Cincinnati (EUA) – A participação brasileira no Masters 1000 de Cincinnati chegou ao fim nesta quinta-feira com a derrota de Marcelo Melo na segunda rodada de duplas. Melo e o o alemão Alexander Zverev foram superados pelo salvadorenho Marcelo Arevalo e o croata Mate Pavic, principais cabeças de chave e líderes do ranking, por 6/2 e 7/6 (7-3).
O resultado é fundamental para Arevalo e Pavic, que defendem a liderança do ranking de duplas da ATP nesta semana em Cincinnati e precisam do título para tentar manter a posição. Eles são perseguidos de perto pela parceria britânica de Lloyd Glasspool e Julian Cash, recentes campeões de Wimbledon e do Masters 1000 de Toronto.
O primeiro set da partida foi dominado por Areavlo e Pavic, que conseguiram duas quebras e não enfrentaram break-points. Já a segunda parcial foi inteiramente sem quebras, com os principais favoritos vencendo dois pontos nas devoluções durante o tiebreak.
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“A gente jogou até bem, mas eles jogaram muito finos, especialmente nos pontos importantes. Todo entrosamento que a dupla número 1 do mundo tem acabou fazendo a diferença. É assim mesmo”, explicou Melo após a partida. “Muito detalhe e mais uma vez caiu para o lado deles. Já tinhamos jogado duas vezes antes e vencido uma em Monte Carlo. Mas, hoje, eles também sacaram muito bem, o que dificultou nossas devoluções”, acrescentou o mineiro.
Arevalo e Pavic enfrentam britânicos
Os adversários de Arevalo e Pavic nas quartas de final serão os britânicos Joe Salisbury e Neal Skupski, cabeças 5 do torneio e finalistas no Canadá, que venceram o francês Sadio Doumbia e o norte-americano Brandon Nakashima por 6/4 e 7/6 (7-3). Salisbury e Skupski já haviam vencido o brasileiro Fernando Romboli e o australiano John-Patrick Smith na estreia por 7/6 (7-3) e 6/2.
Ex-número 1 de duplas, Melo está com 41 anos e ocupa o 62º lugar no ranking entre os especialistas na modalidade. Ele já foi campeão de Cincinnati em 2016, ao lado do croata Ivan Dodig. Na temporada, o mineiro conquistou o Rio Open, em parceria brasileira com o gaúcho Rafael Matos.