2005. Para isso, superou início lento e marcou virada de 6/7 (5-7), 6/3, 6/3 e 6/1 sobre o norte-americano Zachary Svajda, 16 anos mais jovem e atual 145º do ranking.
Com mais um triunfo no estádio Arthur Ashe, Djokovic é agora o tenista com maior número de vitórias em Grand Slam sobre a quadra dura, igualando-se às 191 do suíço Roger Federer. Os dois também são os únicos até agora com 19 presenças na terceira rodada de Flushing Meadows, mas no geral dos Slam o sérvio ultrapassa Federer, com 75 a 74.
O sérvio também nunca perdeu para um jogador da casa no US Open, com 15 vitórias, e amplia seu recorde de triunfos gerais em Slam para 394. Nesta temporada, com o título isolado de Genebra, que foi o histórico 100ª de sua carreira, ele venceu 28 dos 37 jogos disputados.
Seu adversário de sexta-feira sairá do duelo entre o canhoto britânico Cameron Norrie e o argentino Francisco Comesana. Djokovic venceu todas as seis partidas feitas contra Norrie, duas delas neste ano, em Genebra e Roland Garros, e jamais enfrentou o argentino.
Crescimento paulatino
Vindo de uma estreia em que mostrou certas limitações físicas, Djokovic trocou o uniforme preto por roupas claras e fez um primeiro set fora de seus padrões. Mostrava certa dificuldade em se deslocar pela quadra e cometia erros seguidos. Por sorte, o saque esteve afiado e isso o levou ao tiebreak, onde o pouco experiente adversário, que precisou disputar o qualificatório, conseguiu uma vantagem mínima.
O tetracampeão do US Open, no entanto, optou por jogar de forma mais agressiva a partir do segundo set e pouco a pouco a movimentação melhorou. Conseguiu a quebra no sexto game e aí foi a vez de Svajda mostrar perda de intensidade. Ao final do set, o norte-americano pediu atendimento para a coxa esquerda.
O terceiro set se mostrou decisivo. Djokovic novamente não começou bem, com pouca precisão nos golpes, e viu Svajda obter quebra e abrir 3/1. Mas o norte-americano cometeu um erro incrível no 30-30, permitiu a reação e daí em diante o sérvio foi muito superior na partida, vencendo oito games consecutivos até 3/0 na quarta série.
Djoko então já trabalhava muito melhor no fundo de quadra e fazia o adversário se mexer o tempo todo, além de conseguir devoluções bem mais profundas, o que lhe deu mais uma quebra no sexto game. A estatística final mostrou 15 aces a favor do sérvio. que contou com 60% de acerto do primeiro saque e 82% de pontos vencidos com ele, totalizando 47 winners e apenas 25 erros não forçados.
O garoto aprendeu cedo sobre a frase:
“Primeiro ele te tira as pernas, depois a alma” .
Muito bom ver o Courier comentando na Disney. Manja muito!
Quanto ao jogo, Djoko cometeu muitos erros no primeiro set e deu sorte de o americano perder o ótimo serviço a partir do terceiro com seus problemas físicos. Poderia ter sido mais duro, mas ainda bem que não foi.
A parte boa é que foi uma saraivada de smashes absurdos, incluindo o do match point, à la Sampras.
Par quem reclamou que o Nole estava sendo protegido pela organização do torneio, jogando só no final da programação, para ter as condições de temperatura e umidade mais favoráveis, está aí uma prova das condições atuais dele. Enfrentou um adversário 16 anos mais novo, perdeu o primeiro set no tiebreak e dominou os demais sets. E continua batendo recordes secundários. Idemo Nole!
Rumo ao 25º Majors, força Djokovic.
Djokovic não aguenta não, está sempre exausto
Não chega nem na semifinal
Meu Deus! Jogo duro no início. Djokovic oscilando. Ganhou o segundo mas pra mim não convenceu, até a dupla falta no terceiro set em 3 para o americano e 1 pra Nole, Daí em diante Djoko voltou , se superou e atropelou Idemo Champion.
Assisti o primeiro set, achei que ele ia precisar ativar a carta da contusão, mas no fim não precisou talvez só quando pegar Sinner/Alcaraz mesmo
Ele emprestou ao americano que pediu atendimento e partiu para uma quebra de serviço em seguida.
Mas, eu não queria comentar sobre o migué do Svajda.
Só a idade avançada mesmo pra superar o Nole. Tecnicamente ele é muito diferente. Enquanto ainda quiser jogar e se dedicar ao esporte, vai continuar fazendo frente a garotos como Tien e Svajda. Manter-se no top 10 parece um mero detalhe para o sérvio, tamanha “facilidade”.
Ainda tenho minhas dúvidas se ele aguenta duas semanas em altíssimo nível e com o físico em dia, mas na parte técnica me parece bem.
Boa partida do Djoko, apesar da idade está muito acima dos jovens jogadores. Deve chegar às quartas de final tranquilamente.
Teve trabalho com o 145 do ranking. É a idade que chega p todos.
Trabalho em apenas 1 set e no primeiro.
Mas 47 winners, com 15 aces e apenas 25 erros (maioria no set 1), vencendo três sets em sequência por 6×3, 6×3 e 6×1 não são necessariamente muito trabalho.
1 tie break é set perdido é bastante trabalho, ainda mais na idade dele. Esse tiebrak rendeu 1h02 min adicionados a rodagem nele nesse torneio, que vai fazer falta nos projetos jogos.
Sem dúvida, para nenhum tenista, de qualquer idade, um set perdido é muita coisa perdida. A própria palavra define isso.
Mas eu quis dizer sobre uma avaliação do jogo como um todo, Em momento algum, depois desse set, viu-se qualquer indicio de derrota.
GOAT dourado vacilou no primeiro set, especialmente no primeiro game, ao não aproveitar as quebras e deixou um adversário que era pra ser de jogo-treino crescer. Não devia ter ido a tie-break e muito menos perder set deste pangaré, mas ao menos depois botou o jogo dentro da normalidade.
Bora, Comedor de Fígados, chegar no mínimo a semi para ano que vem bater 100 vitórias em todos os torneios do Grand Slam.
Afonsão, creio que o GOATaço deva encerrar a carreira no Australian Open, independentemente do que atingir no USO. Neste Slam, infelizmente não atingirá a marca centenária, muito por conta de ter perdido as edições de 2017 e 2022.
Meu amigo Paulo Almeida, você tem uma boa chance de estar certo. Nosso GOAT queria o 25º, mas viu que contra Sinner não dá, perdeu nos três pisos em sets diretos. Então ele não teria mais um motivo bom o suficiente para seguir com tanto sacrifício pelo esporte, pois só lhe restariam os recordes secundários.
O sonho de disputar outra medalha olímpica infelizmente terá que seguir como sonho, a aposentadoria vem antes. Dito isso, eu acho mais provável ela ocorrer em Wimbledon, que é o torneio favorito dele, do que no AO, onde é o maior campeão.
Problema é só esses 6 meses entre um e outro, pois o corpo dele está cada vez mais dando sinais de esgotamento nos pontos e jogos longos, então realmente pode ser que ele prefira o AO logo pra ir curtir a vida.
Quanto ao US Open, além de 2017 e 2022, lembre de 2020 também, quando deu o azar de no início do torneio acertar a escandalosa e ultrassensível juíza de linha…
Na verdade perdeu por 3×1 no AO 2024.
Pois é, muito tempo de distância entre AO e Wimbledon. Acho que fica em Melbourne mesmo.
Além de 2020, em 2019 também abandonou por lesão no ombro contra o Wawrinka nas oitavas e em 2024 caiu pro Popyrin. E pensar que ele tinha feito pelo menos semifinal de 2007 a 2016, ou seja, 10 anos seguidos!
Outra opção seria jogar praticamente só os Slams e ver como se sai, podendo esperar contar com a sorte de acontecer algo com Sinner (passar mal como com Boi Miúra Jr., sofrer uma zebra como quase sofreu com Saint Grigor, ter lesão, ser suspenso etc).
Não me parece, contudo, o perfil dele. Fora que o corpo só irá cobrar cada vez mais e mais…
Eu não acredito que ele encerrá no Australian Open, nem em 2026 nem em qualquer outro ano.
Minha tese: esse evento, mesmo sendo onde ele é o maior vencedor, acontece em janeiro e é o primeiro GS do ano.
Se ele planejar um calendário de despedida, vai acontecer nos EUA, para fechar o ano e a carreira.
O jovem americano jogou bem, enquanto tinha bambu, tinha flecha, assim como o Tien, não aguentou (poucos comentaram, Tien acabou o jogo contra o sérvio…puxando a perna).
Svajda estava bastante desgastado no final, falta rodagem para os jovens, que vivem o dilema, não conseguem ranking para jogar os slam (aqueles que conseguem, pegam adversários duros no início dos torneios), com isso não conseguem adquirir experiência (física) para vencer.
Djokovic foi mais do mesmo, não é sombra de quem já foi, deve “sofrer” muito ainda no USOpen, hoje sofreu contra o 145 do mundo.
Claudinho, você preferiu secar o Djoko do que ver o jogo do João Fonseca? Eu tenho a justificativa de torcedor, mas você tem o sérvio na mente mesmo depois de tantos estragos.
Rsrs, abs!
Olá, Paulinho, não é nada disso, gosto muito do estilo do Svajda…rs
(Enquanto digito, tento pegar informação sobre o glorioso Svajda…rs)
Mais um recorde do “interminável” Djokovic! A ‘sinfonia do tênis”, continua embalando os torneios de tênis, com todas as claves, aces e winners! É tão diferenciado, que se resguarda até decidir ganhar o jogo! É simplesmente inigualável! Doa a quem doer.
Já ganhou tudo que era preciso, vários recordes, etc e tal. Mas tem que saber a hora de parar. Perder um set para um jogador 145º do ranking mostra isso
Enquanto se ganha, se torna convicto de qual é realmente sua hora de parar.
Jamais vi alguém decidir parar porque perdeu um set e passeou nos três em diante.
Os anti-Djokovic parecem meio perdidos, não sabem se criticam os adversários do Nole, os organizadores do torneio, ou simplesmente secam o GOAT. Acredito que todos os fãs do Djoko têm consciência dos seus limites atuais e que ele está abaixo do Sinner e Alcaraz no momento. Mas ninguém ganha de véspera. Os dois astros da nova geração terão que confirmar o favoritismo dentro de quadra. Então, os que estão sobrevivendo no torneio terão as suas chances. Vamos ver como será o jogo contra o Norrie na próxima rodada. Idemo, Nole!!!
Olá Carlão…
Os anti faltaram, enquanto o Fonseca tem uma centena de comentários, o “GOAT” amarga (até o momento) 25 comentários (fundo do poço), (metade deles foi feito por vc, o Afonsinho e Paulo Almeida, segue a procissão).
Como não sou de deixar amigo na rua da amargura… colaborei com três comentários, mesmo sabendo da irrelevância do momento.
Para mim, torcedor do sérvio, preferiria 0 comentário, com uma vitória, que os 158 (li todos) sobre a derrota do JF. E notaste que na vitória da primeira rodada, foram menos?
Quem quer ir ao velório do gigante, analisa até esse tipo de evento agora.
Está ficando feio.
Eu não sabia que vc é torcedor do sérvio…
Estou chocado com a revelação (quando vc se expõe assim, caro Fabriciano, deixando a vulnerabilidade emocional tao pública, é algo que me emociona, enquanto teclo, caiu uma lágrima).
Gostei da parte onde vc escreve que leu os 150 comentários da reportagem do jogo do Fonseca, importante ficar alerta, vai que alguém tente macular a imagem de Novak Djokovic, vc estará a postos, como um Dom “Caixote” dos Bálcãs.
Abs
Ohh, coitada da minha vulnerabilidade emocional. Agora é pública!