Toronto (Canadá) – Campeão pela primeira vez de um Masters 1000, batendo o russo Karen Khachanov na final de Toronto na última quinta-feira, o norte-americano Ben Shelton sai do torneio feliz não apenas pelo título, mas pelo desempenho que mostrou durante a competição, destacando sua consistência e resiliência no decorrer da disputa.
“Sinto que foi uma campanha perfeita para mim esta semana. Muitas partidas disputadas, partidas longas, mostrei um dos melhores tênis que já joguei este ano. E terminar a semana do jeito que terminei, especialmente com o adversário que tive hoje e a forma como ele estava jogando. Eu não poderia estar mais feliz”, comemorou Shelton.
Assim como ele, o italiano Jannik Sinner conquistou seu primeiro grande título em Toronto, mas o norte-americano prefere contornar as comparações diretas. “Acho que cada um tem um caminho diferente. A história de cada um é escrita de uma forma diferente. Eu meio que fiz do meu jeito”, observou o tenista de 22 anos.
“Há muitos caras em quem se espelhar, simplesmente por serem tão jovens quando se destacaram e tiveram tanto sucesso em grandes torneios. Espero que esta semana me dê um empurrãozinho e me torne mais consistente com o tipo de tênis que quero jogar”, afirmou o norte-americano.
Perguntado sobre o que espera tirar do torneio, Shelton reforçou um pouco o que havia falado anteriormente. “Ser tão consistente quanto fui esta semana. Acho que quanto mais oportunidades você tiver, quanto mais vezes você se colocar na posição de jogar contra os melhores jogadores do mundo, você só vai melhorar”, observou.
Importância do pai e treinador
Assim como muitos, Ben é um dos casos de tenistas treinados pelo pai. No discurso em quadra, ele fez questão de enaltecer a figura de Bryan Shelton e reforçou os elogios na coletiva. “Ele me conhece muito bem, não adoça as coisas e é honesto. Nos damos bem porque respeito a carreira que teve como jogador, respeito-o como treinador e como meu pai”, afirmou.
“Ele me respeita da mesma forma. Ele tem uma ótima mentalidade para o tênis e respeita a minha mentalidade e a minha independência, sabendo que pode me deixar ir nos grandes momentos e simplesmente me deixar fazer o meu jogo. Mas ele faz um ótimo trabalho injetando pequenos detalhes ao longo da partida que me ajudam”, acrescentou o tenista.
joga demais o Shelton, tem tudo para formar um novo Big 3 ao lado de Sinner e Alcaraz
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Shelton assumiu o número 6 do mundo, seu melhor ranking da carreira, igualando o melhor ranking dos americanos Eliot Teltscher e Aaron Krickstein. Também é o 1º tenista do mundo da geração 2002 a vencer um Master1000. A atualização do ranking também mostrou o melhor ranking do Alejandro Fokina, agora 18 do mundo, igualando o melhor ranking do Francisco Clavet, e também a entrada no TOP20 para o australiano Alexei Popyrin, o 23º australiano na história no TOP20 de simples masculino, agora 19 do mundo, igualando o melhor ranking dos australianos Todd Woodbridge, Mark Woodforde e Jason Stoltenberg.
Se jogar c um pouquinho mais de concentração e menos firulas em alguns momentos pode sim se tornar top 3. Já outra coisa q não concordo é os debates entre jogadores e treinadores. Eles estão cada vez mais acintosos e longos, parece uma mesa redonda uma conferência, treinador preparador fisio jogador todo mundo dizendo oq o cara vai fazer no próximo ponto. Ridículo. Shelton, alcaraz entre outros. Tá feio.
Apesar de ser canhoto, Sheldon lembra muito João Fonseca, tem dificuldade (ainda) no backhand (irregular), um forehand poderoso, ótimo saque.
Shelton se movimenta melhor, apesar de ser mais alto (5 cm) e mais pesado (7 kg).